Capítulo 25
Quando veio em minha direção, eu fiquei relembrando sua boca, seu toque. Mas lembrei também do que aconteceu, depois que ficamos juntos a última vez.
Essa lembrança me fez levantar da cama rapidamente.- Preciso ir a cozinha!
Ele olhou sem entender.
Sair do quarto tremendo, sem saber o que fazer. Eu só pensei em fugir, para não cometer outra loucura. Depois de estar fora do quarto pensei.
Como posso agir assim? Pareço uma criança! Precisamos conversar, não dá pra ficar no mesmo quarto, sem resolver como vamos continuar essa história.Fui até a cozinha peguei água. Depois de beber, enchi o peito de coragem, resolvir voltar para o quarto. Tenho que encarar aquele homem lindo, gostoso. Dizer como me sinto, e resolver essa situação.
Quando estava saindo da cozinha, me deparei com a Priscila.
- Helena! O que faz aqui sozinha? Cadê o Felipe?
- Está no quarto me esperando. Totalmente sem roupa e cheio de desejo. Disse debochada.
- Não me provoque sua dissimulada! Agarrou meu braço com raiva, depois soltou quando viu a Nora.
- O que foi meninas? Estão procurando um lanchinho?
- Obrigada Nora, eu só precisava beber um pouco de água. Preciso voltar para o quarto!
- Helena... espere! Gostaria de pedir sua ajuda. Você poderia me ajudar? Olhamos para ela sem entender nada.
Estou precisando de conselhos, acho que você é a pessoa ideal para me ajudar.
Venha comigo!
Priscila me pegou minha mão, e me arrastou para fora da cozinha.
Me arrastou pela casa até a sala. Olhando em meus olhos, com um olhar desafiador, disse:- Olha aqui sua usurpadora, vou fazer você se arrepender de ter nascido!
- Já me arrependi de nascer, mas superei muito bem essa história. Não tenho medo de você Priscilla! Você não me intimida!
- Prometo que vai ter medo queridinha! Você vai pedir por favor com muita humildade. Vai implorar pela minha misericórdia!
Sua raiva brotava como faísca em seus olhos, e novamente me segurou pelo braço, cravando suas unhas afiadas.Puxei com força meu braço de sua mão, mesmo sentindo dor. Depois me afastei, e sair de perto dela, sem dizer mais nada.
Abrir a porta do quarto, nervosa, com raiva e com o braço ardendo como brasa.
Felipe estava em pé em frente a janela. Olhou para mim e perguntou.
- O que acontece com você? Toda vez que sai, volta para o quarto com essa expressão.
- Que expressão? Perguntei segurando meu braço.
- Porque está agindo assim? Está escondendo alguma coisa?
- É aquela louca! Priscila surtou agora, apertou meu braço, imaginando que poderia me intimidar.
- O que ela disse a você?
- Não importa, só preciso de um banho.
- Espere! Ele andou até mim, e tirou minha mão de cima do braço machucado.
- Foi ela que fez isso? Perguntou com raiva.
- Não importa, sei lidar com ela, foram só unhas afiadas.
Um banho vai resolver.Sair de perto dele, e entrei no banheiro. Respirando com raiva, retirei minha roupa e entrei no chuveiro. Depois de algum tempo conseguir relaxar.
Enrolei na toalha, e sair do banheiro para pegar minha roupa no armário.
Felipe continuava no quarto, mexendo no celular.- Você tem algo para fazer curativo? Perguntei a ele, porque os arranhões estávam ardendo muito.
Ele se levantou, pegou uma caixa de primeiros socorros dentro do armário.
- Sente aqui na cama, vou desinfetar primeiro.
Depois de passar um remédio, vou colocar um curativo.- Não precisa, eu mesmo faço isso.
- Não estou discutindo, sente por favor.
Sentei. Ele chegou perto com cuidado, passou o remédio e soprou tentando aliviar a dor. Com carinho e cuidado ele colocou os curativos. Nossos olhares se cruzaram e ficamos nos encarando por alguns segundos.
Aquele carinho comigo, deu um click em meu coração, ninguém nunca se preocupou, nem cuidou dos meus ferimentos. Eu sempre me virei quando cair ou me machuquei. Seu olhar generoso, transformou o clima. Me fez querer beijá-lo. Comecei fazendo um carinho em seu rosto, depois segurei seu pescoço, trazendo ele para perto. Encostzndo nossos lábios bem devagar.
Nosso beijo começou, esquentando nosso corpo. Ele deixou a caixa de medicamentos ao lado e continuou a me beijar. Nosso beijo mais desesperado, até nossos movimentos, fazer minha toalha saiu do meu corpo. Ele parou observando com olhar safado, e uma expressão sorridente.
- O que foi? Perguntei curiosa.
- Nada... estou gravando detalhes. Nossa última noite, acabou não sendo o que eu esperava.
- E como esperou que fosse?
Ele sorriu e voltou a me beijar.
- Vou te mostrar como esperei que fosse.
Subiu sobre mim, beijando cada parte do meu corpo. Sem pressa, ele me torturava com desejo. Cada toque era único, até a palma de sua mão escorregando pelo meu corpo me enlouquecia.
Sem suportar aquela espera, por ter ele dentro de mim. Eu invertir os papéis e subi sobre seu corpo.
Com mesmo sorriso safado, ele não aceitou. Voltou a ficar por cima, mas agora fez o que eu mais queria.Ele se encaixou cuidadosamente em mim. E dessa vez, nosso contato íntimo, foi extremamente envolvente. Depois de escorregar várias vezes dentro de mim, comecei a sentir meu corpo estremecer, meu coração disparar e pela primeira vez, gemi de prazer. Gozei apertando o corpo dele contra o meu, sentindo sensações indescritíveis.
Essa experiência foi viciante, porque eu queria mais.
Ele também parecia não querer parar. Porque fizemos sexo até ficarmos exaustos.
Quando paramos, ficamos abraçados, coloquei a cabeça em seu peito, e entre carícias começamos a conversar.- Foi muito bom... melhor que imaginei! Disse abraçada a ele.
Com som de um sorriso, ele falou.
- Estava com medo de você não me querer mais, depois do desastre da última noite.- Não foi ruim...
- Foi péssimo! Nem consegui dormir me arrependendo do que fiz.
- Porque se arrependeu? Não queria ficar comigo?
- Esse foi o problema... eu queria tanto que acabei atrapalhando nossa noite. Agir como um adolescente, nem percebi que era sua primeira vez.
- Não importa! Não precisa se preocupar com isso!
- Foi sua primeira noite, e foi decepcionante! Você sempre vai ter sempre essa lembrança!
- Felipe eu quis, e não me arrependo! E quer saber... essa noite foi minha primeira vez. Vou lembrar de cada detalhe!
Ele levantou meu rosto para olhá-lo.
- Você é realmente incrível!
Nos beijamos depois voltei a deitar em seu peito.- Infelizmente temos problemas sérios para resolver. Não seria sensato começar um relacionamento agora.
Não gosto de mentir Felipe, e toda essa intimidade entre nós... não vai chegar a lugar nenhum. É algo precipitado, não estamos pensando nas consequências. Estamos agindo por instinto.
- Você está certa... Não vamos confundir sentimentos. Nosso foco precisa ser em nosso maior objetivo.
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Destino.
RomanceHelena conviveu com pais cruéis e insensíveis, mesmo muito pequena, ela era responsável por cuidar da casa e dos irmãos. Não teve tempo para brincar ou se divertir. Ela cresceu sem acreditar no amor, buscou superar sua carência pessoal, aprimorou-s...