XIV

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Não, as coisas não haviam ficado estranhas depois daquela quase confissão (ou confissão que era tão óbvia que nenhum dos dois conseguiam acreditar)

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Não, as coisas não haviam ficado estranhas depois daquela quase confissão (ou confissão que era tão óbvia que nenhum dos dois conseguiam acreditar). Louis beirava todos os níveis de dissimulação e Harry ficava assustado.

Aliás, ao mesmo tempo que ele tinha certeza absoluta de que Louis era culpado por aquilo, a sua fala sempre tão convincente o fazia recuar, mas depois voltava a ter certeza. Mas essa certeza o matava mais do que a maldita dúvida.

Perdido em seus pensamentos, não se deu conta de que Niall estava acenando sem parar em sua direção.

- Louis Tomlinson, dá licença da cabeça do Harry que eu quero manter contato - o moreno apenas sorriu nasalado diante da piadinha sem graça.

- Como sabe que eu estava pensando nele?

- Ah, por favor.

- Ok, eu sempre estou - confessou e não surpreendeu o loiro - você ia falar comigo?

- Claro, né - revirou os olhos - queria saber como andam as investigações.

- Eu não sei, nunca mais tive contato com o Zayn - deu de ombros - às vezes eu sinto que eles tão esquecendo disso, às vezes eu tenho certeza de que eles estão investigando e, pode apostar, quanto mais eles investigarem, mais vão encontrar provas de que foi ele.

- Você tem certeza agora?

- Ele confessou de novo.

- CARALHO!

- Shiiiiiiiu - Harry pediu - Niall, isso me mata! Ele confessa, quando a conversa chega em um patamar que ele pode dizer com todas as letras "fui eu quem matou aqueles homens", ele simplesmente nega.

- Ele não vai dizer, Harry. Esquece!

- Às vezes eu acho que ele está me testando...

- Como assim?

- Ele está querendo saber até onde eu vou com a nossa relação.

- Mas que relação? - Harry ficou intimidador ante a esse comentário.

- Demos mais um passo e...

- Vocês transaram? - arregalou os olhos.

- Sim e digo mais - suspirou - ele disse que me ama - o loiro apenas colocou a mão na boca - ele me ama, sempre me amou, eu sempre amei ele, é isso. Eu acho que ele está me testando justamente por isso. Eu amo a imagem que eu criei dele há dez anos atrás, mas agora nada é o que costumava ser, então ele precisa sentir que eu também vou amar essas mudanças.

- Não deveria, né?

- Deveria sim! - contradisse - é justamente nesse ponto específico que eu devo amá-lo.

- Um assassino...

- Para de falar assim, porra! Odeio quando você fala assim - Harry esbravejou - você não tem a menor noção do que aconteceu, mas eu tenho. Eu conheço o Louis e tenho certeza de que ele está agindo assim porque está quebrado e é por isso que eu devo demonstrar que estou do lado dele quando ninguém mais está.

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