"Contando estrelas estou depois de muito tempo sem estar com você. Já estou na 99 e não consigo tirar você de minha mente. Talvez amanhã, ou talvez nunca o esqueça... Porque seu corpo era meu corpo e sua alma, meu complemento; porque dei de presente...
Para buscar a playlist no Spotify scaneie o QR CODE ou procure pelo nome: Te Quedaras - Vondy (por: cpocampos)
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Yo creí tener todo bajo control, pero se fué de mis manos. Yo rompí el pacto y puse el corazón, yo sí puse el corazón. Y tu nunca decías que no...".
Dulce Maria – Yo sí queria
Um minuto.
Cinco minutos.
Dez minutos.
Não calculei quanto tempo havia passado, eu só sabia que já estava cansada de esperar por sua resposta. Meus dedos já doíam de tanto que eu mexia com eles, dei um longo suspiro, desafivelei o cinto e me preparei para sair do carro. Eu não pretendia me despedir, já que ele não queria minha companhia, eu também não queria estar ao seu lado. Quando já estava prestes a sair, ouvi sua movimentação.
- Eu não sei se é o certo. Mas eu quero mais que tudo subir com você – fechei a porta do carro, virei-me para ele e lhe abracei pelo pescoço, beijei sua bochecha em seguida soltei-o retribuindo o sorriso que já estava estampado em seu rosto. Christopher saiu do carro, em seguida abriu a porta para mim, me pegou pela mão, ativou o alarme do carro e seguimos para a entrada do prédio. Eu não estava me preocupando se alguém nos visse, eu só queria aproveitar esse momento.
O elevador estava abafado e silencioso, apertei o botão que levava para o meu andar e esperei. Christopher encostou-se à parede de metal fria e ficou me observando, permaneci de costas para ele, porem sentia seu olhar sobre mim. Mudei meu peso para a outra perna e comecei a enrolar uma mecha de cabelo, eu estava odiando essa falta de diálogo. Cruzei os braços sobre meus seios e virei-me para ele, batendo um dos pés nervosamente no chão e fazendo com que o barulho ecoasse pelo elevador.
- Qual o problema? Vai ficar só calado ai me olhando é? – ele se desencostou da parede e imitou a posição em que estava – batendo o pé assim como eu – simplesmente irritante.
- Vou, por quê? – depois disso um sorriso prepotente tomou seu rosto. Senhor, que eu não mate este homem. Descruzei os braços e coloquei as mãos na cintura, meu pé ainda batia repetidas vezes no chão – agora mais rápido – a pequena dor foi ignorada momentaneamente.
- Olha aqui Christopher, se você está achando que eu vou cair na sua e ficar discutindo sobre como você pode ser irritante, saiba que você está errado – eu gesticulava enquanto falava – Eu sou uma mulher madura, e eu sei o que você está querendo fazer, eu sei – cutuquei o meu minúsculo dedo no peito dele tentando empurrá-lo e mostrar quem mandava – Simplesmente você não irá conseguir, porque eu Dulce Maria Saviñon, não caio mais nesse seu joguinho irritante – tomei fôlego e já estava me preparando para continuar meu discurso quando ele gargalhou. Isso mesmo, soltou uma gargalhada que todos os andares devem ter ouvido. Levantei a cabeça para olhar o seu rosto vermelho de tanto sorrir.
