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NOTAS INICIAIS:

Oi amantes de velocidade, tudo bom? Espero que sim!

Trazendo capítulo antes de domingo por motivos de: estarei viajando então não teria internet nem tempo para postar, espero que entendam e enfim, é isso.

O capítulo é do Charles e já veremos um pouco da cabecinha pensante dele e, para quem ama Hundred Miles, um pouco da nossa Maeve e Lewis 💜

Ps. Não tenho nada contra a Charlotte e espero que isso fique claro, eu amo eles mas aqui vai ser uma coisa totalmente fanfiqueira!

Ps.2: já tô doidinha pra voltar com bônus de wpp, o senhor George Russell vai adicionar vocês em breve no grupo dos homi!

CHARLES LECLERC

Maranello.

2022.

Eu me lembro de quando a conheci, alguns anos atrás - quase 4 anos -, em como ela me fez rir e em como me encantou com seu sotaque italiano e suas mãos expressivas a cada história que me contava. Ela sorria tão facilmente.

Não foi difícil querer beijá-la e muito menos foder com ela naquele maldito carro num estacionamento qualquer, como os dois jovens, idiotas e inconsequentes, que éramos.

Quando ela apareceu novamente, na minha porta e com aquela mesma camisa idiota da Renault, despejando a notícia de que estava grávida de mim, aqueles olhos castanhos avermelhados e sem qualquer brilho...

Eu quis que aquela criança fosse minha, mesmo que significasse ter minha carreira jogada ao escândalo. Eu sempre quis ser um bom pai. Mas quando o resultado deu negativo, não posso negar que não fiquei levemente aliviado, mesmo me sentindo egoísta. Porque ao passo que eu estava "livre", ela ainda estava grávida, com 20 e poucos anos e sem sequer saber quem era o pai.

Pois Maddie alegava ter total certeza que era meu. 

Eu sabia que ela não estava mentindo, seus olhos castanhos e puros não mentiam quando o choque os assolou ao som do "Negativo" da boca do doutor, nem suas lágrimas em seu rosto poderiam mentir tão bem. E eu me senti ainda mais egoísta quando ela desapareceu e não me procurou mais, pois no fundo eu queria que ela voltasse.

Eu queria ver aqueles olhos felizes de novo e não lembrar de como eles estavam tristes.

Maldito coração mole, eu sei.

— Não, Carlos, eu já estou no estacionamento. Não precisa enrolar ninguém — eu falei no telefone ao sair da minha Ferrari e trancar as portas, escutando o espanhol resmungar:

Fast Times - Drivers P2Onde histórias criam vida. Descubra agora