CAPÍTULO XLV

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- Tava onde que sumiu o dia todo ontem?

- Fui espairecer a mente.

- Hum...tá tudo bem ? - pergunto analisando. - parece que viu um fantasma.

- E vi.

- Como assim? - pergunto arqueando a sobrancelha.

- O Eron apareceu.

- Quem é Eron?

- O meu ex árabe que fugi no meu casamento.

- Puta merda. Deve ter vindo atrás da noivinha dele.

- Não brinca Lian. Por favor... - diz se se jogando no sofá. - Ele que tava aqui me procurando no dia que você me disse.

- O que ele quer aqui ? - digo me sentando ao seu lado dando uma leve massagem em seus pés.

- Não sei exatamente. Mas ouvi quando ele estava no telefone que ele iria conseguir pagar. Não sei o que mas ele conseguiria. Que ele estava procurando a mina de ouro. Acho que ele se referia a mim.

- Ele te sequestrou ?

- Sim. Quando eu saia daqui. Ele estava a minha espera lá fora.

- Eu achei ele bem esquisito, mas nunca imaginei que ..

- Muito menos eu...

- Bom. Vamos ficar de olho. E não fica de vacilo nas ruas.

- Ele quer que eu diga quem é Alessandro. O que ele faz... Quer a vida toda dele.

- Pra que ?

- Também não sei. Ele disse que depois, no momento certo eu ia saber - diz respirando fundo e dando uma leve massagem em suas têmporas.

- Como disse. Não vacile. E observe bem onde você vai. Ele também pode ser um perigo para nós.

- E ele é. Ele sabe que Alessandro é um dos CEO mais importantes do país.

- Ele quer dinheiro.

- Sim. Não sei se aviso ao Alessandro, ou... Ou sei lá. Eu morro de medo do Eron. Ele é capaz de qualquer coisa para conseguir o que quer.

- Eu também.

- Sim... Você e Maite ?

- Na mesma. Ela está com o Audrey.

- Hum.. menos um ponto pra você.

- Tá. Não me enche. Esse Audrey tá me tirando a paciência. Ele é muito atrevido. Se acha o bonzão. Alessandro e Maite estão separados por sua culpa. E vão continuar assim por minha culpa. Não vou deixar eles se reconciliarem. Antes era mais difícil pois não existia brecha. Agora tem uma bem escancarada. E não vou perde-la. E se for preciso eu mato o Audrey.

- Eu não duvido nada. Você teve coragem de matar a Maite.

- Mas me arrependo até hoje. Me custou o amor dela.

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