De volta pra casa.

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Naquela manhã, Marília foi acordada com beijos molhados e preguiçosos que começaram nas bochechas e terminaram no meio de suas pernas, reacendendo o desejo dando início a carícias que as levariam novamente as alturas.

Esgotadas e temporariamente saciadas, pediram o almoço no quarto, e após a refeição Marília começou a se arrumar.

Ao chegar à sala ainda enrolada no lençol, Maraisa pode ouvir as batidas suaves na porta.

- Você pediu alguma coisa? - ela perguntou enquanto Marília levantava-se para abrir a porta. Ela balançou negativamente à cabeça e então abriu a porta confirmando seus receios.

- Oi chefe. - Mafe disse dando um beijo em seu rosto - Vim te buscar novamente para que não nós atrasemos. É um dia e tanto hoje. - ela comentou parecendo animada.

Maraisa respirou fundo ajeitando o cabelo. Porque diabos estava morrendo de ciúmes de Mafe?

- Preciso ir. - ela disse baixo o suficiente para que apenas Maraisa escutasse - Você vai ficar bem?

Ela apenas assentiu brava. Se ciúme matasse, ela sem dúvidas estaria morrendo...

- Ótimo. Até a noite, me espere pronta. - pediu.

Maraisa assentiu olhando para o chão enquanto mordia o lábio inferior.

- Ei... - Marília sussurrou.

Ela ergueu um pouco a cabeça para olhá-la e isso foi um erro, pois ela lhe roubou um beijo e se afastou sorrindo.

- Tchau Marília. - ela disse no mesmo tom de voz que ela estava usando.

- Tchau Maraisa.

Afastando-se ela pegou a pasta e se dirigiu até a porta onde Mafe a esperava sorrindo. Maraisa evitou olhar enquanto Marília fechava a porta, mas foi impossível não ouvir quando ela quase gritou.

- Pense em mim...

A porta bateu, e junto com ela o pé de Maraisa bateu no chão. Que idiota... como se ela fosse conseguir fazer alguma outra coisa durante a tarde inteira.

Céus como estava brava! Tentando ao máximo distrair-se, jogou o lençol no chão e foi em direção ao banheiro. Após encher a banheira de água fria, ela afundou todo o seu corpo molhando os cabelos.

O que diabos faria para se ocupar enquanto Marília não voltava?

Ela bufou e fechou os olhos. Pelo menos veria Maiara quando voltasse. Decidida, ela pegou se enrolou rapidamente em uma toalha e pegou o telefone, voltando correndo para a banheira enquanto as poças d'água deixadas pelos seus pés se acumulavam.

Pulou para dentro da banheira novamente e discou o número de Maiara, que atendeu no terceiro toque.

- Oi Maiara.

- Maraisa. - a ruiva parecia surpresa. - Como você está?

- Estou ótima. Estamos voltando hoje à noite. E as novidades?

- Nada. - ela disse suspirando - Seu pai ligou.

- Aconteceu alguma coisa? - perguntou aflita.

- Mais ou menos... - Maiara disse com cuidado.

- O que houve com ele? - ela perguntou com um arrepio de medo.

- Foi com a sua mãe... aconteceu o de sempre. - ela disse não querendo entrar em detalhes.

- Mas ela está bem?

- Sim. Está.

Maraisa respirou aliviada. Ótimo.

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