Capítulo 13 - Mas tuya que mia

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Notas Iniciais:

Coloquem para carregar a música (Luis Fonsi – Llena de amor), quando eu falar "" apertem o play.

"Cuando era tantuya. Tal vez no encuentro valor para decirteadios y perderte por siempre. Sin explicacion abrir mis alas al viento para emprender el vuelo y olvidar que te quiero y dejarte ir..."

Dulce Maria (RBD) – Mas tuya que mia

"Os anos não são o suficiente para diminuir a intensidade de um coração que ama". - Camila Paes

CHRISTOPHER POV ON

Dulce continuava agarrada ao meu pescoço enquanto eu a levava para o banheiro. Frases desconexas saiam de sua boca, e aquilo me fazia rir. Ela sempre ficava engraçada quando bebia além da conta. Ainda com ela grudada a mim entrei no box e abri o chuveiro, sentindo os pingos de água batendo em nós dois, a água estava extremamente gelada, e isso fez com que ela soltasse um gritinho e se aferrasse mais a mim.

- Não, não príncipe. Gelada, muito gelada. - ela colocou o rosto na curva do meu pescoço, e somente sua respiração ali fez com que eu me arrepiasse.

- Dul, você tem que banhar para melhorar um pouco. Olha pra mim – ela levantou o rosto e me mirou com os olhos entreabertos – Eu vou aumentar a temperatura da água e ai você banha. Amanhã o dia vai ser cheio carinho, você precisa descansar – passei os dedos ao longo de sua bochecha e recebi seu sorriso tímido, quando percebi o que estava fazendo, reprovei-me mentalmente e voltei a minha postura tentando afastá-la de mim, que soltou-me ainda cambaleando, arrumei a água para que ficasse morna, olhei para ela que tentava tirar o vestido.

- Arrrgh, não sai. Olha, olha vestido, você precisa cair fora – fez um gesto com as mãos como se indicasse a porta – Eu preciso banhar para dormir com o Chris...Christopher – sorriu para o pedaço de pano em seu corpo e fez uma nova tentativa que foi frustrada, fazendo com que ela cruzasse os braços emburrada e seus olhos brilhassem das lágrimas de raiva por não conseguir o que queria. Soltei uma risada do seu jeito, parecia uma criança contrariada.

- Vem Dul, deixa eu te ajudar – ela virou-se e eu comecei a abrir o zíper que ficava na parte de trás do vestido, meus dedos tocavam ao longo de sua coluna, e minha pele começou a formigar, desci o zíper mais rápido e percebi que só com aquilo o meu sangue já havia se concentrado em um local inapropriado.

- Merda – resmunguei baixo – Pronto, agora toma banho, vou te esperar lá fora – falei tudo rápido, virei as costas e sai daquele banheiro, xingando-me por ter ficado excitado com aquele simples toque. Eu estava ficando louco.

Comecei a pensar em coisas que fizessem diminuir o volume que era visível na minha calça, por exemplo, pássaros voando, um cachorro rolando na areia, um pássaro fazendo cocô na minha cabeça. - Arrrgh, que nojo – alguns minutos depois e minha excitação já havia diminuído, deitei-me na cama aguardando Dulce, que cantava ainda no chuveiro.

Após um tempo ela saiu do banheiro enrolada em uma toalha e com o cabelo pingando, acho que havia esquecido que eu estava ali, pois sequer me notou, se abaixou para pegar algo em sua mala e eu engoli em seco tentando desviar o olhar, começou a enxugar o cabelo, e tirou a toalha do corpo deixando a vista seu corpo nu.

- Puta que******! - sentei-me na cama depressa e ela se virou para mim arregalando os olhos por enfim notar minha presença. E foi ainda pior quando eu a vi de frente.

- Chris? Ah meu deus – ela tentava se tapar, e eu não conseguia tirar os olhos do seu corpo, alternava olhares, não querendo perder nada. Deus, minhas mãos formigavam para tocá-la. - Christopher vira pra lá – infelizmente ela alcançou a toalha e enrolou-se nela desajeitadamente.

Te QuedarásOnde histórias criam vida. Descubra agora