19h00min em ponto. Vejo o uber me encarar, deve estar desconfiado, pois o lugar que estamos entrando não é muito amigável. Árvores por tudo que é lado, uma estrada de terra em tons de areia. O carro vai parando, vejo mais a frente uma casa rústica, mediana, no pátio árvores pequenas, a grama verdinha combinando com o céu azul que está querendo escurecer.
- É aqui. - ele exclama impaciente, acho que quer que eu desça logo do seu carro.
- É, acho que é. Obrigado moço!
Desço do carro desconfiada, dou alguns passos lentos, olho ao redor, não há nada a não ser natureza. Não que eu não goste, mas tá parecendo uma... armadilha. Merda! Pego o celular e compartilho a localização novamente com Val, que nem recebe a mensagem. Deve estar se amssando com sua visita. Paro e fico analisando de longe, permaneço assim por alguns segundo, na verdade, por trinta segundos, eu contei antes de ver as luzes se acender lá dentro.
Caralho! Respiro fundo pela milésima vez e começo a caminhar. Dou passos lentos, vá que eu mude de idéia. O silêncio é ensurdecedor, de repente ouço alguns grilos cantarolando, quebrando a tensão que percorre meu corpo. Subo os degraus, reparo na madeira de tom avermelhada, as luzes com o mesmo tom, um cheiro de mato paiarando no ar. A porta se abre, não há ninguém para me receber. Entro, há uma lareira acesa no centro da sala, vejo dois sofás vermelhos escuro, um de frente para o outro. Quadros de paisagens nas paredes, enfeites por alguns cantos, tudo bem organizado.
- Está atrasada.
Olho para o canto, ele está parado no meio de uma porta no canto. As luzes o iluminam, mas não tanto. Ele dá alguns passos para frente, as luzes da casa se acendem completamente, acabando com o clima intimista do começo.
- Não estou não! Eu cheguei aqui exatamente às sete. - respondo.
Ele olha para o relógio na parede e assenti, em seguida olho também. 19h06min. Merda!
- Foi mal! - digo ajeitando minha bolsa.
Ele não responde, o vejo retirar suas luvas aveludadas e por em cima da bancada de tijolos avermelhados. Passos os olhos ao redor agora que está tudo claro, é uma casa simples, mas bonita, muito bem organizada e limpa. Não há fotos ou nada que possa me indentificar de quem ela pertence.
- Eu vou direto ao assunto, - ele interrompe a minha investigação ocular - temos que terminar o que começamos e...
Graças a Deus! Respiro alíviada.
- Espera aí. Você achou que eu...
- Sim! - o corto - Você mata geral porque está de mal humor, depois me persegue, ai do nada me escolhe para ser seu brinquedinho e me traz pra cá, no meio do nada, você achou que eu ia pensar o quê? - indago o mais rápido que possível.
Ele revira os olhos e caminha se afastando de mim.
- Se você controlasse o que pensasse, talvez eu não te escolheria - ele debocha - para ser meu brinquedinho. E outra, se você não quisesse, não estaria com - ele aponta para meu corpo da cabeça aos pés - isso ai por baixo da roupa.
Faz sentido.
- É, faz sentido. Vêm cá.
Largo a bolsa no sofá. Ele faz sinal para eu pegá-la, a entrego, ele revisa e a joga no chão. Em seguida levanta meus braços e afasta minhas pernas.
- Você não precisa fazer isso. - exclamo.
Ele levanta a minha cabeça pelo queixo, olho para ele que impregna seus olhos azuis aos meus. Sinto suas mãos passaram pelos meus braços, ela vai e volta, depois suas mãos descem pela minha cintura, seguindo para minha barriga e subindo para os peitos, olho para baixo para conferir.
- Não! - ele afirma.
Obedeço. Sinto suas apertam meus peitos com força, tento não me movimentar, mas sintos sintos formigas, lagartas e borboletas percorrerem pelo meu corpo. Suas mãos descem, ele passa as duas pela minha perna esquerda, apertando forte nas coxas, em seguida muda para outra, puta que pariu. Sinto suas mãos focarem no centro do meu corpo, suas mãos percorrem de trás e vice e versa, me contorço quando percebo o que ele está querendo fazer. Suas mãos me mantém no mesmo lugar. Sinto uma de suas mãos subir, de repente ele sobe, ficando cara a cara comigo.
Seu maxilar se move devagar, ele retira suas mãos de mim, as coloca para trás como de sempre. O que ele está fazendo? O que ele está esperando? Ele dá de ombros, mas não se move.
- Que foi? - questiono.
Não sei o que ele está fazendo. Ele disse que viemos para terminar o que começamos e de repente fica parado que nem uma estátua me encarando. Será que ele sabe da Maeve, do Bruto e seus amigos? Será que ele acha que eu não quero? Se eu não quisesse, eu não estaria aqui, não?
- Então fala. - ele quebra meus pensamentos - Eu quero ouvir você falar.
Merda!
- O que você quer que eu fale? - questiono - Que eu estou aqui para terminar o que começamos? - vejo sua expressão mudar - Que eu quero que você me toque? - um sorriso ladeado esboça seu rosto, bingo, já saquei seu jogo. - Que eu quero ser seu brinquedinho? - sua cabeça se inclina, sua língua passa no interior da sua boca.
Inclino-me para cima, tentando alcançar os seus 1,80 (um metro e oitenta) de altura. Toco no seu rosto delicadamente, abaixo seu rosto, até meus lábios encontrarem sua orelha.
- Que eu quero que você me coma! - finalizo.
Suas mãos me agarram rapidamentem, me levantando para cima, rapidamente entrelaço minhas pernas na sua cintura. Seus lábios são pequenos, cerrados, sua língua é nervosa, percorre pelo interior todo da minha boca. Ele caminha até a mesa, me pondo em cima dela, em seguida começa a tirar seu uniforme de "Super Herói", reparo em seus pêlos no peito bem definido, ele agarra meu rosto, me beijando com força, merda, confesso que doeu um pouco mais do que eu esparava. O sinto soltar um pouco, perfeito. Ele abre minhas pernas, retira minha calça, em seguida levanto meus braços, para ele retirar minha blusa, que não acontece, com um puxão forte, ela vira em pedaços em questões de segundos.
Seus lábios suavem passeiam pelo meu pescoço, ele morde, chupa, aperta minha cintura com força, rapidamente me agarra com uma mão só e caminha pela sala comigo, até entrarmos em um quarto pequeno, uma cama no centro, uma cabeceira com um abajur em cima e um roeupeiro no canto. As cortinas da janela de vidro estão aberta, consigo ver a paisagem na enorme janela do quarto. Ele me beija, e depois começa descer devagar, percorrendo seus lábios pelo meu corpo todo, mais abaixo do seios, ele para e coloca sua mão em um dos meus peitos, por baixo do sutiã mesmo, apertando várias e várias vezes, sua boca desce mais um pouco, estacionando a cima da minha calcinha.
Ele a beija por cima da renda mesmo, tento não me contorcer, mas é meio impossível, o sinto tirar minha calcinha e jogar longe, ele abre minhas pernas e percorre sua língua por todos os ângulos. O mesmo me mantém no lugar quando, sem querer acabo indo para cima. É como se meu sistema entrasse em 'pane'. Calafrios percorrem meu corpo inteiro. Olho para ele que está de pé, nu na minha frente. Imagino o que ele quer. Coloco todo seu endurecimento na boca, brincando com ele de vez em quando, o lambendo, arranhando com os dentes e o passando entre meus peitos, seus olhos reviram.
Quando o vejo morder os seus pequenos lábios, paro. Deito-me para trás e o deixo fazer se satisfazer. Ele coloca rápido, sinto arder, mas entra fácil, ele se movimenta até encontrar o eixo, indo mais fundo e não tão gentilmente. Sinto o ar ir embora enquanto ele se movimenta, suas mãos encontram meu pescoço, ele segura firme, mas não forte o suficiente para me machucar, seus olhos encontram o meu, não me atrevo a desviar. Ele penetra, penetra e penetra, o formigamento começa, é como se meu corpo precisasse demais.
- Mais rápido! - exclamo.
Ele obedece. Firma uma de suas pernas e afinca fundo e rápido, sinto uma dor por dentro, mas ao mesmo tempo é prazeroso, ele morde seus lábios fortes, me encara e continua, em questões de segundos vou do céu ao inferno, chegando ao meu ápice. O vejo levantar a cebeça e revirar os olhos. Ele para. Sinto seu fluido entrar. Merda! Ele se mantém em pé na mesma posição. Não me olha, só recupera seu folêgo.
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Devil Side - Homelander
FanficDe um lado, Nicole, uma jovem intercambista que vê suas férias desmoronarem quando sem querer acaba sendo testemunha de uma chacina. Do outro lado, Capitão Pátria, o almejado líder dos Supers, o herói narcisista e arrogante que pouco se importa com...