"Contando estrelas estou depois de muito tempo sem estar com você. Já estou na 99 e não consigo tirar você de minha mente. Talvez amanhã, ou talvez nunca o esqueça... Porque seu corpo era meu corpo e sua alma, meu complemento; porque dei de presente...
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"Te he ocultado un gran secreto. No sé por dónde debería empezar, no sé cómo explicar que estoy enamorada de ti. De ti... Gracias por la amistad, pero ahora necesito algo más serio.Ahora necesito de ti..."
Dulce Maria -Presentimiento
FLASHBACK ON
Setembro de 2006
A tour generación havia sido finalizada na Venezuela, depois de um show no sambódromo com quase vinte mil pessoas seguíamos para o hotel. Todos estavam animados e com expectativa para a nossa próxima parada que seria o Brasil, lá passaríamos por vários estados apresentando nossa turnê e no último show seria realizada a gravação do nosso DVD, por isso todos estavam eufóricos, fazendo planos para os palcos e a nossa chegada ao país.
- Vamos beber no meu quarto? – Anahí gritou
- VAMOOOS – Poncho e Christopher explodiram em uma gritaria confirmando o convite.
- Vocês sabem que amanhã embarcaremos cedo não sabem?
- Sabemos Pedrito, não se preocupe, estaremos lá lindos e perfumados – Anahí respondeu juntando as mãos e fazendo um sinal de prece para ele.
- Assim espero!
- UHUUUUU – Poncho pegou Anahi e os dois começaram a dançar uma salsa desajeitada no corredor da van.
- Sentem-se, se controlem os dois – Pedro se segurava para não rir das palhaçadas que eles faziam, tentando manter a postura séria e firme quando precisava nos dar uma bronca.
- Ok Ok patrão – Poncho voltou para o seu lugar, enquanto Anahí jogava-se nas pernas de Christopher e os dois se abraçavam. Fechei a cara e virei o rosto para a janela, observando a chuva que caia e segurando-me para não puxá-la pelos cabelos arrancando-a do lugar que me pertencia. Pera lá, que história é essa de lugar?! Esfreguei os olhos para clarear as ideias impróprias que se passavam em minha mente.
- Dul, você está bem? – Maite retirou seus fones de ouvido.
- Acho que estou Mai – dei de ombros e voltei meu olhar para o vidro embaçado.
- Você sabe que pode conversar o que quiser comigo não sabe?
- Sim Mai, eu sei. Obrigada – encostei a cabeça em seu ombro sentindo uma vontade enorme de chorar com toda a confusão que se passava em meu coração. Não conseguia entender tudo o que estava sentindo, e toda a intensidade daquilo – É só que...meu coração está querendo sentir umas coisas que não deveria. O que eu faço? - choraminguei
