003; Nova casa e novos problemas

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ZAYA TORETTO

MEU avô e eu somos muito próximos, ele disse que como sou a única filha biológica da minha mãe, ele quer cuidar de mim do jeito que não pôde cuidar da sua menina, só que as vezes acaba me sufocando, Toretto e Deckard cuidam de mim do jeito que Brian nunca cuidou, não sei se é ciúmes ou apenas rejeição, porém ele não me olha nos olhos e faz/fala algo que demonstre o seu amor. Só quando está bêbado, ou quando a minha mãe decide fazer algo, e para apoiá-la, ele diz que me ama.

— Dominic Toretto, acertei? — perguntou John B.

— Exatamente, você é o John B. — disse meu avô.

— Isso mesmo, eu estou pedindo ajuda da Zaya para comprar algumas coisas para decorar a minha combi. — explicou. — Mas ela não quer ir.

— É... — gaguejo. — Eu tenho que empacotar as minhas coisas, já que vamos nos mudar.

— Posso te levar. — falou o menino.

— De jeito nenhum, eu cuido da minha neta. — Dom pontuou.

— Acho perfeito, John B. — falei. — Tyler, está lá em cima, vou começar a empacotar as coisas, você me ajuda?

— Ajudo.

— Zaya, eu sou o seu avô. — afirmou Dom.

— Eu sei, Tor. — suspiro. — Só que ele ofereceu ajuda, e eu aceitei. Nada mais disso.

— Nada mais disso? Eu vi o abraço que você deu nele na praia.

— É, todo mundo viu.

— Podem subir. — ele respira fundo.

Sorrio fraco, e efetuamos o caminho até a cobertura, íamos nos mudar e amanhã o caminhão da mudança iria levar os nossos móveis, por isso teremos de empacotar nossas coisas o mais rápido possível. Abri a porta da cobertura e dou de cara com tio Roman que ria de algo que eu não sabia, sorrio abertamente e o abraço o fazendo retribuir prontamente, era uma surpresa para vê-lo ali, porque ele e a tia Eduarda tinham chego ainda, como Maria e o tio Tej também não chegaram.

— Aí, Brian. — falou ele, quando nos soltamos. — Quem é esse?

— Um garoto amigo da Zaya. — respondeu meu pai se aproximando, e nós entramos na cobertura. — Como vai, John B?

— Bem, — diz. — Eu vim pedir ajuda para a Zaya, e acabei me oferecendo para ajudá-la.

— Ele vai subir comigo para o quarto.

Roman começou a rir e fingiu limpar uma lágrima, me fazendo franzir o cenho e olhar para John B que também tinha uma feição confusa no rosto, olhamos para o meu tio que respirou fundo.

— Piada, né? — indagou.

— Só tem você rindo. — disse John B, e eu coloco a mão na boca dele sorrindo fraco.

— Ele quer subir com a sua filha para o quarto, Brian. — fala meu tio. — Você está ficando doido de deixar?

— Eu não ligo. — se afastou.

— Se fosse com a Rachel, você ligaria, né? — falei, e ele me olhou. — Quem sabe se eu fosse adotada você...

— Não completa essa frase, Zaya. — me interrompeu.

— Se eu fosse adotada, você ligaria para mim do mesmo jeito que liga para a Rachel e para o Henry. — afirmei.

— Quer saber, Zaya. — sorriu. — Você está certa, eu não tenho afinidade nenhuma com você, e não me importo com você na mesma intensidade que me importo com a Rachel ou o Henry.

ENTRE PESADELOS ; velozes e furiosos.Onde histórias criam vida. Descubra agora