Contos de Paixão: A Segunda Onda

Preso Naquele Olhar

Passei o dia todo trabalhando no escritório de forma alucinada. É quando Nadia me manda uma mensagem, dizendo que também já saiu do trabalho e que me espera em casa para uma noite muito especial, deixando claro que ela me quer inteiro. Saio do escritório para o meu carro e começo a dirigir. O caminho até em casa parece longo e infindável. O trânsito atrapalha e me aborrece. Sem alternativas, fico ali, esperando que algo mágico aconteça e que aquele trânsito se alivie e me deixe seguir meu caminho. Olho as pessoas na rua, caminhando apressadamente ou ser reunindo com os amigos para aquele happy hour, ou mesmo fazendo outras atividades quaisquer. Presto atenção no movimento das ondas do mar contra a areia da praia e penso me jogar ali para me refrescar. Sem saída, continuo esperando que eu possa passar e ir ao encontro da minha morena. Outra mensagem chega. É a foto da camisola que quer usar e que está sobre a cama, só esperando ela chegar em casa e se preparar para a nossa noite. Já sinto aquele clima de "ela me quer". O trânsito finalmente se dispersa e consigo seguir meu caminho, imaginando como ela deve estar perfumada e que ela tenha passado aquele óleo que deixa a pele dela ainda mais gostosa. A ansiedade bate mais forte ainda e me toma de assalto.

Quando eu chego, logo vejo a sala à meia luz. Eu deixo minha mochila sobre a mesa de jantar e vou tomar meu banho. Enquanto eu estou lá dentro, escuto o som ligar e já sei que é ela, preparando o ambiente. Já sinto aquela ansiedade de sair do banho e ir ao encontro dela. Deixo essa sensação transcorrer normalmente e me preparo para ela, querendo que nosso momento seja perfeito. Saio, vou para o quarto vestir meu pijama e volto para a sala, onde eu a encontro sentada no sofá, com o corpo coberto por uma fina seda cinza com tons azulados e com as pernas à mostra. Ela me olhar fixamente. Se o som não estivesse ligado, com certeza seria possível cortar o silêncio daquela sala com uma faca. Nádia não desviada o olhar de mim em nenhum instante. Ela começou a me chamar para perto dela. Quando eu o fiz, ela simplesmente usou as pernas dela ao redor das minhas e me prende, enquanto começa a baixar meu short devagar, sempre sem tirar os olhos de mim. Quando ela o faz, começa a massagear meu membro lentamente. Impossível conter qualquer excitação minha naquele instante. É quando a sinto segurar minha cintura e me puxar, me colocando de joelhos e tirando minha camisa. A boca dela vem de encontro à minha e ela passa os lábios dela nos meus, me torturando com tentação de querer beijá-la de pronto.

Ela me afasta e tira a faixa e o sobretudo da camisola, revelando que não há mais nenhum tecido ali para cobrir a sua nudez. Que sorte a minha e como sou privilegiado em ter uma mulher tão bela quanto ela em meus braços. Livre da camisola, ela me abraça e me beija com toda a intensidade, dando inicio a um jogo delicioso de sedução, deixando claro que só haverá sexo se quando ela decidir e que ela tem o poder e o controle absolutos. Tal situação apenas aguça o meu desejo e a minha vontade por ela. Ela se levanta e me deita no tapete da sala, deslizando as solas macias dos pés em meu peito, provando que o domínio dela sobre mim é total. Quando os desliza para minha região íntima, ela passa a me provocar intensamente, me deixando em um estado que só faz aumentar a minha vontade por ela. Mas ela nem se abala. Ela me leva para o quarto e me pega contra a parede, me beijando calorosamente para depois me levar para cama. Ela me senta à beira da cama e se aproxima, aproximando os seios da minha boca e de minhas mãos, sentando-se em meu colo. Sensação de provocação plena. Ao me deitar e roçar sua intimidade na minha, ela me deixa pronto para a próxima etapa. Ela segura firme o membro e o toma na boca para me provocar ainda mais. A boca dela libera nele um calor tremendo e provocante. Uma coisa maluca.

Ela o consome e me enlouquece ao fazê-lo. Sinto a fome voraz que ela e me rendo, ainda mais quando ela puxa o meu rosto entre as pernas dela, me fazendo sentir o frescor e o sabor da sua intimidade. Aos poucos, esse frescor se converte um calor lascivo e muito excitante. Não desperdiço a chance de sentir que ela está molhada e provocada. Pego um preservativo que eu trouxe e ela o coloca lentamente em meu membro. Estou pronto para o encaixe perfeito entre nossos corpos. Eu a quero e ela entende isso, pois me deita e senta-se sobre mim, cavalgando firmemente, me fazendo sentir toda a sua essência de mulher forte e apaixonada. Ela me rola para mim e se abre toda para que eu a invada com toda a vontade. Nossos corpos se comunicam perfeitamente. Mas ela tem planos ainda mais assanhados. Ela se senta de costas sobre mim e usa toda o molejo do quadril para me enlouquecer. Nem sei o que eu sinto quando ela começa a usar de pompoarismo em meu membro. Sinto a pressão apenas aumentar ainda mais o meu prazer. Ela consegue virar o rosto e me fulminar uma vez mais com o olhar. Me sinto preso à fatalidade daquele olhar e indefeso contra ele. É como se ele falasse por ela, deixando claras todas as intenções dela. E todas as intenções daquele olhar tinham o foco em nós dois.