Por Baixo Daquele Vestido

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Me chamo Bernardo e tenho 26 anos. Há três anos eu sofri um acidente de moto, sendo prensado por um caminhão, o que me fez perder os movimentos das minhas pernas. Eu adorava ser uma pessoa ativa, praticando a natação que eu tanto amava, entre tantas outras atividades que eu fazia constantemente. Minha família, amigos e minha fé me mantiveram firme e esperançoso em poder andar outra vez. Recebi um diagnóstico promissor, mas eu teria que fazer fisioterapia para que minhas pernas se fortalecessem, o que ajudaria no resultado da cirurgia. Foi nesse caminho que eu conheci a Tatiana, uma bela mulher, de 39 anos, fisioterapeuta. Procuramos a clínica dela para começarmos as seções. Quando eu a vi, notei a beleza dela imediatamente. Impossível não a admirar.
Eu logo comecei minha fisioterapia com toda a empolgação, me dedicando aos treinos, embora não fosse nada fácil cada exercício que ela me dava.

O cuidado e a atenção dela comigo me estimularam muito a seguir sempre em frente. Ela sempre me incentivou muito a nunca me entregar e desistir. Consegui alguns resultados promissores durante as seções, o que sempre era motivo de comemoração.
Um dia, em uma das seções, ela foi me abraçar para me dar apoio e me levantar da cadeira de rodas para fazer os exercícios nas barras. Quando nossos rostos se aproximaram, eu pude sentir o perfume da pele dela. E posso afirmar que era um aroma doce, como o perfume das rosas. Senti uma louca vontade de beijar aquela boca carnuda, mas me contive, apenas fazendo o exercício que ela me passou para fazer, seguindo todas as orientações que ela me deu.
À noite, eu me deitei pensando naquele perfume embriagante que ela estava usando. Meu pensamento estava voltado nela. Alguns dias depois, outro resultado positivo. Para a minha grata surpresa, ela me disse que tinha uma ideia.

Ela marcou um happy hour em uma casa noturna que ela adora. Disse que iria fazer eu me divertir naquela noite. E foi isso mesmo que aconteceu. Subimos na pista de dança e as pessoas foram incríveis, abrindo espaço para nós dois. Ela me guiou e, pela primeira vez, não me senti diferente. Pelo contrário, me senti incluído em algum lugar. Ela se sentou no meu colo e me ajudou a girar a cadeira de rodas, dançando do nosso jeito. Nos divertimos pra valer naquela noite e ela me convidou para ir à casa dela para bebermos algo e conversarmos. Saímos e seguimos para lá. O clima estava descontraído e muito convidativo. Falamos do meu progresso nos exercícios e de como a noite foi fantástica. Ela se animou e me convidou a dançar mais uma vez com ela. Quando ela começou a me guiar ali, nos deixamos levar pela música. Ela se sentou mais uma vez em meu colo e repetimos o movimento que fizemos na pista, girando a cadeira. Quando paramos, nossos olhares se encontraram e um ar de azaração se mostrou.

Ela se levantou e começou a dançar na minha frente, me olhando fixamente. O corpo dela se movia no compasso da música de uma forma mágica, o que me deixou encantado. Depois de me hipnotizar com os movimentos dela, Tatiana se aproximou de mim e voltou a se sentar em meu colo, dessa vez tocando meu rosto e me beijando lentamente, mas com uma energia que parecia correr pelo meu corpo, me provocando. Eu podia estar em uma cadeira de rodas, mas ainda era capaz de sentir prazer.
Não tivemos receio algum, nos entregando ao momento. Ela começou tirando a minha camisa e passando as mãos dela em meu peito, deslizando-as em minha pele, já arrepiada. Fiquei extasiado na mesma hora. Aquelas mãos quentes souberam me percorrer e me provocar totalmente, enquanto a boca dela ficou encaixada na minha em um beijo saboroso e cheio de vigor. Eu não sabia o que fazer naquela condição, mas ela tomou toda a iniciativa e fez acontecer, abrindo o cinto e a minha calça.

Quando eu dei por mim, ela estava ajoelhada, segurando meu membro com força, colocando-o entre os lábios e o sugando deliciosamente, sem ela tirar uma das mãos de meu peito. Eu me senti quente, excitado, vivo. Foi uma maravilha saber que ainda podia sentir tanto prazer.
Ela se levantou e ousou comigo, ainda sem tirar o vestido que cobria o corpo dela, levando a minha imaginação à loucura, pois ansiava por descobrir o que aquele tecido ocultava de meus olhos.
Quando a vi puxar a calcinha para baixo, me olhando de forma provocante, meu coração acelerou e bateu sem compasso algum. Ela se aproximou de mim e se encaixou nele, eu pude abraçar o corpo abrasador dela através daquele tecido tão suave e gostoso. Me senti nas nuvens. Ela rebolou em meu membro e colocou os braços dela sobre os meus, abraçando-os intensamente. Ela se virou para poder me beijar e continuou a fazer meu membro a invadir cada vez mais. Uma loucura tão deliciosa quanto provocante.

Enquanto ela fazia amor comigo ali, ela começou a dizer que notava os olhares que eu lançava para ela nas seções de fisioterapia e que isso a fazia se sentir desejada, o que a excitava bastante, pois ninguém a olhava como eu. Parecia loucura, então eu perguntei para ela como ela sentia que eu a olhava e ela foi direta, ao dizer que eu a olhava com paixão enquanto a maioria dos homens a olhavam com luxúria.
Depois de alguns instantes ali na cadeira, ela me levou para a cama e me deitou para continuarmos a transar. Sentada sobre mim, eu ficava a imaginar como estaria o corpo dela sobre aquele vestido e apenas pude sentir com as mãos, colocando-as lá dentro para sentir a pele gostosa dela. Confesso que ela não tirar aquele vestido foi a fantasia mais fabulosa e deliciosa que eu poderia ter naquele instante, pois o vestido valorizava as curvas dela e o decote estava atraente e sedutor. Ela inclinou o corpo para a frente e me ofereceu os seios para que eu pudesse beijá-los e o fiz com toda a vontade.

Naquela posição, ela beijou a minha boca, meu pescoço e meu peito, enquanto ela continuava a se mexer, me fazendo sentir a vulva dela quente e molhada, me enlouquecendo. Os gemidos dela soaram como uma canção sensual aos meus ouvidos e me fez querer ainda mais dela.
O que eu mais queria era poder rolar ela para baixo e poder me encaixar nela, invadindo-a, mas como eu o faria? Ela me disse que estava tudo bem e continuou a transar comigo da forma mais prazerosa que nós poderíamos sentir. Me dediquei a fazer tudo para que ela sentisse cada carícia.
Pedi a ela para que se sentasse em minha boca e me deixasse sugar a vulva dela. Foi uma delícia senti-la rebolar e molhar meus lábios. O néctar que ela derramou era doce e saboroso. Me deliciei com ele e a provoquei bastante, pois as formas com as quais eu poderia satisfazê-la eram limitadas, então eu precisava fazer ela sentir outras formas. Tatiana não resistiu e voltou a se encaixar e cavalgar meu corpo maravilhosamente, querendo mais.

Deixei-a livre para que ela fizesse e sentisse tudo o que quisesse. E o que ela quis foi sentir prazer. Sentando-se de costas, ela se apoiou nas minhas nas minhas pernas, tendo toda a liberdade para mexer seu quadril e me fazer sentir a vulva dela cada vez mais molhada, em movimentos acelerados e indomáveis. Ela delirava, sentia, gemia, ousava, cavalgava e enlouquecia. Eu sentia as vibrações do corpo dela na minha pele e embarcava com ela naquela loucura maravilhosa.
Ela voltou a sentar de frente para mim e apoiou as mãos na cabeceira da cama, fitando meu olhar mais uma vez, depois descendo as mãos dela ao encontro das minhas, apertando-as. O rebolar dela estava cada vez mais gostoso e delirante, nos enchendo de uma excitação fantástica e no levando ao ápice delicioso e intenso.
Caímos na cama exaustos, mas felizes. Ainda mais eu que, mesmo naquela condição, pude dar a ela a satisfação que ela procurou sentir. Em me senti vivo e me senti dela. Foi uma noite fantástica.

Depois de semanas de fisioterapia e muita dedicação, recebi um diagnóstico final de que minhas pernas recuperaram alguns pequenos movimentos, o que encheu a todos de esperança e confiança na minha recuperação. Chegando o momento de ir para a cirurgia, pedi a Tatiana que me acompanhasse, revelando a todos que estamos juntos agora e o quanto ela foi fundamental durante toda a preparação para a cirurgia. Viajamos para a Orlando, onde o médico que atendeu no Brasil se uniu à equipe de lá para o procedimento. Fui com a coragem e a esperança do sucesso da equipe. A cirurgia foi fantástica e voltamos felizes. Tatiana continuou a fisioterapia e a namorar comigo Ao lado de Tatiana, da família e dos amigos, eu pude encontrar forças para seguir em frente. Estamos juntos até hoje.

Ismael Faria
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

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