XVII

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A visão de Harry era incrível naquele momento

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A visão de Harry era incrível naquele momento.

O caça estava estacionado em frente a um incrível pôr do sol. Louis estava ao lado com seu macacão verde musgo e todos os broches que a aeronáutica lhe deu. Eles tinham acabado de ter uma aula prática com o capitão e se preparavam para descansar, mas Harry permanecia no mesmo lugar.

Louis o mirou com um sorriso nos lábios e a cabeça de Harry o levou a dez anos atrás. Era o mesmo sorriso, a mesma intensidade, o mesmo brilho, a mesma espontaneidade e a mesma luz que poderia ser comparada a uma paz superior.


Ele estava sentado na arquibancada enquanto seu primo ia conversar com alguns amigos do time de futebol. Harry não era tolo, ele já tinha reparado em Louis desde que entrou naquele campo.

Aquele cabelo lisinho e brilhoso jogado nos olhos, aquela pele lisinha, dourado, um corpo muito bonito que ficava evidente mesmo por baixo daquele fino tecido do uniforme e aqueles olhos...

Hipnotizante.

Louis chamava a atenção não só pela sua beleza, mas também pelo seu jeito de ser. Ele brincava com todo mundo, atentava todo mundo, extremamente comunicativo e espontâneo, aquilo definitivamente chamava a atenção de Harry justamente por serem opostos.

Harry era tímido, quieto, conseguia se soltar com seus amigos e tinha uma comunicação muito boa também, mas era totalmente diferente de Louis.

Mas, é claro, ele não tinha reparado sozinho.

Obviamente o menor percebeu que havia uma única pessoa sentada naquela arquibancada, uma pessoa na qual também chamou muito a sua atenção, principalmente pelos caracóis castanhos.

Nunca tinha visto um menino assim antes, nunca sentiu vontade de se aproximar de uma pessoa como teve quando o viu calado e tímido, excluído dos demais. Seus olhos também o fisgavam e ele percebeu que não saiam de cima de si. Claro que aquilo seria a deixa perfeita.

Quando o jogo acabou, o primo de Harry e mais cinco amigos foram até a arquibancada ficar junto com ele, um desses era Louis. O garoto apresentou um por um, mas quando chegou na vez do menor, um aperto de mão já foi o suficiente para ele sentir a conexão.

E então ele deu esse mesmo sorriso, espontâneo, divertido, simpático e muito afetuoso de agora. Mas sua hipnose foi cortada pela voz do primo:

- Harry, nós vamos até a praça fumar um, quer ir?

- Fumar um? Um o que? - nesse momento, o menor deu risada, mas não parecia debochado ou algo do tipo, ele só achou incrivelmente fofa a inocência do menino de olhos verdes e cachos castanhos.

- Maconha, tapado.

- Eeeeeeeei!

- Vai ou não?

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