XXVI

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O dia da continuação da audiência havia chegado

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O dia da continuação da audiência havia chegado.

Todas as pessoas já estavam em seus devidos lugares, inclusive Louis. Harry não poderia faltar, mas dessa vez a Jay não estava por conta dos seus bebês. Assim que o juiz chegou, todos levantaram e ele começou:

- Bom dia a todos, essa é a continuação da audiência que foi interrompida por uma fatalidade, inclusive, senhor Tomlinson, queria pedir desculpa em nome desde tribunal pelo infortúnio de ter que fazer o senhor relembrar de um momento traumático. Alguma objeção em continuarmos? - o "não" foi em uníssono - pois bem, senhor promotor, quer fazer alguma consideração inicial?

- Não, excelência - ele estava sem graça por não conseguir rebater a defesa de Erin.

- Advogada de defesa?

- Sim, senhor - Erin levantou - nessa audiência eu gostaria de fazer duas considerações primordiais. A primeira é dar atenção total as testemunhas Ashley, Berenice e Zayn. A segunda eu pretendo mostrar algumas evidências sobre como as próprias vítimas provaram ter matado Lilly Tomlinson.

- Certo. Aguarde a sua vez. Promotor?

O promotor de justiça começou a fazer novamente o seu discurso de como o júri não deveria considerar o depoimento do menor sobre o que aconteceu no festival Leeds, em como ele foi bárbaro e sanguinário de ter resolvido isso com as próprias mãos e no quão perigoso ele é para a sociedade, mas não mostrou nenhuma prova de que todas as alegações da defesa eram mentirosas.

Mais algumas testemunhas de acusação foram ouvidas, mas se quer alguma prova de que tudo o que foi falado era alguma farsa. Algo que não iria acontecer com Erin e sua brilhante defesa.

O juiz chamou Ashley. Harry a conhecia bem, aliás, não a conhecia, mas ela lhe passou informações privilegiadas e agora tudo fazia sentido em sua cabeça.

- Bom dia, senhorita. Qual das vítimas conhecia?

- Karl, o padre Karl. Nos tínhamos um relacionamento - algumas pessoas ficaram chocadas, principalmente fiéis que foram prestigiar a derrota do homem que matou um homem de Deus.

- A senhorita pode me dizer mais sobre isso? Como Karl era? O que sabe sobre o envolvimento dele com a morte de Lilly Tomlinson?

- Ele era um homem respeitado no vilarejo que moramos, mas não poderia ser considerado um homem de Deus - Ashley parecia arrasada - depois que escutei o relato do senhor Tomlinson, decidi que precisava contar tudo que sei e que também sofri.

- Pois sim.

- Karl era galanteador e conquistava muitas pessoa. A maioria delas para serem seus fiéis, mas algumas mulheres para serem suas amantes, eu era uma delas. Karl usava drogas, bebia, desviava dinheiro do dízimo e se envolvia com qualquer mulher que respirasse, ele NÃO ERA UM HOMEM DE DEUS! - Ashley tinha tanto ódio na fala, todos os fiéis colocaram a mão na boca e ficaram perplexos - eu não sabia que o passado dele era tão sombrio assim, mas quero dizer que eu não tenho a menor dúvida de que o que esse moço contou é verdade. Tenho certeza que o Karl estuprou a irmã dele, porque ele fez isso comigo também inúmeras vezes! - essas últimas palavras saíram quase como gritos e os burburinhos de indignação começaram.

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