"Contando estrelas estou depois de muito tempo sem estar com você. Já estou na 99 e não consigo tirar você de minha mente. Talvez amanhã, ou talvez nunca o esqueça... Porque seu corpo era meu corpo e sua alma, meu complemento; porque dei de presente...
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"Si te vas, para que regresaste? Y además, solo quise besarte. Ay cuando mi vida, cuando va a ser el día que tu pared desaparezca?"
Dulce Maria – Antes que ver el sol
- Eu poderia comê-la
- Oh sim, eu também, com um pedaço de pão.
- Será que iria caber? Ela é tão grande.
- Um enorme queijo em forma de lua – suspiramos e olhamos novamente para o céu. Virei mais um gole da bebida que eu não sabia o nome, nós havíamos pego escondidas na cozinha, em seguida fizemos uma fuga direto para o jardim, aonde eu dei de cara com o gramado e Anahí caiu ao meu lado dizendo que companheira bebe e cai junto. Agora estávamos observando a lua e planejando comê-la. No primeiro instante ela me pareceu uma enorme lâmpada brilhante – até questionei Any para saber onde a apagava – em seguida, observando melhor, percebi que era um queijo, um enorme queijo brilhante.
- Ahhhhh poxa, acabou – ela bateu com as duas mãos no gramado e fez bico.
- Não, não pode ser. Eu vi uma gota em algum lugar – peguei a garrafa e comecei a analisa-la, procurando qualquer indicio de álcool.
- DULCE MARIA e ANAHÍ GIOVANNA, ONDE VOCÊS ESTÃO? – sobressaltamos e olhamos uma para a outra, colocando o dedo indicador na boca.
- Shiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiu, ela não pode nos vê – me joguei no gramado, afundando o rosto nas duas mãos.
- Minhas pernas são compridas, ela vai ver minhas pernas, ela vai nos pegar – Anahí choramingou. Eu abri uma brecha entre dois dedos e observei minha amiga se encolhendo.
- NÃO BRINQUEM COMIGO, ME RESPONDAM – ouvimos Maite nos gritando novamente, dei um soluço e arregalei os olhos.
- No três a gente corre – nos levantamos rápido demais para nosso estado, cambaleei para o lado e me apoiei em Anahí que quase caiu também.
- Um, dois – comecei a contar e quando percebi ela já estava correndo – Hey era no três – resmunguei e corri atrás dela, tropecei algumas vezes, mas eu jamais desistia, minha mãe havia me ensinado a nunca desistir daquilo que desejo e no momento meu objetivo era correr, só não sabia bem para onde.
Olhei para trás e avistei Maite com as mãos na cintura e andando depressa atrás de mim, ou eu estava um pouco tonta, ou não sabia mais calcular a distância das coisas, mas parecia que ela já me alcançava. Poxa, pensei que eu era rápida.
