Isaac Hanson tinha uma carreira musical sólida e próspera, mas sentia-se incompleto. Até olhar nos olhos de Johnny, um pequeno fã, de 8 anos, que vive uma aventura para tentar descobrir como ser um músico de sucesso, assim como seus ídolos, os Hanso...
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Com o coração aquecido por ter passado a tarde com um dos seus ídolos e ter sido tratado com carinho por Isaac, Johnny estava com toda a energia para esperar sua tia chegar do trabalho.
- Oi, baby! - anuncia sua tia.
A mulher entra pela porta do cômodo mal iluminado por duas lâmpadas no teto. Deixa sua bolsa no cabide e o sobretudo também, sendo surpreendida pelo sorriso do sobrinho que a essa hora, costuma estar com sono e pronto para dormir.
- Tia! - Gritou feliz correndo em direção a ela, lhe dando um abraço apertado. - Nossa! Demorou hoje. Eu não aguentava mais esperar.
- Não, guri! Cheguei na mesma hora de sempre. Talvez o tempo tenha passado mais devagar pra você.
- Até que passou rápido demais. - Pensou ele lembrando-se do passeio.
- Que boneco é esse, Johnny? - Falou indo até a cama, segurando o boneco, observando se tratar de um brinquedo novo.
- É o Woody.
- Eu sei que é o Woody, mas quem te deu? – Falou puxando a cordinha na costa do boneco. - Que legal!
- Tem uma cobra na minha bota! - Exclamou o brinquedo e os dois riram.
- Foi o Isaac Hanson- Falou sorrindo. Mas ele parou de rir quando a tia virou abruptamente para olhá-lo e ficou séria de repente.
- Johnny, você foi atrás dele de novo? Eu não estou acreditando nisso!
- Não, não! Ele veio aqui. O Ike veio até aqui. - Disse assustado.
- O Hanson veio aqui? E te deu isso? - mostrou o boneco que agora não parecia mais legal para ela.
- Sim, ele veio... eee...Também me deu todas aquelas coisas. - Falou apontando algumas sacolas e caixas de sapatos no pequeno sofá de dois lugares.
Porém o medo de irritar Isis fez Johnny pensar se deveria contar a verdade ou não. No entanto, havia prometido não mentir mais então, saiu falando a verdade sobre o encontro.
- O Isaac veio aqui e pediu para a senhora Mendonça me liberar para passear com ele. Nós fomos ao cemitério ver a mamãe, depois ao shopping. Nós jogamos videogame lá e ele comprou essas coisas, o boneco e um presente pra você. Olha, tá aqui! - Caminhou até ela, lhe entregando a sacolinha. - Daí, comemos e ele me trouxe pra casa. Eu já tomei banho, ja fiz a lição, li meu livro e já escovei os dentes. Aqui ó... aaaaa. - abriu a boca para ela ver, na tentativa de se defender.
Isis analisou olhando para as sacolas e percebeu que eram de lojas de marcas e as caixas de sapatos também. Então abriu a sacolinha e tirou um bracelete prateado com algumas pedras cravadas. Muito bonito por sinal, mas ela nem admirou a beleza da semijóia, pois parecia inconformada com a história que ouviu.
- Ah, mas essa velha vai ouvir! Como ele achou nossa casa? Isso é um absurdo!
- Ele seguiu a gente. Disse que viu você e eu na rua e veio seguindo a gente. E assim, achou nosso endereço. Tia, não briga com a senhora Mendonça, não. Ela vai ficar pegando no nosso pé. E não fica brava com o Ike também. Ele cuidou de mim, foi tudo bem no passeio. Eu me diverti muito e ele me prometeu que vem me visitar mais vezes quando estiver de folga. Disse que vai me dar ingressos para o show no Cain's Ballroom e que vai me dar um teclado. Então... não fizemos nada de errado.