Capítulo 26

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7º Passear de barco

8º Ter um lindo jantar romântico no salão do barco

9º Voltar para casa

- Eu vou ao banheiro primeiro. – Disse Bianca, subindo as escadas.

- Aham. – Concordou Maria Eduarda, analisando a sala de estar, já familiar. Parecia intocada.

- Saudades? – Debochou Bianca, parando no meio do caminho.

Maria Eduarda rolou os olhos.

[...]

Quando Bianca saiu pela porta lateral da cozinha, viu que Maria Eduarda estava retirando a proteção de plástico forrado que cobria o barco, ancorado a alguns metros dali. Era um barco muito bonito, reparou Bianca. Branco, não muito grande, janelas e portas em um azul-marinho náutico.

De fato, havia boias salva vidas alaranjadas penduradas. Bianca riu, se aproximando.

- O que foi? – Perguntou Maria Eduarda, vendo-a rir.

- Tem até boias salva-vidas. – Apontou Bianca.

- Você diz como se fossem inúteis. – Respondeu Maria Eduarda, preparando a rampa para subirem.

- Estou tremendo de medo. –

Bianca rolou os olhos enquanto Maria Eduarda abria a porta. Entraram na cabine de controle do piloto, totalmente moderna.

- Prefere um timão? – Sugeriu Bianca, inocentemente. Maria Eduarda deu de ombros.

- Qualquer coisa me serve. Em barcos eu me viro. –

Bianca viu ainda, ao fundo, uma pequena cozinha e uma copa. Subiu uma escada, que dava para uma suíte de teto baixo, acalentadora e confortável. Voltou ao térreo e viu que Maria Eduarda estava descendo outra escada, que dava para a parte submergível do barco.

- Legal. – Disse Bianca, deparando-se com um aposento repleto de sofás, livros, mapas e globos terrestres. Um perfeito escritório da marinha antiga.

- Vamos ver se esse negócio funciona. – Disse Maria Eduarda, voltando a subir as escadas, mas Bianca permaneceu ali.

Maria Eduarda teria que agradecer aos cientistas mais tarde, definitivamente. Depois de tudo que passara nos últimos dias, dirigir um barco era exatamente a terapia que ela precisava.

Posicionou os comandos automáticos e saiu para o convés, rindo consigo mesma ao encontrar um antigo timão de enfeite.

- Nada que eu já não tenha lido. – Comentou Bianca, encontrando Maria Eduarda parada no convés, observando o mar de forma compenetrada.

- Mas você passou um bom tempo la dentro. –

- Só pensando. – E Bianca suspirou. Á bombordo, no horizonte, o Sol estava se pondo.

- Ah. –

Elas ficaram em silêncio, olhando o Sol se pôr lentamente.

- Hoje foi um dia maluco. – Sussurrou Bianca.

- Hum? – Fez Maria Eduarda, desviando o olhar do sol para olhar Bianca.

- Eu acordo abraçada com você. Fazemos compras juntas. –

- Você fia com ciúme do rapaz inocente da loja. – Sugeriu Maria Eduarda. Interrompendo-a.

- Fazemos um piquenique às margens do rio Sena! – Continuou Bianca, ignorando a interrupção.

- Certo. – Concordou Maria Eduarda, rindo. – Essa parte foi muito... non sense. –

Bianca riu.

- Completamente! Nós brincamos de pega-pega! –

The ExperimentOnde histórias criam vida. Descubra agora