Uma nova integrante

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Jasmine pov.

– Olha como ela é lindinha amor! – Sol falava cada pouco.

– Nossa neném né, claro que vai ser linda.

– Já assinou os papeis dela? Já podemos levar?

– Sim linda, só falta a marca da patinha dela ai podemos ir. – falei calma – Me dá ela aqui...

Peguei a pequena no colo e levei até o balcão... carimbei sua patinha no papel e lavei os poucos resquícios de tinta que tinham sobrado nela. Devolvi pra Solyana e peguei a mochila junto com a gaiolinha pra segurança da nossa pequena. Coloquei o papel dentro da mochila mas antes dei uma última olhada pra ver se estava tudo certo.

– Laika... – falei baixo.

– Oi? – Sol perguntou achando que fosse com ela.

– O nome da nossa pequena... Laika Smith Oliveira.

– É lindo! – sorriu olhando para nossa neném.

– É sim, agora coloca ela aqui pra nós voltarmos pra casa. – apontei pra gaiola aberta já devidamente presa no carrinho lateral.

Solyana fez o que pedi e com isso tranquei a portinha, subi na moto a ligando e esperei a Sol subir para dar partida. Como tinhamos algo "frágil", andei mais devagar para não assustar a cadelinha. O caminho para casa foi mais rápido que eu imaginei, a estrada estava praticamente vazia naquele momento, apenas um ou outro automóvel.

Assim que chegamos em casa, estacionei a moto na área reservada do meu apartamento e ajudei a Sol a pegar algumas coisas e a pequena gaula. Subimos conversando com o animal mesmo sabendo que ele não nos entendia, mas tentavamos passar segurança para ela não ficar com tanto medo.

Sol abriu a porta do apartamento me dando passagem e logo a fechou, coloquei a gaiola no chão e abri a portinha. Deixando por escolha da cadelinha querer sair ou não, mas não demorou muito para ela sair e explorar o lugar, até chegar onde seria seu "quarto". E de fato, era um quarto. Seria o cantinho dela, teria seus brinquedos e cama tudo ali, tudo que ela precisasse.

– Quer olhar enquanto organizamos seu cantinho especial da casa? – pedi pra cadelinha que virou a cara em minha direção – Olha aqui... – me abaixei sentando no chão, ela veio correndo no meu colo – Tudo bem, parece que temos alguém que adora um colo... – sorri – Todo esse cantinho é seu, pode fazer o que quiser aqui. E bom, vou arrumar ele enquanto sua mãe faz algo pra gente comer.

O quarto não era grande, mas tinha um espaço bom para caberem duas pessoas ali. Tirei a cadelinha de meu colo e me levantei, peguei a primeira caixa pra começar a arrumar tudo. Aquele quarto seria todo adaptado pra ela. O chão possuía um tipo de tapete q absorve água caso ocorresse um acidente e ela não fizesse xixi no cantinho das necessidades, onde ela ainda aprenderia a ir.

– Sua mãe não vai gostar nada, ela queria um quarto rosa pra você. É uma cor feia! – fui correspondida com um latido – Você concorda com a mamá? – outro latido – Ficou do lado certo.

 É uma cor feia! – fui correspondida com um latido – Você concorda com a mamá? – outro latido – Ficou do lado certo

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Terminei de ajeitar tudo em pouco tempo, acho que tinha se passado apenas uma ou duas horas. Onde a Sol estava com o "lanchinho" que ela disse que iria fazer?

Saí do quarto ouvindo a pequena me acompanhando, acho que ela gostou de mim, e fui procurar pela Solyana. Olhei nosso quarto, o banheiro, cozinha e nada dela aparecer.

Ouvi um barulho na porta e logo uma Solyana entrando com duas caixas de pizza e uma sacola.

– Oii amor, pode me ajudar aqui? – me aproximei em silêncio e peguei as caixas de pizza – Não se preocupe, bebê, trouxe uma janta especial pra você também... Ração sabor pizza!! – neguei com a cabeça, rindo.

Sol colocou a ração nos potinhos que eram anexados na bancada da cozinha e eu ajeitei a mezinha de centro para comemos as pizzas na sala. Nos santamos no chão mesmo, peguei algumas latinhas de refrigerante e Sol colocou um filme na TV.

Com o filme pela metade, ambas satisfeitas e interessadas de mais para abandonar o filme. Me levantei apenas para levar as coisas na cozinha e logo voltei pra me sentar ne sofá. Quando já estava acomodada, Sol se levantou e se deitou no meio de minhas pernas. Poucos minutos depois, um barulho despertou nossa curiosidade, mas apenas a garota deitada no meio de minhas pernas que olhou para saber qual era o barulho.

– Nossa neném quer olhar o filme com a gente, amor. – ela se moveu um pouco mas voltou logo para seu lugar, Laika estava em seu colo dessa vez.

Me ajeitei melhor no sofá, Sol se deitou de lado encostando sua cabeça em minha barriga e Laika estava entre sua barriga e minha perna esquerda. Com o final do filme e a TV já desligada, era possível ouvir Laika ronronar em um sono profundo, Sol e eu nos entre-olhamos e sorrimos.

Levantamos com cuidado para não acordar a pequena e a levamos para seu cantinho.  Não demoramos para ir dormir também, estavamos cansadas e tinhamos que trabalhar no outro dia, o que significava acordar cedo.

Colegial - Brumilla.  (2° temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora