Capítulo 11 - Inevitable

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Para buscar a playlist no Spotify scaneie o QR CODE ou procure pelo nome: Te Quedaras - Vondy (por: cpocampos)

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"Es que no enamorárme de ti es inevitable. Quiero pero no puedo resistir a este sentimiento. Solo pienso en dibujar mis deseos sobre tu cuerpo...".

Dulce Maria – Inevitable



Can't Remember To Forget You da Shakira  tocava no meu fone de ouvido, eu balançava a cabeça de acordo com o ritmo da música, isso me mantinha acordada. O aeroporto estava vazio devido ao horário – ainda era de madrugada - fiquei feliz com isso, pois assim eu poderia me enrolar em meu casaco de lã, esticar as pernas na fileira de cadeiras sem ser incomodada.

Eu deveria estar um caos, devo ter dormido somente uma hora essa noite, minhas olheiras provavelmente estavam nítidas, por isso já estava de óculos escuros, apesar do sol ainda nem ter apontado no céu. Aconcheguei-me melhor no banco, fazendo da minha bolsa um travesseiro bem desconfortável, fechei os olhos e esperei que alguém da produção ou os meus companheiros chegassem.

Sabia que estava bem adiantada, mas não pude evitar, saindo do showcase no Lunario só tive um curto tempo de arrumar minhas malas, tomar um banho e dar uma pequena cochilada, seguindo logo depois para o aeroporto aproveitando a carona com Paco, que havia embarcado a poucos minutos para Londres.

Creio que perdi a consciência por alguns minutos, fui despertada com algo passando no meu nariz, bati a mão para tirar aquele incômodo, poucos segundos depois senti novamente, imaginei que fosse algum inseto que não tinha o que fazer, já estava ficando irritada, eu espantava o pequeno animal e logo depois ele pousava no meu nariz. Não abri os olhos, por preguiça e por saber que caso eu visse o mosquito, travaria uma briga com ele.

Queria dormir só mais alguns minutinhos, mas estava sendo impossível, soltei um grunhido e sentei-me em um rompante esfregando o nariz. Arrependi-me no segundo seguinte que abri os olhos, agachado a minha frente, estava Christopher com uma pena na mão e dando risadinha da minha cara emburrada.

- Pensei que você tinha entrado em coma, já ia chamar a ambulância – ele levantou-se, jogou sua mochila no chão e sentou-se ao meu lado, agora enfiando a maldita pena no meu ouvido.

- Caramba, com tanto lugar vazio, você vem sentar logo aqui – afastei-me, tentando ficar longe dele.

- Eu já disse, vim ver se você estava viva, você não 'tava roncando, ai comecei a ficar assustado – eu ia me afastando e ele se aproximando de mim, passando a pena no meu rosto. Senhor, que irritante.

Te QuedarásOnde histórias criam vida. Descubra agora