035; Retorno

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ZAYA TORETTO

A primeira coisa que eu fiz quando pousamos em Los Angeles, foi contar tudo para a minha família e amigos tudo que descobrimos. 

Estávamos na sala da Patterson que estudou as fotos dos documentos que vimos em Chicago, não podíamos trazer nada conosco, então, tiramos fotos de tudo, e eu nunca me senti tão feliz e animada para contar algo e quando Chris e eu terminamos de falar o que descobrimos, me senti em êxtase, como se meu coração fosse sair pela boca a qualquer instante.

Balancei as mãos em sincronia animada ao terminar de falar tudo, e vejo minha mãe sorrir caminhando até mim, ela me abraçou e beijou o topo da minha cabeça e foi retribuída. Em seguida, meu irmão que sempre foi meu porto seguro se aproximou e envolveu nós duas em um abraço também.

Soltei um riso e olhei para Chris que me olhava como se estivesse orgulhoso de me ver animada pela primeira vez em tanto tempo, sorrio sem descolar os lábios ainda o olhando, e por um minuto queria ficar com ele, beijá-lo e esquecer de tudo. Porém, meu coração não era dele, e sim de um garoto que preferiu ficar encarando a morte do meu pai como se estivesse comemorando no lugar de me abraçar e me consolar.

Nos soltamos, e eu me apoiei no monitor que estava preso ao chão olhando para Patterson que suspirou olhando para a tela de forma séria. A loira era muito inteligente, e com certeza percebeu algo que nós não percebemos.

— Pat, o que foi? — pergunto.

— Não conseguimos desvendar o que está escrito na carta, e se o ouro não estiver de fato em Samoa? — ela me olhou. — Isso está me deixando louca.

— Podemos procurar um tradutor. — sugeriu Henry. — Por mais que seja uma língua antiga, podemos encontrar.

— Posso tentar. — disse Meadow. — Eu estudei.

— Gullah? — indaga Deckard. — Desde quando, filha?

— Desde que o Paul e eu estávamos em problemas com o Nano. — respondeu. — Estava estressada com algumas coisas e decidi ver algumas coisas antigas na coisa da mamãe.

— Meu orgulho. — sorriu tia Mia. — Quando vamos para Samoa?

— Não é tão simples. — fala Dom. — Como vamos chegar na mãe do Hobbs, ou no Luke e dizer que o ouro de anos atrás está na terra deles?

— Pai, qual é a sua ideia? — indaga a minha mãe.

— Esperar. Já sabemos onde está o ouro, precisamos lidar com a Sandstorm. Aquela Eleanor está muito quieta para quem sabe acordos militares.

— Acordos militares? — Chris o olhou. — Desde quando sabe de algum acordo militar?

— Desde que eles colocaram algo na sua água e na da Zaya, desde que sabem usar bomba de fumaça com sonífero, e desde que atacam de forma terrorista bem antes do Tyler nascer.

— O que eu tenho a ver com isso? Está me chamando de terrorista? — o loiro perguntou, me fazendo gargalhar.

— Cara, ela tem a mesma risada que a mãe. — comentou tio Tej. — Lembrei de Londres, quando estávamos atrás de Owen Shaw, e...

— É isso! — exclamou Letty. — Deckard, quando foi a última vez que falou com o seu irmão?

— Mês passado. — respondeu. — Por que?

ENTRE PESADELOS ; velozes e furiosos.Onde histórias criam vida. Descubra agora