Olhos azuis como o oceano, tão fáceis de se hipnotizar. Sorriso doce como uma manhã de natal, como eu pude deixar você cruzar a linha?
Quando as luzes eram vermelhas e eu as ignorei, quando o alerta em amarelo passou, em um piscar eu estava fora do...
Um ótimo sábado pra todas vocês e um capítulo gostosinho
E revelador tbm 🌚
Aliás, monegato quase pega pole, ou seja, vem vitória sim! ❤️
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
CHARLES
Mônaco.
Ela estava tão linda. Como uma rosa em meio ao deserto, delicada e rara. Brilhante como um diamante no sol, ofuscando as pessoas ao seu redor. Sua risada sendo mais melódica que os violinos que tocavam ao fundo. Foi difícil não encará-la durante todo o jantar, meus olhos traidores sempre procurando-a, sempre captando seu melhor ângulo. Como uma tortura sem fim, ela estava extremamente atraente naquele vestido.
Tive que controlar meus pensamentos sujos que envolviam levantar aquele vestido e foder com ela contra a parede daquele corredor quando a tive contra mim naquele canto escuro. Seu perfume forte entrando em minhas veias como toxinas, matando meu bom senso. O cruel de suas palavras não me abalava tanto quanto poderiam, pois sua boca carnuda parecia bem mais interessante de imaginar em meu pau.
Porra, preciso parar de pensar essas merdas.
Isabella... Bella.
Combinava com ela.
Assim como Jolie combinava com minha filha.
Em francês, Jolie significa literalmente "bonita", não era, portanto, um nome comum em Mônaco. Mas, mesmo parecendo estranho para mim no começo, agora nunca pareceu tão certo. A pequena garotinha era tão linda que tirava o fôlego de qualquer um que a olhasse, e ela parecia ser do tipo que te encanta de primeira, com um riso doce e jeito delicado.
Talvez Isabella não me odiasse tanto por ter escolhido um nome francês para nossa filha.
— Por que não me disse que está afim dela? — Carlos resmungou quando pedi o número de Isa. — Eu não teria me dado o trabalho de jogar meu charme.
— Você tem namorada, bobão, e eu não quero o número dela para seja lá o que estiver pensando, ao contrário de você — respondi sem muita paciência.
— Em sexo, ela é gostosa e eu não julgaria você — minha cara se fechou, mas eu logo tirei os pensamentos ruins de Carlos e Isa, juntos. Ele nunca faria isso comigo. — Mas você tem namorada, então deve mesmo ser outra coisa.
— Ao menos um de nós tem que ser fiel — Carlos riu, do tipo escandaloso que me fez querer jogá-lo do avião. Estávamos prestes a pousar em Mônaco quando finalmente tomei coragem para pedir o maldito número. E obviamente ele não perderia a chance de encher o meu saco.
