Contos de Paixão: A Segunda Onda

Meu Bem, Meu Doce Bem

A história que vou compartilhar com vocês é meu maior segredo. Só de iniciar essas palavras meu corpo entra êxtase e me sinto quente, excitada, cheia de paixão. É a história de uma paixão proibida entre duas Mulheres casadas, com famílias constituídas, mas com uma atração irresistível uma pela outra, embora uma delas seja relutante contra tais sentimentos.
Eu me chamo Rosa, tenho 44 anos e sou casada e tenho dois filhos adolescentes. Um vida bem tranquila em família. Em outubro de 2018, aceitando o convite de uma amiga, fui até um bar restaurante, conheci uma pessoa que me despertou as mais fortes emoções que eu jamais imaginei ter. Seu nome, Vanessa, de 41 anos, casada e mãe de 3 filhos, de 18, 10 e 3 anos. Linda e muito atraente, eu me senti quente ao vê-la.
Conversamos e bebemos animadamente e a conversa foi incrível. Mostramos bastante afinidade, embora eu não tenha dito nada até então. Mas, de alguma forma, aquela Mulher mexeu com meus brios. No final daquela noite, ao me despedir da dela e de minha amiga, eu notei seu olhar fixo em mim. Até o beijo na despedida teve uma energia diferente. Fui para casa naquela noite com ela na minha mente. Eu fiquei realmente impactada com ela.
Comecei a buscar por ela nas redes sociais, até que a encontrei e começamos a conversar, trocando nossos contatos. Nos falávamos sempre que podíamos. Eu mal podia me conter de vontade dela. Fico toda entregue só de relatar isso. Durante a conversa, comecei a falar sobre sexo e toques íntimos, deixando tanto ela quanto eu em estado de excitação. Uma verdadeira loucura a duas. A conversa evoluiu a outro patamar, nos envolvendo de uma forma incrível.
Durante uma de nossas conversas, tomei coragem e me declarei a ela, dizendo o quanto ela me atraía e me deixava apaixonada. Como eu a queria e a desejava intensamente. Uma vontade incontrolável me queimava por dentro, me deixando com os sentidos torpes. Como essa Mulher mexia e ainda mexe comigo. Chego a me molhar só de pensar nela e em como seria ela aqui, nos meus braços. Durante a conversa, eu até me toquei, sem que ela notasse, é claro. Eu fiquei louca com aquilo.
Fui ao delírio quando ela disse sentir a mesma atração por mim. Minha vontade era de correr até ela e tomá-la para mim loucamente, realizando todas as fantasias que pudéssemos juntas. Que delícia seria. Começamos a trocar fotos íntimas entre nós. Ela me enviou uma foto seminua, com a tatuagem da borboleta, que tem que significa o nome dela. Eu enviei uma foto minha nua na cama para ela. Sempre que era possível, eu pedia uma foto dela e enviava uma em troca. Cheguei a perguntar se ela namoraria com outra Mulher e ela disse que sim, se não fosse casada.
Um dia, ela tirou uma foto em close, com uma mão na frente e eu pedi para ela tirar e me deixar vê-la inteira. Ela não só fez isso, como me enviou um vídeo mostrando toda a sua intimidade para mim, que fui à loucura com tamanha visão. Ficamos namorando virtualmente, sem que nossos maridos soubessem ou suspeitassem do que fazíamos. Uma delas, sempre insistindo nessa aventura. Nessa paixão. A outra sempre resistindo e arrumando desculpas para não encontrá-la pois sabe do perigo e tem medo dessa entrega.

Um dia sonhei com ela. E não foi um sonho qualquer. Foi um sonho profundo, excitante:

E, de repente, ela estava em minha frente. Linda. Ruiva, feito fogo vivo. Respirei fundo. Não tinha ninguém, a não ser nós duas. Coloquei ela contra a parede e senti sua respiração junto à minha. Lábios entre abertos. Introduzi minha língua em sua boca, ávida pela minha. Ela chupou minha língua como se precisasse me reter com ela, sem parar. Chupava e eu imaginava ela sugando a minha intimidade. Abri sua calça, sua blusa, enquanto era sugada como se fosse o momento mais intenso de sua vida. Desci minha mão em seu seio e o coloquei em minha boca. Desci minha língua e meus dedos em seu ventre. Ela estava molhada, louca por meu toque. Comecei masturbar ela, que se contorcia toda em meus braços. Eu não resisti e me ajoelhei, começando a chupar ela como eu sempre sonhei. Minha. Nos meus lábios, ela chegou ao seu ápice, sussurrando em meu ouvido: "Meu bem, meu doce bem, sou tua e você é minha. Nos entregamos ao prazer, à paixão, ao sonho. Enfim. Nós.
Depois desse sonho eu tive ainda mais vontade por ela. Mas ela disse não conseguir por amar o marido. Eu chamei ela pra irmos num lugar e ficarmos sozinhas. Tomamos um único vinho em novembro de 2019 eu tentei uma vez mais, mas ela disse que até parecíamos ter um caso. Infelizmente, eu nunca consegui realizar meu sonho de me entregar para aquela Mulher com todo o meu ser. Isso me deixa incompleta, como seu tivesse perdido algo preciso para mim. Continuo apaixonada e louca por ela, esperando pelo dia em que ela e eu possamos viver essa paixão sem medo, sem remorso, sem culpa. E ela será sempre o Meu Bem... Meu Doce Bem.

Ismael Faria
Baseado nos relatos de Rosa
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.