17 - Jisoo e Rosé

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   P.O.V Jisoo

Desliguei a ligação após ter conversado com os meus pais sobre eu já estar quase pegando o vôo, após isso encarei as duas mulheres que estavam ao meu lado.

-  Não esqueça de nos ligar quando chegar, viu? —A deusa de cabelos longos castanhos diz.

- Pode deixar. —Fiz careta sentindo Nayeon apertando minhas bochechas.

- E coma direito, hein? —Vez da coelhinha dizer.

- Podeixar. —Falei tudo junto, tentando afastar as mãos dela. — Nay! —Resmunguei e finalmente ela me largou. — E novamente obrigada, meninas. Vocês me ajudaram muito.

   Ambas me abraçaram ao mesmo instante, e eu aproveitei daquele afeto. Sempre gostei delas, apesar de não ter muito contato com a Nayeon, mas sempre que nos víamos era como se nossa amizade fosse antiga.

  Meu vôo foi anunciado e mais uma vez nós nos abraçamos e se despedimos.

  Eu estava voltando, e dessa vez sem ninguém. Sentei ao lado da janela e suspirei; tudo ficaria bem. Coloquei o cinto assim que o avião começou a movimentar. Eu olhei para baixo e meu pensamento foi atingido por ela...

  Sinceramente fico feliz que foi eu que estava ao lado dela, mais ninguém, porém acordar de manhã naquele dia e notar que ela se foi não era nada agradável. Achei que poderíamos ficar juntas para sempre... Era meu único desejo. E sabe? Queria renascer várias vezes só para ficar com minha Park. Mas devemos seguir em frente, separadas.

  Sempre que fecho os olhos ela aparece. Eu gosto disso, e se ela me quisesse eu ainda estaria aqui. Se eu escutasse o adeus dela é claro que eu morreria um pouco por dentro, e faria o quê eu fiz: deitar e chorar a noite/madrugada/dia/tarde inteira.  No segundo dia que ela não estava comigo, eu senti vontade de morrer. Dói sem você, Rosé.
    
- Oi.

  Levantei a cabeça, encarando a garota ao meu lado. Ela sorriu levemente e eu retribui da mesma forma.

- Oi.

- Você está bem? Desculpa intrometer, mas parece triste.

- É tão óbvio assim?

- Oh...—Ela riu baixo. — Sim, digamos que eu reconheço alguém quando está triste, principalmente quando se trata sobre amor.

- Você é alguma bruxa?

- Apenas experiente. —A caretinha de desgosto dela foi fofa. — Prazer, Mina Myoui.

- Kim Jisoo.

- Você ainda não respondeu.

- Ah! Só estou pensativa mesmo, e infelizmente trata sobre amor sim.

- Que saco, né? Espero que você e seu amor se resolvam.

- Acho que não tem como. Na verdade, tem como sim, mas ela e eu ainda iremos continuar sofrendo, apesar de ainda sermos amigas.

- Uma garota? Puts, muita boa sorte. A família de vocês impedem o namoro, certo?

- A minha não.

  E lá fui eu contar minha vida para uma desconhecida. Mas a Mina era uma garota legal, a gente conversamos bastante —Muito mesmo —, e infelizmente ela também estava sofrendo por causa de um namoro. A gente acabamos desabafando, e no final acabei descobrindo que...

         Bom, depois eu conto.

O vôo foi tranquilo, como eu saí oito da manhã de nova York cheguei então apenas a noite na Coréia, por voltas das 20hrs. Avisei aos meus pais sobre ter chegado, ambos queriam me buscar, mas eu falei que pegaria um táxi e pedi para eles me esperarem.

The feels {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora