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A vergonha é tanta que nem olho pra trás quando sigo Luca até o quarto. Ele fecha a porta e minha vontade é de matar esse filho da mãe

— eu não acredito Luca! — digo e ele fica rindo — vou te matar

Ataco ele que se proteger rindo mais ainda. Ele me segura, me  esmagando naqueles braços fortes

— Vamos tomar banho?!

Ele me deixa no quarto e entra no banho da suite, olho aquele moreno nu na minha frente, mas o fogo que estava morreu... Não consigo sentir nada, nem vergonha dele está me olhando nua. Observo ele tomar banho, vejo a água caindo pelo seu corpo escultural.

— Vc é sempre louca assim?

— Aãm? — levo um susto cm a voz dele — só de vez enquando

— quer conversar sob o tal BM?  

—Ah... Esquece isso — digo tentando não demostrar interesse em falar

— vc parece não querer esquecer

— mas preciso...

— Não quer fala né?

— não tenho MT o que falar— falo encostando da parede..

Na verdade eu não posso falar. Como ele reagira em saber que eu estava envolvida com um traficante?! Pra ficar melhor, com o dono de uma favela...

— mas vc gosta dele!— não nego, estou cansada da negar meus sentimentos. E aqui cm Luca parece tão certo falar pelo menos essa verdade

— sabe o que é mais engraçado?! Tem horas que eu sinto que é recíproco, mas do nada tudo muda

— Já tentou conversar cm ele?

— A gente não consegue conversar— sinto minhas bochechas vermelhas lembrando do pagodinho gostoso que estávamos dançando agarradinho, do corpo dele se esfregando no meu, tão próximo que sentia a ereção dele roçar na minha pélvis

— ah já entendi tudo, o fogo que vc sentou em mim, deduzo que seu último encontro cm ele foi bem...quente!

—Luca!— digo horrorizada com o que ele falou. E pior de tudo que ele realmente não está nem aí — as vezes pensou que vc é gay

— mas nunca neguei— ele fala desligando o chuveiro

— e é?

— Não!— diz rindo — vamos que estou cheio de fome

Depois de vestirmos a roupa em um clima super agradável, descemos na hora que a comida chegou. Com um tempo conversando cm a irmã de Luca pude ter certeza que ela é louca, assim como Luca.

Não é possível que uma pessoa normal me trate assim tão bem, parece que me conhece desda infância. Ouço as histórias deles de quando moravam todos juntos no Sul e descubro que não é a primeira vez que um vê o outro transando, e não só ela mas pelo o que entendi o pai e a mãe tbm são loucos nesse nível.

Entramos no assunto que Luca fica mais sério, não entendo o clima mas fico curiosa em saber por isso pergunto

— pq vc tá aqui com o Luca?— ela olha pra ele que desvia o olhar, abaixa a cabeça e fala

— nossa família tem um clube de sexo...

—Oi?!— pergunto horrorizada. Quando penso que não pode piorar essa família me surpreende— como assim?

Luca se retira da mesa pegando nossos pratos. Sinto o assunto incomoda ele, mas estou MT interessada

— é um clube que vem de gerações, mas como vc percebeu é extremamente proibido a visita de mulheres da família por lá

Dono do Morro (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora