Capítulo 17 - Lágrimas (Feat. Julión Álvarez)

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"Y sin embargo sé que cuando ella se desnuda. Estas pensando en mí que el pecado es la locura de seguir así. A pesar que lo nuestro es evidente, que este amor es tan potente, tienes miedo de perderte junto a mí...".

Dulce Maria - Lágrimas (Feat. Julión Álvarez)



DULCE POV ON

(38 horas antes)


Paco continuava ajoelhado em minha frente, uma de suas mãos ainda estendida com a caixinha contendo o anel. Levei as duas mãos a boca, tapando-a. Uma solitária lágrima escorreu dos meus olhos. Pessoas desconhecidas nos olhavam sorrindo e com visível emoção em seus rostos. Foquei meu olhar novamente nele, eu estava assustada e extremamente nervosa. Seu sorriso foi se desfazendo aos poucos, e ele se remexeu no chão inquieto.

Olhei para os lados e assustei-me com o flash que disparou em nossa direção. O restaurante estava silencioso, tive a impressão que todos haviam parado de respirar. Limpei as lágrimas e falei a palavra que mudaria minha vida para sempre.

- Sim – Paco levantou-se depressa, meio cambaleando, e um belo sorriso voltou a iluminar sua face. Tirou o anel da caixa, pegou minha mão trêmula e colocou-o no meu dedo – coube perfeitamente – observei a pedra brilhante e senti-me sendo puxada para seus braços. Ouvi aplausos, pessoas vieram nos cumprimentar. Coloquei um sorriso amarelo no rosto, e senti o peso daquele compromisso em todo o meu corpo. Respirei fundo, engoli o choro e comecei a assumir as consequências da minha decisão.

________

Paco parou o carro em frente ao meu prédio, virou o corpo em minha direção e ficou me observando.

- Eu te amo – ele pegou minha mão com o bendito anel e distribuiu alguns beijos no dorso da mesma. Abri um discreto sorriso e passei os dedos por toda a extensão do seu rosto.

- Foi lindo. Obrigada! - desafivelei o cinto e preparei-me para descer do carro.

- Espera – ele segurou em um dos meus braços e em seguida puxou-me para um beijo. Retribui sem vontade. - Você não quer que eu suba? - sua testa encostou na minha e ele procurou meus olhos com os seus.

- É melhor não. Tenho um ensaio amanhã cedo, desculpa – dei um selinho nele, peguei minha bolsa e desci do carro depressa, antes que ele insistisse em ficar comigo. Precisava ficar sozinha. Bati a porta, e coloquei o rosto na janela. - Quando chegar me avisa. Você é maravilhoso. Te adoro - ele sorriu e jogou-me um beijo, indo embora em seguida.

Te QuedarásOnde histórias criam vida. Descubra agora