Capítulo 18 - Ya No

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Para buscar a playlist no Spotify scaneie o QR CODE ou procure pelo nome: Te Quedaras - Vondy (por: cpocampos)

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"Y si me llamas ya no estaré despuesta, y si me escribes ya no esperes respuesta. Y tus regalos todos te los devuelvo, porque no quiero nada de ti. Ya no, ya no...".

Dulce Maria – Ya No


CHRISTOPHER POV ON

Bati a porta do quarto, respirei fundo e me arrependi.

- Idiota, idiota!

Voltei para o lugar onde jamais deveria ter saído, forcei o trinco e estava fechada. Como sempre deveria ter sido.

- Dulce – sussurrei. Encostei a cabeça na porta e senti o sabor salgado de uma lágrima que escorreu pelo meu rosto. Havia muito tempo que não chorava, principalmente por ela, me policiei dia após dia para não pensar nela. – Dulce, abre – ela estava acordada, mas eu sabia que insistiria em vão. Ela jamais me deixaria entrar no quarto novamente e muito menos em sua vida. – Me perdoa, me perdoa, me perdoa – insisti mais uma vez e ouvi o barulho da chave. Meu coração disparou.

- Vai embora – sua voz saiu baixa, a porta não se abriu e eu soube que essas eram suas últimas palavras. Voltei para meu quarto, deixando o amor que eu sentia por aquela mulher se perder novamente.

__________

Tomei um analgésico, enfiei as roupas espalhadas pelo quarto em minha mochila, coloquei os óculos escuros e sai do quarto. Maite e Poncho conversavam, passei por eles dando um bom dia e segui para o hall de entrada do hotel. Não estava de bom humor, não havia dormido nada, minha cabeça estava quase explodindo. A maioria da equipe já estava presente, somente aguardando para seguirmos viajem para o Brasil.

Sentei-me em uma poltrona e aguardei as ordens seguintes. Confesso que olhei diversas vezes para os lados procurando Dulce, não consegui encontra-la em nenhum lugar. Christian se acomodou ao meu lado e me ofereceu uma xicara de café. Tomei em um gole, sem me importar com o liquido ainda morno. Senti o amargo descer por minha garganta e apreciei.

- Você está péssimo!

- Valeu cara – dei um breve sorriso e ouvi meu celular tocar, procurei-o e atendi sem olhar o identificador de chamadas.

- Fala

- Christopher? – respirei fundo. Mais uma.

- Oi Natalia.

- Já está no aeroporto? Como passou a noite?

- Bem. Não. – e então ela desceu as escadas. Linda.

Te QuedarásOnde histórias criam vida. Descubra agora