A Garota do Espelho

358 4 0
                                    

Chego em casa e a encontro de joelhos, em frente ao espelho, com uma camisa minha aberta, ficando irresistivelmente provocante. Com seu ar de jovialidade, no alto dos seus 20 anos, sua pele branquinha e seus cabelos castanhos, perfumados pelo creme que passou em seus fios e pela colônia que passou em seu corpo, compartilham um doce aroma com o ambiente.

Fito-a sem parar, enquanto ela baixa lentamente a camisa, deixando seus ombros levemente à mostra, e me olha, através do reflexo, mordendo os lábios, me dizendo palavras de encanto e ousadia:

- Que bom te ver, amor! Você gostou de me ver assim?

Eu lhe respondo com um sorriso sincero e gracioso. Prefiro não dizer nenhuma palavra e deixar que meu olhar lhe diga o quanto eu desejo seu corpo jovem e seu jeito de menina que me fascina. Ela continua a me provocar com suas palavras sedutoras, insinuando-se para mim faceira e leve, sabendo o efeito que causa em mim.

- Você quer a sua menina, quer? - Diz ela, com o polegar tocando seus lábios docemente. Que jeito de menina levada!

Ela completa o ritual de baixar a camisa, revelando-me suas costas nuas. Aquela visão me faz ficar apaixonado. Ela me pede para me sentar na cama, enquanto ela pega o celular e toca uma música sensual para criar o clima que ela quer.

Ela quer dançar para mim sensualmente. Seu corpo se move lentamente, enquanto ela apoia as mãos para trás. Em cada movimento, há uma constância, que é a de não desviar seu olhar no reflexo, sendo possível ver aquele olhar de qualquer ângulo do quarto. Aquele olhar não me abandona em tempo algum, transparecendo todas as suas intenções quanto a mim. Não importa o que ela faça, ela não tira os olhos de mim. Ouso tentar me levantar e ela para imediatamente, com uma frase de impacto:

- Quem foi que disse que eu quero que você se levante? Pode ficar aí mesmo, sentadinho. Ela se vira e posso ver seu corpo pela abertura da camisa.

Impossível eu não olhar para seu decote e cobiçar beijá-lo despudoradamente. Penso comigo mesmo em como eu, com meus 32 anos, posso ter em minha vida um ser tão angelical e doce, ao mesmo tempo em que é tão sedutora e atraente.

Ela morde os lábios e me pergunta se eu a quero mais próxima. Obviamente, respondo sim, vendo-a engatinhar em minha direção com um olhar fulminante. Quando ela chega a mim, leva o dedo aos lábios, fazendo um gesto que me pede silêncio, e coloca sua mão em minha região íntima, segurando meu membro com força, até que abre o zíper e o puxa para fora, massageando-o. Fico sem nenhuma reação. Para aumentar aquele prazer, ela o coloca em sua boca quente, fazendo movimentos lentos e maliciosos.

Depois de me colocar em transe, ela traz sua boca à minha e me beija suavemente. Que sensação gostosa ao sentir sua boca pequena se encaixar na minha tão perfeitamente. Ela abre a minha camisa devagar e coloca suas mãozinhas em meu torso.

Ao me livrar da camisa, ela usa língua mágica em pelo meu corpo, fazendo-me manifestar meus sinais de excitação. Minha pele arrepia-se e me sinto em chamas por dentro.

Ao abrir e começar a tirar minha calça, ela me olha, a todo o instante com uma frase ousada, digna da liberdade que ela tem:

- Quero fazer o que quiser com você hoje. E quero também que faça o mesmo comigo.

Aquelas palavras despertam todos os meus sentidos e eu estou pronto para avançar sobre qualquer limite. Ouso puxá-la para um beijo sem fôlego e a deitei na cama, tirando de vez a minha camisa de seu corpo, juntamente com a sua lingerie.

Passo a beijar seu corpo todo, sentindo sua pele jovem e macia, agradando meu paladar ao sentir seu gosto doce. Seus seios parecem seda fina e suave em meus lábios, então os beijos bem devagar, enquanto ela abraça meu pescoço e me aperta contra o seu corpo. Sua voz em meu ouvido pronuncia mais ousadias:

- Meu amor, me deixe louca hoje! Eu te quero.

Não pareço mesmo ter outra opção a não ser corresponder aos seu pedido e ouso mais ainda em seu corpo. Quando desço à sua intimidade jovem e cheia de vigor. Quando minha boca se encaixa nela, ela enverga seu corpo e puxa meus cabelos, deixando no ar aqueles gemidos que eu tanto gosto de ouvir.

Minha língua dança em seu interior, fazendo-a derramar em meus lábios um mel doce e saboroso, embriagante e viciante, ao qual eu não me poupo em beber.

Sinto ela usar seus pés para alisar minhas costas, o que me arrepia inteiro. Seguro as penas dela, tão lisas e macias, puxando-a cada vez mais intensamente para minha boca. Suas pernas envolvem meu pescoço e ela não tira suas mãos de meus cabelos. A cada puxada que eu sento em seus fios, vinha também a sensação de que ela estava experimentando um prazer único e incontido. era um momento para ela ser quem ela quer ser.

Ela me puxa para cima e segura pela cintura, colocando meu membro dentro dela devagar, mordendo novamente os lábios e fitando os olhos profundamente, falando apenas:

- Vem!

Beijo sua boca com toda a paixão que consigo exprimir nesse instante. Ao invadi-la, sinto sua intimidade quente, gostosamente molhada, além de suas mãos me segurarem firme sobre ela. Momento de pura paixão.

Depois do beijo, minha boca explorou cada centímetro daquela pele suave. Seus gemidos me guiam na direção certa de cada ponto de prazer, fazendo-a se render plenamente às minhas investidas, enquanto nossos movimentos seguem incessantes.

Ela sua força para me girar na cama, posicionando-se sobre mim e, como em um ritual sensual, ela apoia suas mãos em meu torso e usa seu quadril, erguendo-o sobre mim, em movimentos rápidos. Aquilo me surpreende de formas impensáveis.

Com ainda mais vontade de prosseguir, ela se solta e deita-se sobre mim de costas, usando suas mãos para colocar meu membro dentro dela novamente, começando a mover seu corpo ainda mais gostoso que antes. Minhas mãos estão livres para tocarem seu corpo ao meu gosto e, principalmente, ao dela.

Saboreio em minhas mãos o contato vital com a pele dela, agora suada, devido aos movimentos que ela realizou tão intensamente.

Decidimos tomar uma ducha para terminarmos nosso ato. Abrimos o chuveiro e deixamos a água morna cair, embaçando o vidro do box. Ali, eu a encosto, me ajoelho e sinto o sabor de sua intimidade uma vez mais, ouvindo os gemidos dela. Depois de tamanha carícia, ela me retribui, se alimentando de mim com uma fome avassaladora. Suas mãos passeiam, tocam, excitam e me provoca uma nova onda de prazer. Tomado de paixão e emoção, a tomo em meus braços e nos encaixamos, com ela de costas para mim, levando suas mãos até a minha nuca, enquanto seguro sua cintura.

Ela se contorce em paixão e desejo, incapaz de conter os movimentos do seu corpo e o volume de seus gemidos. Em delírio, ela apenas me pede:

- Vai! Faz. Eu quero. Eu quero.

Ela vira o rosto para que possa me beijar novamente, mas não me permite parar meus movimentos dentro dela.

Sinto seu ápice se aproximar, pois vejo as forças dela se esvaírem, mas ela reúne todas as energias e sopra em meu ouvido que ela quer meu ápice derramando dentro dela. Assim eu também o quero.

Nos sentamos bem no meio daquele box e continuamos fazendo amor loucamente, com uma vontade profana de testar nossos limites. Os beijos dela são ainda mais ardentes que antes, tal como é o seu abraço apertado, envolvendo meu corpo todo. Sinto vir seu ápice, mas seus movimentos não param até que eu o meu acompanhe. Como prometido, me derramo dentro dela, que me dá um derradeiro gemido, alto, forte, intenso. Ela cai sem fôlego e me deito com ela no box, quase a fazendo adormecer.

Fecho o chuveiro e saio do banho com ela em meus braços, levando-a até a cama. onde a faço dormir no conforto do meu colo.

Minha garota do espelho, jovem e bela. Como a amo e a quero. Ela, sim, é o reflexo do meu sentimento. Enquanto ela dorme tranquila, me deito ao seu lado e a olho ternamente, até que também sou vencido pelo sono que me abraça e me leva ao país dos sonhos.

Contos de Paixão: A Segunda OndaOnde histórias criam vida. Descubra agora