017; Idiotices de um Pogue

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ZAYA TORETTO

Depois das brigas, nós jovens recebemos vários sermões de Tyler. Ele preza pela nossa união, pedi desculpas para Samantha e ao resto do grupo, e tudo se resolveu. John B e eu estávamos juntos, e todo mundo ficou sabendo disso quando ele afirmou que iria ser responsável pela minha proteção, nem que para isso teria de passar por cima de um grupo terrorista e soldados da BSAA.

Ele é um menino muito especial para mim, e não tem outra pessoa que eu gostaria de estar deitada no colo, enxergando as inúmeras estrelas no céu enquanto meus primos, irmãos e amigos jogam cerveja uns nos outros na maior festa que poderia ser feita por Kiara Toretto e Meadow Shaw.

John B acariciava meu cabelo e sua blusa era feita de almofada para que eu pudesse prestar atenção em cada detalhe do céu sem nenhuma desconforto.

— Zaya?

Me sentei ao ouvir a voz dele, o menino loiro sorriu de lado ao me ver. O mesmo segurava dois copos de bebidas, o que me fez suspirar, John B se levantou e me ajudou a fazer a mesma ação.

— Oi, Topper. — sorri forçada. — Pensei que ia ficar mais tempo em Londres.

— Não, lá estava chato sem você. — ele respondeu. — Quem é o Pogue?

— Meu namorado. — afirmo, entrelaçando meus dedos com os de John B. — Ele é meu namorado.

— Uau, antes você era a minha namorada.

— Só que você decidiu me deixar indo embora para Londres.

— Te pedi para vir comigo.

— Ainda bem que ela não quis ir. — respondeu John B.

— Olha, cara. Ninguém falou com você, então, cala a boca.

— Ah, você está me mandando calar a boca?

— Gente, está tudo bem? — minha irmã perguntou, se aproximando de nós.

— Está. — falei, segurando o braço de John B. — Está na hora. Pogues, vamos!

— Já? — indagou Rafe, quando me virei para sair dali. — A festa começou agora.

— Não, para nós ela terminou aqui. — afirmo.

John B, eu e o resto do grupo Pogue, com exceção de Felícia, Henry, Emma, Meadow e Paul estávamos na Kombi, olhei para meu celular ao receber uma ligação da minha mãe e atendo a mesma levando o aparelho ao meu ouvido. 

— Oi, mãe. 

Onde você tá, Zaya? — perguntou. — Está tarde, precisa vir embora. 

— E eu vou. Estamos chegando em casa. 

Quando chegar precisamos conversar, o seu pai e o Roman estão em uma corrida de rua, tente não chegar depois dele. 

— Pode deixar. 

Te amo. 

— Te amo. — respondo, desligando a ligação. 

ENTRE PESADELOS ; velozes e furiosos.Onde histórias criam vida. Descubra agora