Felipe estava com flores e uma garrafa de vinho nas mãos. Um charme a parte, foi o brilho no olhar e seu sorriso timido. Parecia estar me encontrando pela primeira vez.
O jeito que me olhava parecia um dejavur. Uma lembrança vaga de ter encontrado aqueles olhos em um episódio em minha vida. Então, um sentimento confuso, fez meu coração disparar. Peguei as flores e o convidei para entrar.
Ele colocou o vinho sobre a mesa de centro, sem esperar nenhum segundo a mais, me trouxe para seus braços, tomando meus lábios num beijo ardente.- Estava contando os minutos para te ver... sussurrou entre nossos lábios.
Ele parecia advinhar o que eu queria ouvir ou sentir. Seu toque despertava a mulher lasciva que havia dentro de mim.
Eu o empurrei para o sofá e sentei agachada em seu colo.Nessa empolgação, fomos interrompidos pelo som do interfone.
Ele gemeu entre meus lábios perguntando.- Está esperando alguém?
- Não...
Respondi ainda correspondendo aos seus beijos.O interfone insistiu.
- Vou ter que atender.
Disse me soltando de seus braços, passei a mão pelo cabelo, suspirando contrariada. Olhei para ele e virei para atender.Peguei o Interfone e um grito de voz me assustou.
- Por favor! Me ajude! Por favor!- Selena? Selena!
Indaguei apavorada!Rapidamente olhei para Felipe e disse:
- Acho que é a Selena! Ela precisa de ajuda!
Soltei o interfone corrir para a porta em desespero. Desci correndo, enquanto Felipe me acompanhava.Encontramos Selena sentada no chão aos prantos. Machucada, com sua roupa rasgada, ela gemia de dor. Felipe a pegou nos braços dizendo.
- Vamos para o hospital! Ela precisa de um médico!
Felipe caminhou com ela para a garagem, na intenção de colocar ela no carro.- Não! Por favor! Hospital não! Selena gemeu em desespero.
- Espere Felipe!
Ele parou me olhando assustado. Acariciei o rosto machucado de Selena e perguntei.- Como podemos te ajudar?
- Me leve para sua casa.
Respondeu num gemido.- Vamos para minha casa. Disse ao Felipe que obedeceu sem questionar.
Ela gemia de dor a cada passo que ele dava, depois que colocou ela na cama, disse.
- Tenho um amigo que é médico, vou chamá-lo para examiná-la.
Ela me olhou preocupada e eu disse:
- Selena você precisa de um médico.
Ela gemeu mais uma vez e finalmente concordou com a cabeça.Felipe saiu do quarto para ligar, eu conseguir levá-la para o banheiro. Depois de fazer vômitos, ela começou a tentar tirar sua roupa.
- Eu te ajudo...
Disse ajudando a despir seu corpo. Com dificuldade conseguir tirar os trapos que estava vestindo. Ela tinha hematomas espalhados por todo seu corpo.
Olhava seus ferimentos com vontade de chorar. Segurei o sentimento e continuei a ajudar.
Depois de um banho, vestir em seu corpo ferido, uma de minhas camisetas largas.Não demorou muito o médico chegou. Para deixar ela mais confortável, sair do quarto para ele examinar seus ferimentos com calma.
Sair do quarto atordoada, nesse momento fui amparada pelo Felipe com um abraço. Tentando aliviar meu desespero, chorei. Ele ficou abraçado a mim, até me acalmar. Quando o médico saiu do quarto perguntei.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destino.
RomanceHelena conviveu com pais cruéis e insensíveis, mesmo muito pequena, ela era responsável por cuidar da casa e dos irmãos. Não teve tempo para brincar ou se divertir. Ela cresceu sem acreditar no amor, buscou superar sua carência pessoal, aprimorou-s...