Karen e eu trabalhamos em um escritório de contabilidade há pelo menos 11 anos. Nós conversamos durante muito tempo, sempre nos provocando muito. Estranho não ter acontecido nada antes do que vou lhes contar. Sempre fomos ousados nas conversas, não havendo pudor nas nossas conversas, mas sempre com o respeito aos limites. Sempre brinco com ela no trabalho, levando algum prato especial que faço em casa, dizendo a ela que quero ganhar ela pelo estômago. Desde uma salada temperada às massas especiais, procuro caprichar e deixá-la com água na boca.
Ela sempre me responde que assim eu ainda a conquisto. Eu sempre rebato, dizendo "tomara", fazendo ela rir bastante da situação. Sempre fui um cara positivo e isso me faz ser bem visto pelos meus colegas de trabalho, especialmente pela Karen.
Nas festas e reuniões, nós dois somos a graça dos eventos, seja dançando ou fazendo graça. Somos bons parceiros mesmo, inclusive de copo. Mas algo mudou quando chegou o meu aniversário, no dia 13 de maio. Cheguei para trabalhar e não vi Karen sentada em sua mesa. Perguntei para a Tati se ela não tinha vindo. Ela me respondeu que não a tinha visto ainda. Agi naturalmente e deixei um escondidinho que preparei com calabresa e outros sobre a mesa dela e fui trabalhar tranquilamente. Com certeza deveria ser o trânsito ou algo que a tivesse atrasado.
Era dia de arquivamento, setor do qual eu sou responsável. Fui para a sala de arquivos levando comigo o carrinho com diversas caixas para serem etiquetadas e separadas. Eu estava já no computador, criando as etiquetas para cada pasta, quando tive meus olhos tapados. Meu coração acelerou de uma forma impressionante, especialmente quando senti o calor de uma respiração bem próximo ao meu ouvido e uma voz baixinha e atraente, dizendo:
- Agora é a minha vez de dar um presente.
Quando tirei as mãos dela dos meus olhos, sem nunca duvidar que era ela, Karen me aproximou seus lábios dos meus e me deu um beijo leve, apenas um toque, enquanto se sentava em meu colo. Fiquei gelado. Logo eu, que sempre fui extrovertido ao extremo, não sabia como reagir.
- Está louca, Karen? Se nos pegam aqui.
- Seu bobo, estamos em um ponto cego. A câmera não capta aqui.
- Ainda assim...
- Shhhh! Nada de falar agora. – Diz ela, colocando o dedo indicador em minha boca.
Que loucura maravilhosa. Karen ainda usou esse dedo para puxar meu lábio inferior para baixo, e depois o colocou dentro de minha boca, abrindo caminho para o encontro com a dela. Eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Que beijo quente e provocante, cheio de muita tentação.
Ela estava tão linda, com sua calça de brim, que permitiu que ela roçasse sua intimidade na minha. Não me contive com tamanha provocação.
- Hum. Olha ele, todo provocadinho. Que delícia.
- Ah, sua danadinha! Achei que ficaríamos apenas na brincadeira e no flerte.
- Eu te disse que você ainda iria me ganhar com tanto mimo comigo.
- Uau!
Ela continuou roçando, cada vez mais forte, me deixando louco de desejo por ela. Era tão surreal e, ao mesmo tempo, tudo o que eu sempre quis. Continuamos nos pegando ali, mas sabendo que não poderíamos ir muito longe com aquela brincadeira. Mas estava muito bom para não sentirmos vontade de avançar sobre qualquer limite. Mas não era possível matar aquele desejo ali, então, paramos. Ela saiu do meu colo e me tocou, colocando sua mão dentro de minha calça. Ela sentiu que eu estava lubrificado e me deu um sorriso gostoso de se ver. Mas sua ousadia não parou por aí. Ela pegou a minha mão e levou até dentro da calça dela, me mostrando estar molhada também. Foi quando ela se aproximou do meu ouvido, dizendo bem baixinho:
- Se continuássemos, você já sabe o que aconteceria.
Dito isso, ela segurou meu rosto e me deu um beijo leve, saindo da sala logo depois. Continuei meu trabalho, mas pensando comigo: "Vai ter troco".
Terminei o arquivamento, depois de umas duas horas lá dentro, e fui tomar um café. A mesa da Karen fica bem de frente com a sala do café. Enquanto eu o servia na minha caneca, olhei para lá e a vi com a caneta nos lábios, dando uma leve piscadinha para mim. Claro que me senti eufórico com o que estava acontecendo. Então, quando fui para a minha mesa, peguei meu celular e mandei para ela uma mensagem: "Agora que começamos, vamos ter que terminar". Durante o dia, continuamos o flerte virtual, mandando mensagens e gifs, provocando um ao outro. Ainda mandei para ela uma mensagem, final, chamando-a para "acertarmos as contas". Sua resposta foi rápida, com a mensagem "quero só ver".
Depois do expediente, ficamos apenas nós dois, pois sou eu quem fecha o escritório. Eu não tinha a menor intenção de ficarmos lá, mas ela veio me provocar mais uma vez, antes de sairmos. Quando eu estava fechando o escritório, que fica em uma sala comercial de uma galeria bem movimentada, ela chegou bem por trás e me tocou intimamente, provocando e perguntando o que eu tinha em mente para nós. Contei a ela que iriamos para um lugar especial. E realmente fomos. Eu tinha mandando uma mensagem para um amigo que é gerente de um hotel fantástico e pedi a ele que reservasse um quarto para mim para uma noite especial. Quando chegamos lá, pegamos a chave e subimos. Ao entrarmos no quarto, vi uma taça de vinho sobre a mesa e a banheira com água quentinha pronta.
Me sentei na cama e Karen começou a me provocar. Ela colocou uma playlist bem sensual e começou a se despir. A cada peça que caia, meus olhos vislumbravam aquele corpo, cobiçando-o ardentemente. Quando ela ficou na minha frente, com aquela lingerie vermelha, todos os meus sentidos ativaram-se instantaneamente. Eu estava fora de órbita com ela, que caminhou até o banheiro, me chamando com aquele dedinho de "vem cá". Me despi e fomos imediatamente para banheira. Quando ela entrou, logo fui por trás dela, pois minhas mãos ansiavam por sentir a pele dela toda. A cada carícia que eu fazia, senti o corpo dela incandescente. Estávamos prontos para continuarmos o que começamos na sala de arquivamento. A boca dela me devorava completamente. Era um beijo cheio de volúpia, ardendo como brasas ao chão. Ela se virou para mim e me agarrou totalmente, com braços e pernas ao redor de mim todo, me beijando lentamente, com toda a vontade. Começamos ali um jogo de provocações incessante. Minha boca buscou seus seios enquanto ela segurava meus cabelos.
Ele se sentou à borda e me convidou a sugar sua vulva, o que fiz com todo o gosto. Para mim era um soneto ouvir seus gemidos deliciosos, enquanto meus lábios recebiam todo aquele néctar, prova de que sua excitação tinha atingido níveis incríveis. Minha língua dançou e a provocou até não haver mais com ela se conter. Saímos da banheira e fomos para a cama, onde a coloquei sentada sobre meu rosto. Se eu queria uma chance de deixá-la louca, tinha que ser essa. Totalmente incapaz de conter os movimentos involuntários do seu corpo, ela se contorceu intensamente, pois eu não poupei esforços para isso. Quando ela chegou em seu ápice, ainda quis mais, encaixando seu corpo ao meu, não sem antes me beijar loucamente para me retribuir pelas carícias.
Ela começou a cavalgar meu corpo e seus movimentos foram dignos de uma passista. Ela usou toda a força em seus quadris e casou furor comigo naquela cama. Foi uma troca íntima entre nós. Levei minhas mãos aos seus seios e ela as segurou, me olhando com paixão e lascividade. Nem com todas aquelas provocações entre nós dois eu imaginava que nosso encontro fosse entrar em tamanha combustão. Nós nos quisemos das formas mais loucas possíveis e realizamos tudo o que queríamos.
Ela se virou de costas e me chamou para continuarmos. A intimidade dela estava quente, macia, convidativa. Não me fiz de rogado e a invadi com toda a força que eu pude, com ela aos gemidos e pedidos de "vai" e "não para". Quanto mais eu me movimentava, mais ela queria. Estávamos em transe total, concentrados no prazer um do outro. Eu queria explorar toda a ousadia dela. Chamei-a a se apoiar na cabeceira da cama e a envolvi em meus braços, enquanto eu continuava dentro dela, mas agora mais lentamente, com movimentos leves, o que a deixou entorpecida. Ela segurava minha nuca e buscava meu beijo a todo o instante. Era nítido o delírio que eu causava nela naquele momento, para o meu prazer, obviamente.
Deitamos de lado e continuamos nossa transa intensamente. O fôlego se fazia fraco e as energias nos abandonavam. Dessa forma louca, fomos nos rendendo, mas não queríamos que acabasse. Deitamos de lado e continuamos nossa transa intensamente. O fôlego se fazia fraco e as energias nos abandonavam. Dessa forma louca, fomos nos rendendo, mas não queríamos que acabasse. Me sentei e ela se encaixou para mais uma vez para não perdermos o ritmo do nosso prazer. Ela me abraçava forte, como se confortasse meu corpo, afagando meus cabelos. Ali, ela mostrou os últimos traços de resistência, antes de atingir mais uma vez o seu ápice, deixando que o cansaço a tomasse por completo.
Deitamos para nos recompormos e ela me deu um longo beijo, cheio de carinho e ternura. Assim terminamos aquele momento. Servi o vinho e nos sentamos para apreciá-lo, satisfeitos de tudo o que fizemos ali. Depois disso, dormimos e, no dia seguinte, fomos para o trabalho juntos. Quando chegamos, por eu ter estado com ela, nada trouxe para a sua mesa, mas não demorei a pedir algo especial pelo aplicativo. Logo Karen foi puxada pela Tati para o banheiro, claramente na intenção de saber de cada detalhe da noite, o que não me causou espanto. Enquanto elas estavam lá, o pedido que eu fiz chegou e coloquei na mesa, junto com um cartão que dizia:
"Agora que a conquistei, pode ser assim sempre"?
Quando elas voltaram, logo Karen abriu oenvelope com o cartão, leu e olhou de volta para mim, com aquela piscadinhamaravilhosa que ela tem. Durante o expediente, recebi dela uma mensagem com ogif bem ousado, que dizia: "Quero isso sempre".
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Contos de Paixão: A Segunda Onda
ContoUma nova seleção de contos, sendo alguns fictícios e outros baseados em relatos reais de minhas seguidoras. Novas situações e personagens que dão o tom romântico e sensual para cada linha que você verá escrita nessa nova obra. Que você se delicie a...