ZAYA TORETTO
O clima em Chicago estava agradável, sem muitas nuvens no céu, e isso não dificultou o nosso pouso que ocorreu há uma hora. Estávamos no hotel, e enquanto Chris tomava banho, meu olhar se mantinha preso na vista da janela —, prédios e mais prédios. Recebi a notícia de que minha mão comprou a passagem para Cancun assim que cheguei, e desde então, me pergunto se realmente escolhi o certo.
Queria gritar toda a dor que estava em meu peito desde que tudo desabou com a morte de Ninguém, mas não conseguia, estava paralisada de modo interno há muito tempo, e não iria acontecer nada para mudar isso.
Ouço a porta do banheiro se abrir, e permaneço de costas —, o quarto de hotel era relativamente grande, com duas camas de solteiro com um móvel as separando, sofás no canto do quarto com uma mesa de vidro a sua frente, frigobar no canto esquerdo e no canto direito havia a entrada para o banheiro, que também era grande, com banheira, pia, e todo o necessário.
— Zay, está tudo bem? — perguntou Chris. — Está calada desde que saímos de Los Angeles.
— Eu vou embora, sabe disso, não é?
— Eu sei. — escuto seu suspiro. — Acha que está fazendo o certo?
— E o que você tem a ver com isso?
— Nada, mas se afastar da sua família agora não é o mais adequado.
— E o que seria mais adequado para você?
— Agora tenho algo a ver com isso? — o deboche preencheu a sua fala. — Eu acho que você deveria ficar, pelo menos até a ameaça ser neutralizada.
— Eu sou a ameaça, Chris.
— Você tem o dom de se auto-sabotar, essa que é a verdade. — respondeu. — Está pronta? A nossa visita a faculdade é agora.
— Ok. — falo.
— "Ok"? — ele imitou a minha voz. — Olha só, gatinha. Estamos em Chicago, você precisa deixar tudo o que aconteceu em Los Angeles, em Los Angeles.
— Hm, do que estamos falando agora?
— Você trouxe muitas roupas?
— Na verdade, não.
— Zay, pega o celular, eu vou te levar para um lugar legal. Vamos comprar roupas.
— Chris, eu não estou com dinheiro.
— Não se preocupa, eu vou ser o seu sugar daddy.
Soltei uma gargalhada, colocando a mão na boca —, esse foi o riso mais sincero que dei nos últimos dias. Mas o pior, é que Chris está certo. Ele usava um terno preto com uma camiseta social branca por baixo, sapatos caros e o cabelo perfeitamente arrumado, e eu usava um short jeans e um cropped branco. Não seria bom entrar em uma faculdade importante de Chicago com roupas simples.
Peguei meu celular em cima da cama, e olho para Chris que sorriu estendendo a mão na minha direção, segurei seus dedos e saímos do quarto. Ele parecia saber o caminho que efetuava enquanto dirigia pelas ruas da cidade. O pouco movimento tomava conta das calçadas, as estradas sem muitos carros, motos, nem nada parecido.
Quando menos esperei, o carro foi parado a frente de uma loja com a fachada chique, só de ver o letreiro me deu vontade de chorar por imaginar o valor de cada peça. Respirei fundo, saindo do carro olhando para Chris que sorriu abrindo a porta do lugar para mim.
— Olá, como podemos ajudar? — uma mulher ruiva, caminhou até nós me olhando de cima a baixo. — O que o casal procura?
— Não, nós não somos um casal. — pontuei. — Vamos para um evento, e eu preciso de roupas melhores.
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ENTRE PESADELOS ; velozes e furiosos.
Fanfiction𝐒𝐏𝐈𝐍 𝐎𝐅𝐅 𝐃𝐄 "𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐒𝐄𝐆𝐑𝐄𝐃𝐎𝐒" Arya Toretto deu a luz dentro de uma caverna após a queda do helicóptero que estava, com a proteção de todos, uma menininha linda chamada Zaya veio ao mundo, no meio do caos ela nasceu, e no meio do...