Pregnancy Counterattack

Capítulo 32 - Acariciando (parte 2)

Chen Jun disse que o levaria para comer com ele, e ao longo do caminho, o apresentou com entusiasmo aos costumes locais de Qingyuan. No final, perguntou:

— Bem, irmão Xu, esqueci de perguntar, por que você queria vir para Qingyuan? Lembro que é da Cidade S.

Yinian pegou um Zhen Ergen do chão e o balançou no ar, explicando sua intenção com um sorriso.

A boca de Chen Jun abriu enquanto ouvia, e só depois de um longo momento ele bateu no peito e disse:

— Irmão Xu, o que você está me dizendo?! Meu avô tem se preocupado com a transferência do terreno nos últimos dias, mas um construtor entrou em contato anteontem e disse que que ia transformar suas terras em um centro de agroturismo, e que ele estava vindo para inspecionar a situação hoje, então eu desci com minha enxada para remover o mato do chão.

— As suas terras já foram vendidas?

Yinian franziu a testa, Chen Jun coçou a nuca em angústia.

— Ainda não, mas acho que vai acontecer em breve, dizem que este comerciante tem muito dinheiro e ofereceu um preço alto, várias famílias vizinhas venderam suas terras, então eu não acho que o vovô vá recusar...

Yinian estava um pouco angustiado, já havia preparado os fundos para comprar um terreno, mas quando de repente se viu nessa situação, não havia dúvidas de que tudo seria inútil. Ele não tinha dinheiro suficiente, não tinha nenhum tipo de apoio, era pobre, então como poderia competir com um comprador poderoso?

Se eu fosse o avô de Jun, também estaria disposto a vender minhas terras pelo lance mais alto, certo?

— Irmão Xu, não se sinta mal, na pior das hipóteses eu vou falar com meu avô, naquela época você me ajudou muito na prisão, seria inútil se eu não pudesse te dar nem um pedaço desta terra. Não se preocupe, eu também tenho um pequeno pedaço na propriedade da minha família, se eu não concordar em vender para ninguém, mesmo se eu morrer, meu avô não será capaz de fazer qualquer coisa sobre isso.

Yinian balançou a cabeça e o olhou fixamente.

— Não fale bobagem, não é como se eu tivesse feito tanto assim por você. Se realmente disser isso ao seu avô, o senhor pode infartar pela raiva.

— O que devemos fazer então...? Ah, irmão Xu, eu realmente quero te ajudar...

A cabeça de Chen Jun caiu, ele parecia tão abatido.

Yinian fez beicinho e não falou por um tempo, sentindo-se um pouco desanimado. Mas ele decidiu ir com tudo, então tinha que se esforçar para tornar isso possível. Independentemente de se este negócio de plantar Houttuynia se torne bem sucedido ou não, deveria pelo menos tentar, ou seria um verdadeiro fracasso se ele se permitisse ser afetado pelo primeiro aborrecimento.

Pensando dessa forma, respirou fundo e se virou para Chen Jun.

— Me escute, não se posicione, aquela pessoa está vindo inspecionar sua casa hoje, certo? Eu vou falar com ela. Seria bom se eu tivesse sucesso, mas se falhar, não se preocupe, não vou morrer de fome se não conseguir comprar um pedaço de terra.

O homem sorriu espontaneamente quando disse isso e Chen Jun não pôde deixar de consentir, pensando em como depois de sete ou oito anos Xu Yinian ainda parecia tão jovem, até mesmo seu sorriso era mais terno do que em seus vinte anos.

***

Qu Cheng colocou as mãos nos bolsos e caminhou em frente com seu terno na mão, vestindo uma camisa meio desabotoada, revelando um peito forte e largo.

Pegou uma pedra e jogou na fonte termal próxima, salpicando, o rosto relaxado parecia de bom humor, revelando um grande sorriso.

Logo atrás estava um homem velho, magro e de olhos bondosos, que disse com um sorriso:

— O Sr. Qu está satisfeito? Nossa aldeia Chenjian tem fontes termais de água pura, nesta parte de Qingyuan a única fonte termal ainda está em minhas terras. Se você quiser construir um resort, pode decorá-lo com isso, com certeza a popularidade aumentará imediatamente.

Qu Cheng riu baixinho e acenou com a mão.

— Este lugar é tão bonito que não consigo mais nem pensar na construção, o visual original é muito mais bonito, não há necessidade de refinar com coisas de mau gosto.

O velho riu e fechou os olhos.

— Sim, sim, Sr. Qu, você tem um bom olho, eu o levo para conhecer minha fazenda mais tarde, o cenário lá é ainda melhor.

— Você não precisa, senhor, ver isto é o suficiente.

Qu Cheng sorriu, se virou e piscou para Ah Si, então caminhou sozinho pela estrada sinuosa.

— Ei, Sr. Qu, não saia ainda...

O velho não entendeu, temendo que Qu Cheng não gostasse deste lugar, ele o seguiu para persuadir um pouco mais, Ah Si o interrompeu, sorrindo e do bolso tirou um cheque, oferecendo-o.

— Senhor, meu chefe está mais do que satisfeito com este lugar, este é um depósito de 100.000 yuans que você receberá agora, vamos esperar alguns dias e irei buscá-lo para assinar um contrato formal de 300.000 yuans, o preço certo, não menos do que o valor total, ok?

O velho nunca tinha visto tantos dígitos em sua vida, olhando para a sequência de zeros no cheque, seus dedos tremendo levemente de excitação, ele gritou para Qu Cheng:

— Sr. Qu, você é muito gentil! Isso... Isso é muito dinheiro, este velho fica tonto só se olhar! Não vá embora, ainda é meio-dia. Venha para minha casa para comer, vou pedir ao meu neto para abater algumas galinhas para nós!

O simples grito fez Qu Cheng rir, e o velho correu rindo, agarrou-o e arrastou-o para casa, não se esquecendo de apresentá-lo à bela paisagem de Qingyuan.

Qu Cheng estava ouvindo com atenção e não falava muito, na verdade, mesmo sem a apresentação do velho, ele já tinha uma visão clara do lugar antes de chegar ali.

Qingyuan é linda e pitoresca, com fazendas e lagos a cada passo do caminho, cercados por montanhas verdes, várias fontes de água, semelhantes à proximidade do rio Yangtze. Para as pessoas que moram na cidade suportando o clima seco, esse lugar se tornaria um destino natural de férias.

Mesmo que o velho quisesse mais dinheiro, ele daria. Por mais alto que fosse o preço, estava decidido a consegui-lo.

Eles seguiram o velho Chen todo o caminho de volta para casa, à distância, antes de entrarem na casa, o velho mal podia esperar para gritar.

— Chen Jun! Neto! Saia, saia, eu trouxe um grande convidado, afie a faca e sacrifique aquela nossa galinha estúpida!

Ao ouvir esse nome, Qu Cheng deu um passo em falso e tossiu baixo para esconder seu constrangimento.

Chen Jun ou algo assim, que história obscura de merda...

— Ah, Chen Jun é realmente um bom nome — Ah Si disse e sorriu, instantaneamente sendo atingido pelos olhos frios do patrão. Estremecendo ao vê-los e olhando para o céu para fazer o papel de inocente.

O velho, rindo, conduziu os dois para dentro de casa, Chen Jun estava na cozinha, abrindo a boca e comendo algumas ervas Houttuynia que Yinian lhe dava. A porta da sala se abriu e as cinco pessoas se entreolharam, momentaneamente atordoadas.

Os olhos de Qu Cheng e Yinian se encontraram e faíscas voaram.