Capítulo 25 - Al otro lado de la lluvia

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"Te amé más de lo que crees, no lo dudes ni un momento. Me arrepiento cada vez de no haberlo hecho a tempo. Me perdí y te perdí..."

Dulce Maria – Al otro lado de la lluvia



FLASHBACK ON

Setembro, 2006

Acomodei-me nas ultimas cadeiras do avião, meus olhos estavam pesados e meu corpo inteiro doía, a noite não havia sido das melhores, após a confusão com Christopher, acabei tentando dormir no quarto de Anahí, consegui tirar alguns cochilos, mas acordava assustada a todo momento.

Ele não retornou e seguimos sem nos falarmos durante todo o café da manhã, eu sabia que a culpa de toda essa confusão ter começado era minha, afinal, foi eu que tive um ataque de ciúmes e descontei nele, mas eu era orgulhosa, e por mais que uma parcela de termos discutido fosse por minha causa, Christopher não fica atrás no quesito provocação, quando ele quer, sempre consegue me tirar do sério.

A viagem não seria tão longa, porém, o dia seria, assim que chegássemos daríamos algumas entrevistas e só então iriamos para o hotel. Alfonso se acomodou ao meu lado, dando-me um sorriso reconfortante ao se sentar, apoiei a cabeça em seu ombro, vendo-o passar o cinto.

- Como você está?

- Bem e você? – ele pegou minha mão e colocou entre a sua, olhei-as juntas e não senti nada. Era impressionante como o meu amor por ele havia mudado, mesmo após todas as mágoas, eu ainda o amava, porém, agora como um ótimo amigo, talvez o tempo todo devêssemos ter sido somente isso, acabamos insistindo em um relacionamento que para ele e no fundo para mim também - por mais que antes eu não quisesse admitir - estava fadado ao fracasso.

- De boa – me deu um beijo na cabeça e passou um dos braços ao redor dos meus ombros, acomodei-me melhor no seu peito, não demoraria muito para que eu dormisse. Mesmo com o medo que tinha da decolagem, assim que estivéssemos no ar meus olhos se fechariam.

Christopher deu uma parada brusca no corredor ao nos ver juntos, nossos olhos se cruzaram e vi ele balançar imperceptivelmente a cabeça em negação. Jogou a mochila nas poltronas em frente a nossa e sentou-se. Após todos já estarem acomodados, a aeromoça começou a dar os avisos que já havíamos decorado, logo após o avião preparou-se para decolar. Ajeitei-me e peguei a mão de Alfonso apertando-a a medida em que sentia a aeronave se movimentando.

- Você vai arrancar minha mão fora Ardilla

- Cala a boca – ele fez uma cara de dor dando-me um sorriso enviesado.

Relaxei assim que atingimos a altitude, soltei a mão de Poncho e dei-lhe um beijo na face. Pedro começou a repetir novamente a programação e meus olhos começaram a pesar enquanto ele falava, a voz dele foi sumindo e me deixando ainda mais sonolenta.

Te QuedarásOnde histórias criam vida. Descubra agora