- Deve ser tão bom poder realizar um sonho, Bianquinha. – Disse Maria Eduarda, suspirando.
- Depois você me conta como é. Vamos fazer isso agora ou trocar de roupa primeiro? –
- Vamos acabar logo com isso. – Disse Maria Eduarda. – Depois você pode dar pulos de alegria no banheiro. –
- Claro, enquanto você abraça o travesseiro. –
- Não estamos indo a lugar nenhum assim. – Maria Eduarda reclamou.
- Certo. Como você disse... vamos acabar logo com isso. –
Maria Eduarda se levantou um pouco. Bianca se encolheu.
- Só... relaxe. Você parece tão tensa. – Pensou Maria Eduarda.
- Estou prestes a fazer a coisa mais constrangedora de toda a minha vida. –
- É bom estar aqui para partilhar esse momento importante com você. –
Maria Eduarda se ajoelhou, ficando de frente para Bianca, que ainda estava um tanto escorada nos travesseiros.
O único som que Bianca ouvia era das batidas do próprio coração. Maria Eduarda se aproximou, segurando-a pelos ombros e a trazendo para mais perto. A mão de Maria Eduarda era quente e persuasiva.
Seus narizes se encontraram primeiro, e o de Bianca se franziu graciosa e automaticamente. Maria Eduarda se controlou para não o morder, numa vontade inesperada e idiota. Bianca, a olhava, as bochechas um tanto vermelhas. Maria Eduarda retribuiu o olhar, sentindo-a tensa.
Começou beijando seus lábios quase que sem querer, mas eles se entreabriram exatamente como Maria Eduarda havia imaginado que iriam. E então Maria Eduarda jogou pela janela aquela ideia bonitinha de fazer tudo devagar, e a beijou de verdade.
Bianca não poderia nem de longe ter se preparado para aquilo, então fechou os olhos e mal se concentrou em beijá-la de volta.
Bianca era doce de uma forma que Maria Eduarda desconhecia, antes que desse por si tinha a tinha em seu colo.
Bianca tinha as mãos em seus ombros, Maria Eduarda sequer sentiu quando as unhas de Bianca se cravaram em sua pele. O que poderia esperar depois de deslizar a mão de sua cintura até a lateral dos seus seios?
Era óbvio que Bianca não estava usando sutiã, e aquilo nunca havia seduzido tanto Maria Eduarda. Apenas tecido branco e macio a separava da pele de Bianca, e foi absurdamente fácil encontrar o pequeno zíper em suas costas.
Interrompeu o beijo, parando no lugar ao ver aquele rosto lindo todo vermelho, os olhos castanhos avermelhados se abrindo devagar. Aqueles segundos de contemplação, contudo, tiveram seu preço. Bianca recompôs-se fácil demais, sentindo onde a mão de Maria Eduarda estava se afastando.
Bianca parecia quase assustada, e Maria Eduarda percebeu que não chegaria a lugar algum naquela noite. Sem paciência para ouvi-la dizer que havia ultrapassado os limites, quando Bianca não havia feito esforço algum para impedi-la, balançou a cabeça e se levantou da cama.
- Maria Eduarda... –
E não ajudava em nada o fato de Bianca estar linda naquela cama, a saia do vestido branco espalhada pelo colchão aos seus pés. Maria Eduarda sentiu a própria respiração difícil, e perguntou-se como nunca a havia desejado antes.
- Eu vou tomar um banho. – Decidiu, lhe dando as costas. Precisava mais ficar sozinha do que qualquer outra coisa, ou então lhe daria um motivo de verdade para reclamar sobre limites.
[...]
Bianca afundou-se nos travesseiros ao ouvir a porta do banheiro bater. Seu corpo ainda estava quente, e isso a assustava.
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The Experiment
FanficUm milhão de dólares, esse era o valor do prêmio que a maior rede de cientistas do mundo estava oferecendo para duas pessoas que fossem escolhidas para fazer parte de um experimento social. Esse experimento se baseava em colocar duas pessoas de pers...