Contos de Paixão: A Segunda Onda

Eu Quero Ver o Pôr do Sol

O Sol de despede do dia e vai aquecer o outro lado do mundo. Temos um único instante e não o deixamos passar. Abrimos a janela do apartamento, deixando o calor e o derradeiros raios do sol entrarem. Nossos olhares se desvencilham daquela visão e se encontram. O beijo se torna impossível de conter e nossos lábios se encaixam perfeitamente à nossa vontade. Queremos fazer amor junto com o cair do sol.

Nos jogamos contra a parede e ela levanta uma de suas pernas, colocando-a em volta de minha perna. As mãos dela arrancam minha camisa e ela arranha minhas costas, mordendo meus lábios. Sinto, de repente elas descerem mais ao meu bumbum, agarrando-o com foça. Ela parece faminta, o que vai de encontro ao meu desejo. Perfeito instante de provocações.

É quando ela me pega forte, beijando meu pescoço, enquanto suas mãos tiram-me o cinto e abrem o zíper da calça e uma das mãos entra e agarra meu membro rígido. Que Mulher! Eu a sinto entrar em minha calça e me acariciar, enquanto a língua dela invade minha boca em busca da minha.

Ela se ajoelha e quer se alimentar dele. Não reajo e a deixo se saciar de mim livremente. É uma delícia. Ela geme enquanto o faz, bem lentamente. Fico sentindo aquela boca quente me devorar ali mesmo. Gostosa sensação de ousadia e falta de pudor. Ela está insaciável, querendo o puro prazer. E eu me sinto uma vítima da paixão lasciva e incontrolável dela.

De repente sou lançado ao chão com força. Ela cai sobre meu membro rígido e o devora mais uma vez.

As mãos dela passam pelo meu corpo, me deixando arrepiado. É uma sensação indescritível. Minhas mãos vão aos cabelos macios dela e os puxam. Quero que ela sinta como me deixou nesse instante. Parece ter dado certo, pois ela me aumenta a intensidade. Agora ela se joga para baixo. Ordena-me que eu a sacie ali, tomando seu corpo todo em meus lábios. Não me neguei a nada. Faço ela se contorcer de prazer naquele chão. O suor nos toma a pele e escorre pelo corpo dela, salgando sua intimidade, o que torna o sabor do que vem aos meus lábios de forma ainda mais intensa. Me delicio a cada instante.

Ela segura meu rosto e me puxa para o dela, a fim de provar de meus lábios o dela próprio sabor. O beijo é quente, longo, com uma cena em câmera lenta.

As pernas dela me envolvem e me prendem, me puxando até que nossos corpos se encaixam perfeitamente e começamos a fazer amor deliciosamente.

Sinto a boca dela chegar ao meu pescoço outra vez. Está quente, cheia de vontades. Ela me agarra e me segura minha cintura para que eu não saia por nada. Um caso louco, onde muito é o prazer que dela recebo, bem como é grande o que oferto a ela. Loucura gostosa, pecado sem culpa. Nossos corpos se envolvem maravilhosamente. Ela está quente, posso sentir.

As mãos dela deslizam pelas minhas costas, traçando um desenho perfeito até embaixo, onde ela me aperta como toda a força. Ouço os gemidos prazerosos dela e me empenho cada vez mais.

Eu a viro em quatro apoios e nossos movimentos se tornam cada vez mais prazerosos. É como se não houvesse forma das nossas energias se exaurirem. Continuamos a fazer mais gostoso ainda.

O Sol começa a desaparecer. Pouco importa. De lado, me encaixo e posso tocá-la em toda a sua plenitude. Passo minhas mãos por todo o corpo dela lentamente, de forma a aproveitar cada centímetro. Ela leva a mão à minha nunca e a segura, conseguindo virar o rosto e roubar-me um beijo. Momento de pura vontade recíproca.

Ela se vira junto comigo e joga o corpo de costas sobre o meu. Perfeito. Posso tocar os seios dela e o corpo todo. Ela abre bem as pernas para que eu alcance a intimidade dela. Ela vai à loucura. Enquanto a invado, meus dedos brincam à vontade com ela.

Agora ela joga as mãos ao redor de meu pescoço e rebola seu corpo maravilhosamente.

Levo minhas mãos aos seios dela outra vez, enquanto ela fica ali, deitada sobre mim, mexendo o quadril, o que eleva nosso prazer a outros níveis. E assim, nosso prazer se multiplica infinitamente, nos deixando até atordoados. Por fim a sinto chegar em a ápice. Parece mesmo que ela não resistiu, o que me deixa plenamente feliz com o que fizemos.

Rolamos no chão e não interrompemos nossos beijos por nada ou por ninguém. É o nosso momento. Eu toco a pele dela lentamente, deslizando meus lábios e sentindo o calor dela. Minhas mãos a percorrem de forma feliz e apaixonada, sentindo explorando tudo o que elas podem.

O Sol se põe definitivamente, levando consigo o calor e a luz que ele nos ofereceu. Nos resta o cansaço do depois e a felicidade de tantas sensações compartilhadas. Nosso prazer foi saciado de todas as maneiras que queríamos. Não há nenhuma frustração. Nossa transa foi, como sempre, o suprassumo das fantasias. Nada mais saboroso do que a sensação de um momento único.

Ismael Faria
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LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.