Jantar de natal (Parte 3)

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Solyana pov.

– No escritório comigo, agora Oliveira! – minha sogrinha falou, as duas se levantaram e foram entre cochichos para uma sala, fechando a porta.

Deu pra ser ouvido um "Não devia ter feito isso" e outro "Nem são tantas pessoas amor", acho que depois elas se lembraram e começaram a falar mais baixo.

– Vamos pro meu quarto linda? – Jas falou ao meu lado, eu apenas concordei e a acompanhei – Não liga pra discussão das minhas mães, elas vão acabar se entendendo com sexo e amanhã vai estar as famílias e amigos de ambas.

– Por isso tá me levando pra cima? – pedi dando uma leve risada.

– Isso... e também porque se ficassemos lá em baixo Enzo me faria lavar a louça, assim é ele que tem que fazer isso.

– Namorada esperta... – falei depositando um beijo em sua bochecha.

Entramos no quarto e eu fui logo no banheiro me trocar, peguei meu pijama confortável e curto. Provocar não faz mal. Jasmine apenas me olhou sorrindo e negando com a cabeça, ela entrou no banheiro e também não demorou pra aparecer com uma calça moletom e um top preto.

– Quer ver um filme? – pediu olhando pra mim, antes de concordar ela me interrompeu – Não, espera... podemos fazer coisa melhor. – e assim ela saiu do quarto sem dizer mais nada.

Jasmine pov.

Saí do meu quarto indo no de Enzo, peguei o que queria e voltei rapidinho, ele nem iria notar a falta daquilo... Entrei no meu quarto de novo e dessa vez tranquei a porta.

– Você vai dançar pra mim? – Sol me pediu.

– Primeiro: você que vai dançar pra mim. E segundo: dependendo de como for sua dança eu descido se vai gozar hoje.

– Tá brincando? – neguei – Jas... você sabe que danço mal. – falou cruzando os braços.

– Já se viu bêbada nas festas? Por vou te contar em... dança muito. – falei me aproximando pra ageitar as coisas.

– Tá mentindo...

Não liguei pra sua última frase, apenas coloquei o CD com as músicas e apertei pra ele começar a tocar baixo, uma música de fundo alta o suficiente só para nós duas.

Deitei a Solyana na cama e sem demorar muito me sentei em cima dela, começando com reboladas leves só pra aguçar seus sentidos. Assim que ela começou a querer se esfregar junto nos virei na cama.

– Sua vez amor... – sussurei – Rebola gostoso pra mim...

Ela devia estar com tesão, muita tesão. Não parecia a Solyana de antes, a que não sabia, agora a que estava sobre mim era totalmente diferente.

Me sentei na cama com ela ainda sobre mim e coloquei minhas mãos em sua cintura, ajudando nos movimentos. Roupas eram desnecessárias no momento que percebi ela querendo tirar a do seu pijama, eu a ajudei no ato.

Com seu busto parcialmente nu, beijei sua clavícula e como se ainda fosse possível, trouxe ela ainda mais perto de mim. Eu já nem tinha mais consciência de onde estava e nem que tinham pessoas que poderiam nos ouvir. Eu estava totalmente entregue a ela, como se ela tivesse me enfeitiçado, meus olhos não desgrudavam de seu corpo.

– Você é linda Sol... saiba disso. – sussurrei.

Um gesto rápido a coloquei deitada por baixo de mim e a beijei. Sentia seu corpo tenso e ao mesmo tempo leve, um medo bobo.

– Não vou fazer nada que você não queira... sabe disso, não sabe? – deixei um beijo no canto de sua boca e a olhei.

– Eu sei, eu só... não sei como fazer. – fiz um sinal pra ela continuar falando – Você já fez isso antes, tem experiência e eu, eu ainda sou virgem...

– Agradeça que você não perdeu sua virgindade como eu... sozinha. Eu mesma tirei minha virgindade e da pior forma... – falei sorrindo fraco.

– Como foi?

– Bom eu... bebi pra caramba. – um selinho – Fumei um pouco. – outro – Alcoolizada e chapada fui num SexShop e comprei algumas coisinhas... – dei risada baixa – Quando cheguei em casa não tinha ninguém, fui pro quarto e aconteceu. Perdi minha virgindade com um pênis de borracha.

– Doeu?

– Não sei dizer, talvez um pouco. Eu estava bêbada e você sabe como eu fico...

– Ainda tem essas coisas? – olhei pra ela um pouco espantada.

– Vai querer fazer com elas? – concordou – Acho que estou na sorte... comprei duas coisinhas pra usar em você. – falei me levantando e indo pro meu armário.

De dentro dele abri uma gaveta escondida e peguei um vibrador, lubrificante e uma sinta peniana mostrando tudo pra ela.

– O vibrador eu já tinha, o lubrificante e a sinta comprei pra usar com você. – falei voltando pro lugar de antes.

– Isso não vai me machucar né?

– Depende muito... – falei a deitando novamente – Você não pode estar tensa. – distribui beijos ate a barra de seu shorts – Fique relachada e metade da dor some... – falei olhando pra ela enquanto tirava aquela peça – E o lubrificante tira a outra parte... – deixei um beijo em cima de sua calcinha e subi novamente – Confia em mim? – ela concordou.

– Promente pra mim que não vai doer?

– Prometo amor, faço de tudo pra você não sentir dor. – com isso coloquei minha mão por cima de sua calcinha e começei a brincar alí.

Com o tempo ela foi relaxando e eu tirei sua calcinha, peguei o lubrificante e coloquei um pouco nos meus dedos. Coloquei minha mão em seu centro e ela sr contraiu um pouco, olhei em seu rosto.

– É gelado... – sorri com sua explicação.

Mexi um pouco com os dedos alí até parar em sua entrada e ameaçar que iria penetrar. Mas logo voltei com eles, tirei minha mão de seu centro pra poder me livrar das minhas roupas logo.

Fiz tudo com o olhar dela sob mim, peguei a sinta e a coloquei. Eu estava com um pouco de presa, admito.

Passei o lubrificante outra vez em meus dedos e voltei pra ela, enquanto a beijava meus dedos trabalhavam em baixo, até que a penetrei devagar, fui até onde podia e voltei. Fiz esse processo algumas vezes.

– Oliveira... por favor! – Sol pediu entre o beijo – Sabe o que eu quero. Por favor!

Peguei o lubrificante e jogue no pênis da sinta, parei o beijo para me ajeitar e aos poucos introduzi a cabeça do pênis nela. Eu parava para ela se acostumar cada vez, voltei a beijar seus lábios para ela não se concentrar em baixo e para abafar o gemido que ela logo soltaria.

Mesmo com o pênis sendo falso, senti quando cheguei no seu hímen. Notando que ela estava a vontade fiz um pouco de força pra frente e senti ele se romper. No mesmo momento a Sol gemeu, dor e prazer misturados.

Fiquei parada até a dor parar e quando passou começei a estocar devagar, não queria machucar um lugar onde provavelmente ainda estava sensível.

– Pode ir... mais rápido... Jas. – ela falou enquanto gemia.

Parei meus movimentos e sai com quase toda a sinta, mas voltei a penetrar. Solyana gemeu alto. Meus movimentos agora eram rápidos e fortes dentro dela.

Quando ela gozou eu também não demorei a gozar, mesmo nem tendo sido tocada eu gozei. Tirei a sinta e as coisas de cima da cama, peguei a coberta e dormimos assim.

Suadas, cansadas e abraçadas.

Colegial - Brumilla.  (2° temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora