P.O.V Justin Bieber 07:14 a.m.
Não havia conseguido dormir direito com o pensamento do Chaz e Jack terem ido pra Georgia e ainda não terem entrado em contato comigo. Estava começando a achar que outra merda será adicionada na lista das coisas que vai foder comigo nos próximos dias.
O problema era a droga do Matt. Porra do caralho, a família transferiu ele pra uma clínica na Georgia pra não deixá-lo morrer já que aqui na cidade não tinha recursos pra isso. Acertei dois tiros no filho da puta, um na barriga e outro na perna.
Os rapazes foram atrás pra tentar fazer alguma coisa e que aquele maldito filho da puta não foda comigo mais ainda. O Jeremy é capaz de me matar.
Era 7hrs da manhã e eu já tinha cheirado uma carreira de cocaína inteira devido ao nervosismo e preocupação. Preocupação com a Angel e pelo o que ela vai achar quando souber a gravidade da situação. Por mim ele que se foda, mas ela não pensa assim.
Passei as mãos nos cabelos e tomei outra dose de whisky quando vi o Jeremy entrando no escritório, arregalando os olhos ao me ver.
— Bebendo em plena 7hrs da manhã?
— Sim, é proibido?
— Não, mas quero lembrar que você ainda tá de castigo. — Rolo os olhos e cruzo os braços. — E que você precisa ir a escola, não é certo muito menos normal você chegar lá com cheiro de álcool. Olha o seu nariz, está vermelho de tanto que cheirou. Pelo amor de Deus, Justin. — Ele me repreendeu e travei o maxilar. — Você tá comigo... Tá aqui em casa. Não tem necessidade alguma de continuar usando essas porcarias. — Suspirei e passei as mãos no rosto. — O que aconteceu? Você tá com problemas?
— Eu acho que matei o Matt. — Respondi e ele arregalou os olhos.
— O que? — Perguntou, incrédulo. — Matou o M-Matt? Filho do meu amigo Max?
— Sim, filho do seu amigo Max. — Ele engoliu em seco e passou uma mão na cabeça.
— Por quê?
— Ele bateu na Angel. — Em seguida enrugou a testa. — Teve outras vezes que ele a agrediu fisicamente e verbalmente, mas dessa vez eu não deixei barato. Acabei com a raça dele.
— Ela sabe disso?
— Estava comigo. — Ele negou a cabeça e em seguida passou uma mão na mesma. — Mas ele não morreu, infelizmente. Os pais dele o transferiram para a Georgia. Mandei o Chaz e Jack irem pra tentar limpar a sujeira que fiz.
— O que?
— Isso mesmo. — O Jeremy estava incrédulo ainda e confesso que tava sem paciência pra drama. Precisava ir pra escola. — Vou indo nessa. — Saí do escritório e subi as escadas.
Tomei um banho um pouco demorado e escovei os dentes novamente, pela terceira vez no caso, pois pensei nisso que ele me falou. Sobre chegar na escola com cheiro de álcool.
Desci pronto e peguei minhas chaves no aparador perto da porta, saindo em seguida e fui pra garagem, vendo meus carros e decidir ir na minha SW4 branca.
Arranquei o carro de casa e fui pra casa da Angel voando. Precisava vê-la pra saber como está ou se já sabe da quase morte do Matt.
Parei em frente a casa dela e havia alguns homens no lado de fora na construção do muro que o pai dela havia mando fazer.
Desci e me aproximei da casa, vendo a porta aberta e ouvi vozes na sala. Era ela e o Carl conversando perto da TV. Dei um pigarro, chamando a atenção de ambos e ela sorriu assim que me viu.

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Last Chance
FanfictionApós o assalto ao banco central de Los Angeles não ter sido um sucesso, Justin e a sua máfia criminosa quase tem a cara estampada no maior jornal do mundo o The New York Times. Com isso, todos os membros da equipe tentam um refúgio de proteção em At...