XVIII

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Louis estava fumando e olhando para o céu

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Louis estava fumando e olhando para o céu.

Iria chover.

Ele não se importava.

Estava refletindo na besteira que falou para Harry alguns dias atrás. Como ele pode ter falado para o maior não desistir dele sendo que a única coisa que ele realmente queria era que Harry desistisse e não se envolvesse nessa cilada?

Talvez seu coração e suas emoções quebradas tivessem falado mais alto naquele momento e ele mal se deu conta do quanto precisava ser salvo desse ciclo de retalhações.

Mas já era tarde, certo? Harry NÃO desistiria do amor da sua vida mesmo se não houvesse súplica alguma quanto a isso.

Ele estava esperando dar o horário para ir se encontrar com Harry no estacionamento da Academia. Era sexta-feira e eles tinham combinado de ir até Blackpool fazer um bate-volta. Era uma praia com atrações turísticas joviais e animadas, eles precisavam disso.

Quando o relógio marcou sete horas, lá estavam eles se encontrando. Dessa vez nada de moto, ele iriam viajar no Audi do menor.

Estava frio.

Era noite.

O céu estava carregado.

Iria chover.

Quem se importava?

Louis decidiu que não tocaria mais naquele assunto, muito embora Harry ficasse insistindo em saber o motivo de tanta súplica para ele não desistir do menor. Não tocaria mais nesse assunto, porra, era uma promessa. Promessa de seguir a vida como se não tivesse falado nada e como se não tivesse morrendo por dentro.

Dessa vez a dor não iria doer tanto, estava tudo bem, certo?

Louis fingiria que nada aconteceu, era uma momento de leveza e distração, acabou.
Nada iria abalar isso, nada iria tirar aquele sorriso do rosto do menor, nada iria acabar com aquele sentimento de liberdade e nada faria com que ele lembrasse o que aconteceria um dia depois.

Então eles partiram para Blackpool.

Frio, estava frio.

Quem se importava?

Todos os vidros estavam abertos, cada um deles tinha uma garrafa de cerveja na mão. Cabelos ao vento, sorriso no rosto, a promessa estava sendo cumprida: nada tiraria aquele sorriso do rosto de cada um.

Beatles, Coldplay, Fleetwood Mac, Rolling Stones, eles sabiam cantar todas as músicas e faziam isso em alto e bom som enquanto a segunda garrafa já ia parando em suas mãos.

Mas quando começou a tocar Chase Atlantic, o clima mudou drasticamente, como se eles tivessem trocado de ambiente, entonação, vibração. Era tudo mais sensual que nunca. Harry depositou sua mão na coxa do menor e com a outra virava o líquido da garrafa garganta abaixo.

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