Contos de Paixão: A Segunda Onda

Jovem e Sedutora

Me chamo Décio e tenho 49 anos. Sou viúvo e moro com a minha filha, Clara, de 22. O que vou contar é sobre como em me senti vivo outra vez, após tantos anos, fazendo 11 que perdi minha esposa. Eu havia chegado de viagem na noite anterior e descansei muito bem, acordando cedo para, como de costume, escolher entre os meus livros o melhor para o momento. Comecei a ler e embarquei em uma viagem pelas palavras, quando a campainha tocou. Como eu estava sozinho na sala, pois Clara havia saído, eu abri e recebi a amiga dela, Sofia, de 20 anos, dizendo que a minha filha não estava. Clara me disse que estava tudo bem, pois elas se falaram por mensagem e combinaram de se encontrarem lá. Convidei-a a entrar e esperar por Clara, oferecendo um suco ou algo que ela quisesse.

Parei a minha leitura e começamos a conversar sobre alguns assuntos, como qual Faculdade ela queria cursar.

Ela me disse que estava planejando seguir os passos do pai e cursar arquitetura, o que eu achei muito bom. pois ela é jovem e deveria aproveitar o frescor da juventude dela para planejar como a futuro dela será. Foi uma agradável conversa.

Eu comecei a dar todo tipo de conselhos a ela, expondo as minhas experiências. Notei um certo fascínio dela ao me ouvir, ficando um pouco desconcertado com aquilo.

Ela pediu para se sentar ao meu lado e começou a elogiar a minha experiência, me perguntando se não eu planejava me envolver novamente com alguém para ter uma presença feminina positiva para Clara na casa. Eu disse a ela que ainda não estava pensando nisso e ela me disse que eu deveria, pois ainda estava muito bem para a minha idade. Comecei a ficar curioso com o rumo que aquela conversa teria, mas deixei acontecer de uma forma muito natural, até que ela colocou a mão em minha perna e iniciou um jogo provocante.

Eu tentei me afastar, mas ela logo começou a dizer que a atração dela por mim era irresistível, se aproximando ameaçadoramente o rosto dela do meu. Antes que eu pudesse reagir, senti o leve toque dos lábios dela nos meus. Eu confesso que despertou em mim uma sensação inexplicável de vida, pois eu havia me fechado para relacionamentos após ficar viúvo.

Ela foi conquistando espaço e logo me senti rendido àquela jovem, sendo incapaz de resistir ao jeito doce e sedutor dela. Ela passou as mãos em minha intimidade e começou a me tocar de uma forma maravilhosa. Eu me senti quente outra vez, como eu não me sentia há um bom tempo. Ela tirou minha bermuda e puxou meu membro para fora, devorando-o deliciosamente. Eu senti algo fantástico com aquilo. A boca dela um beijo sedento, macio, mas intenso. Não resistimos e fomos para o quarto. Se teria que acontecer, que acontecesse.

Ela se despiu e voltou a me beijar. Ver e sentir aquela pele macia era algo surreal para mim, que não imaginava algo assim acontecer, ainda mais com alguém tão jovem. Mas estava acontecendo. Senti aqueles seios entre os meus lábios e logo nossas roupas foram ao chão. Comecei a beijar o corpo dela por inteiro, provocando cada reação que eu pudesse provocar nela. Ela me queria dentro dela e não demorou para me abraçar e me puxar para o encaixe perfeito entre nossos corpos.

O tempo todo ela buscou minha boca, querendo meus beijos. Que delícia foi sentir o calor dela passar para mim. Quando ela me jogou para baixo, ficando por cima de mim, mostrou toda a sensualidade que a juventude dela permitiu demonstrar. Minhas mãos a seguraram para que ela continuasse a cavalgar meu corpo com firmeza. E ela assim o fez, para depois se virar em quatro apoios e me chamar para aquela posição maravilhosa, tanto para ela quanto para mim.

Eu a abracei a puxei para junto do meu corpo, com ela segurando a minha nuca e falando eu era dela, me chamando de assim mesmo: "Meu".

Quanto mais ela pedia, mais eu me preocupava em saciar as vontades dela, pois a energia dela parecia demais para mim, mas ela me contagiava inteiro, me pedindo mais. Fomos à loucura juntos. Eu a deitei sobre mim de costas e ela logo se sentou sobre mim, me mostrando as curvas dela para o meu deleite. Mas ela tinha que querer mais dos meus beijos, portanto, ela veio à minha boca de buscou invadi-la com a língua dela, provocando minha excitação, enquanto as mãos dela agarraram e puxaram os pêlos em meu torso. Nem mesmo a leve dor que senti com isso interrompeu meu prazer.

Ela e se apoiou na cama e me chamou para aquela posição. Segurei as duas mãos dela para trás e investi minhas forças em saciar o prazer dela. Usamos um dos pilares da cama como apoio.

Ela inclinou o corpo dela todo para que pudesse me sentir a invadindo ainda mais profundamente. Foram instantes de uma incrível sensação. Ela só fazia me pedir para não parar e eu atendia as suas súplicas com todo o desejo.

Ela me surpreendeu ao me pedir para ficar parado, enquanto ela era quem se mexia, me fazendo sentir ela escorrer em meu membro.

Eu já não sabia se iria me conter por muito mais tempo, mas ela estava insaciável demais e queria se sentir plena naquele momento.

Nós nos jogamos na cama e continuamos nos amando loucamente, de todas formas que um homem e uma mulher podem se amar. Entre os murmúrios que ela proferia, veio a frase que jamais me esquecerei de ouvir: "Como eu esperei pra ter você". Aquilo mexeu com os meus brios e com a minha libido. Me senti desejado como não sentia há anos. Passei tanto tempo sem sentir esse calor outra vez e ela trouxe tudo aquilo à tona.

Continuamos transando durante horas, correndo um sério risco de sermos flagrados pela minha filha, mas aquela sensação era algo que também nos movia. Não conseguíamos parar. Nos queríamos demais para não irmos até o fim. Ela me fez sentir o corpo todo queimar, explodindo em sensações maravilhosas.

Ela se colocou de costas e me pediu para usar toda a minha energia para matar a vontade dela. À essa altura, a nossa loucura, somada à nossa luxúria, nos levava ao delírio total e à falta de pudor. A energia dela estava surpreendente, como se não se esgotasse por nada.

Era inacreditável crer que eu estava ali, com aquela jovem, em um momento de tamanho prazer. Ela rebolava em meu membro e me fazia querer atingir todos os níveis de prazer que a satisfizessem.

Abracei ela novamente e continuamos aquele sexo sem nos importarmos com mais nada. Quantas loucuras ela estava realizando ali comigo.

O beijo dela estava ainda mais gostoso que antes e me deixei levar pelas palavras atrevidas que ela me dizia. Nem posso relatar os nomes pelos quais ela me chamou, mas a sensação ser desejado por aquela jovem fez meu corpo liberar todas as forças que eu não via há tanto tempo.

Eu não resisti por mais muito tempo me derramei, deixando cair sobre o corpo dela todo o meu ápice. Mas ainda precisava saciar aquela jovem completamente. Voltei a invadi-la, pois queria que ela atingisse o ápice dela, o que veio a acontecer. Ver Sofia chegar ao ápice dela da forma que eu vi, fez com que eu me sentisse vivo, capaz de amar e dar prazer para uma mulher outra vez, uma vez que eu achei que isso realizaria novamente.

Exausta, ela caiu em meus braços, mas começou a se tocar, tendo as últimas sensações do prazer que compartilhamos naquela manhã. Um momento inesquecível, vivido em toda a sua intensidade. Após nós nos recuperarmos, voltamos para a sala.

Ficamos namorando mais um pouco. Quando paramos, eu ouvi todas as declarações que ela queria me dizer, sentindo a carga de carinho explícita em cada palavra. Eu não sabia o que poderia dizer ou prometer para ela, mas me senti o homem mais amado e desejado do mundo ao ver aquela jovem à minha frente, me pedindo para dar ela a chance de me fazer feliz outra vez.

Quando minha filha chegou, não tive o menor receio. Deixei-a curtir o dia ao lado da amiga, já esperando a noite para ter com ela uma conversa séria sobre o que houve e o que poderia vir a seguir. Chocada e revoltada, no início, aos poucos ela entendeu o que houve e acabou aceitando, dizendo para mim que o mais importante era a minha felicidade.

Autor Ismael Faria
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LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.