Capítulo 4 - ¿Quien Serás?

1.7K 83 0
                                    

Donde, cuando, cuanto, te tengo que esperar. Si no he sentido nada nuevo, en esta soledad ¿Quien seras?, ¿en donde estas? se que existes en algun lugar del tiempo, y si te deje pasar o si aun yo no te encuentro??

Dulce Maria - ¿Quien Serás?

Dica: Leiam ouvindo Heaven – Bryan Adams (Cover Boyce Avenue)

FLASHBACK ON

Seu toque era suave. Seus dedos percorriam desde o topo da minha cabeça indo por toda a extremidade do meu corpo, seus olhos tinham um brilho diferente, não de malicia, mas de veneração, era como se para ele eu fosse algo tão precioso que seu contato deveria ser calmo, explorando cada pedacinho meu, somente para ter certeza que eu era real. O contato visual não era perdido, por mais que às vezes eu desviasse o olhar para algum canto qualquer do quarto por causa da timidez que me atingia. Ele pegou a ponta do meu queixo e fez com que eu o olhasse novamente.

- Você é linda – dei um sorriso tímido e senti seus beijos pelo meu rosto. Beijava com tanta suavidade que às vezes parecia que eu estava em um sonho. E realmente, era o meu sonho real. Sua boca alcançou a minha e nos beijamos, eu um tanto quando ofegante, agarrei os seus ombros e o trouxe para mais perto de mim, entrelacei minhas pernas nas suas. Eu o queria tanto, como jamais quis outro homem. Ele foi diminuindo o ritmo do beijo, dando-me leves selinhos em seguida e sorrindo devido a minha pressa.

– Eu quero guardar cada pedaço teu pra mim. Quero registrar todas as tuas reações, quero te ouvir suspirar meu nome, quero te sentir tão entregue a mim, quero que seja especial, que seja inesquecível. Toda vez que eu te tocar, que eu te olhar vai ser para te guardar eternamente. Não só na minha mente, mas no meu coração. Porque eu te amo Dulce Maria, eu amo tudo em você.

Senti meu coração acelerar a cada palavra, as batidas estavam tão rápidas que fiquei com medo de que ele pudesse escutar. Suas mãos alcançaram a barra da minha blusa, ele começou a subi-la tão lentamente que fazia com que minha respiração se acelerasse ainda mais somente por esperar o seu toque seguinte.

A blusa foi jogada em algum lugar, seus beijos desceram desde o meu colo até entre o vale dos meus seios, sua boca passava suavemente por cima da renda do sutiã, ele levantou o rosto e nossos olhos se encontraram, mordi meu lábio inferior, sentindo o rubor novamente me alcançando, mas antes que eu pudesse ter qualquer reação, uma de suas mãos começou a acariciar meu seio por cima da renda branca, soltei um gemido quase inaudível, arquei minhas costas para que o feixe do sutiã fosse alcançado e o mesmo retirado, indo para o mesmo caminho que a blusa. Sua boca rodeou a aréola de um dos meus seios, enquanto com a outra mão ele fazia uma simples massagem no outro. Seus olhos estavam fechados, sua testa já começava a formar uma breve camada de suor. O quarto estava gelado, porém nós dois estávamos quentes, muito quentes.

Tirei sua camiseta um pouco desajeitadamente, recebendo sua ajuda. Ele então me beijou na boca, e assim que seu peitoral nu entrou em contato com meu corpo, senti-me estremecer, era tão bom ter seu peso sobre mim, que eu ficaria assim para sempre, sem precisar de mais nada.

Desceu novamente os beijos alcançando meu umbigo, deu leves mordidas na minha barriga que me faziam arquear ainda mais o corpo só para ter contato com sua boca. Suas mãos alcançaram o cós da minha calça e ele me olhou como se pedisse permissão para continuar. Dei-lhe um sorriso e fechei os olhos, senti-o abrindo e puxando-a para baixo sem muita dificuldade, abri os olhos e o encontrei em pé na minha frente me olhando, senti meu rosto queimar, e quando fiz menção de me cobrir, suas mãos alcançaram o botão do seu short tirando-o e ficando somente com uma boxer preta. Tão lindo, eu poderia admira-lo por toda a eternidade.

Te QuedarásOnde histórias criam vida. Descubra agora