Cap.13: My Dark Reality

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P.O.V Angel 08:04 a.m.

Era um domingo de manhã e eu já estava acordada, deitada entre meus lençóis macios e cheirosos, mas com o pensamento a mil aquela hora da manhã.

O Justin havia me beijado na noite anterior e não foi só uma vez, foi várias vezes. Ele estava animado e não queria me deixar vir embora. Eu levei em conta o excesso de vinho que ele havia consumido e por causa disso ficou tão eufórico.

Mas isso não foi tudo, a noite passada e o que aconteceu estavam juntos gravados em minha mente. A cena dele me beijando, de suas mãos passeando pela minha cintura, pernas e quadril não se distinguir da minha cabeça. Acho que estava pirando.

Às 08hrs da manhã me preparei e desci as escadas, vendo o Carl na sala tomando seu café enquanto lia seu jornal do dia.

— Oi, pai.

— Oi, filha. Bom dia. Nem vi a hora que chegou.

— Desculpa, cheguei tarde. Houve outra festa na casa do Justin e eu fiquei um pouco lá.

— Deveria ter me ligado. Fiquei preocupado.

— Desculpa... Não vai mais acontecer.

— Sem problemas, pode sair e se divertir, posso imaginar o quanto o término com o Matt possa ter mexido com você e saí com novas pessoas pode ser bom. — Forcei um sorriso e ele enrugou a testa. — Você parece meia triste.

— É só preguiça mesmo. — Menti e ele riu, quando mudou o semblante parecendo lembrar de algo.

— Sim, filha, saiu no jornal que o carro que acidentou o moço naquele dia perto do Fried veio da Alemanha. — Enruguei a testa e gesticulei negando.

— Da Alemanha?

— Sim, a placa era de lá. Apesar de não terem encontrado ninguém ou digitais a placa é da Alemanha.

— Nossa, é estranho. A polícia descobriu?

— Sim, o carro foi encontrado num ferro velho feito sucata. Destruíram o carro, mas deixaram uma pista. — Suspirei profundo e pensei no cara que tava me seguindo.

— Ele me seguiu desde a escola... — Chamei sua atenção e ele enrugou a testa.

— Quem?

— O cara que foi morto. Ele me seguiu desde a escola e quando parei no Fried pra comer ele me seguiu também. Falou umas coisas que não entendi, perguntou o meu nome e depois disse que sabia o meu nome verdadeiro. Foi uma confusão, mas ele não chegou a falar. — Quando terminei de falar vi o Carl com uma expressão pálida e aparentemente muito nervoso.

— Ele disse que sabia o seu nome verdadeiro?

— Sim.

— Chegou a lhe dizer?

— Não, no exato momento o carro surgiu e o arrebentou. — Ele passou a mão na boca, nervoso e fiquei assustada. — Tudo bem pai?

— Sim, sim. Vou cuidar no almoço. — Se levantou e se retirou, me deixando sozinha.

Suspirei, passando as mãos na cabeça e fiquei de pé, me aproximando da janela de vidro da sala e olhei pra rua logo a frente.

Meu pensamento focou nele... Trazendo junto fortes batimentos cardíacos disparados dentro do meu peito, me fazendo engolir em seco enquanto pensava desesperadamente no que aconteceu ontem à noite.

A pergunta que meu subconsciente me fazia sem parar era: eu estava me apaixonando por aquele homem? Ou tudo não passava de uma confusão porque eu tenho estado carente devido a situação que me encontrei há algumas semanas e ele estava lá pra mim?

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