Capítulo 38
Entre sorriso , beijos e olhares, vestimos nossas roupas.
- Precisamos trabalhar. Não devíamos estar fazendo sexo no ambiente de trabalho.
- Desculpe, mas eu não resistir...
Respondeu, ajudando a fechar o zíper da minha saia.
Assim que terminamos de nos vestir. Ficamos nos olhando, com magnetismo entre nós, voltamos a nos beijar.
Estava difícil parar.- Quero que durma comigo essa noite!
Felipe sussurrou e meu ouvido.- Na sua casa? E o Josh?
Ele parou de me beijar
afastando-se de um jeito preocupado, como se tivesse esquecido todos os nossos problemas. Passou a mão em seu cabelo, olhando para o chão.- Prometo que vou resolver, o mais rápido que conseguir.
Voltou seu olhos para mim com um sorriso timido pediu.- Espere por mim...
- Você precisa da minha ajuda. Sei que posso te ajudar a resolver tudo.
- Não quero que se envolva Helena. Mas não quero que se afaste de mim!
Você consegue entender?- Aconteceu mais alguma coisa?
- Descobrir que a Priscila estava coagido o nosso advogado a fazer coisas ilícitas.
- Ilícitas, como?
- Preparando documentos falsos, para eu assinar.
- Com que propósito? Você assinou?
- Por ajuda do destino descobrir antes. Por coincidência, ouvir a conversa entre uma garçonete e um funcionários da administração. Eles pareciam querer me avisar.
Quando o advogado chegou com os papéis, fiquei atento ao que estava escrito e acabei descobrindo tudo.
- Quem era a garçonete?
- De toda história, você se preocupa em saber da garçonete? Está com ciúmes?
Perguntou com um sorriso convencido.- Não é porque, conheço uma garçonete da cafeteria. Há pouco tempo ficamos amigas.
Ele voltou para perto e acariciou meu queixo.
- Helena...tudo que eu mais queria nesse mundo, era poder fugir com você e deixar tudo para trás.
Devolvi o carinho e selando com um beijo disse.
- Vou com você, onde quiser. Mas fugir não é a solução.
Sua boca tomou a minha.
- Eu sei, mas não quero te perder.- Não vai me perder, quando tudo passar ficaremos bem.
Escutarmos batidas na porta.
Ele se afastou novamente tentando se recompor e eu também.Andou direção a porta antes de abrir, deu um sorriso. Depois abriu a porta. Lisa entrou apressada, com algumas pastas empilhadas nas mãos.
Tentando disfarçar eu dissse.- Então...Felipe, se precisar de alguma ajuda, estarei em minha sala.
Ele confirmou com um olhar divertido, e eu sai rapidamente.
Mas fui seguida pelo olhar curioso da Lisa.Com passos apressados, fui para a cafeteria, precisava descobrir o que a Sara descobriu e não me contou.
Há algum tempo, eu não conversava com ela. Apenas passava, pegava o café e saia correndo para trabalhar.
Esse horário a cafeteria estava sem movimento. Pedi que ela fosse à minha sala.
- O que aconteceu?
Perguntou preocupada, assim que entrou em minha sala.- Felipe contou da história com o advogado. Como você descobriu?
- Sou sempre atenta às pessoas, sabia que a Priscila estava armando algo.
E seu Felipe é um homem bom, não acho certo o que estão fazendo com ele.- O que estão fazendo contra ele? Me conte o que sabe!
- Não quero me meter nisso Helena, percebir que eles não estão de brincadeira.
- Preciso saber de tudo. Como disse, Felipe é bom e precisa da nossa ajuda.
Ela contraiu sua expressão depois relaxou.
- Tá bom...Vou te contar tudo que sei. Estava na garagem e cabei escutando uma conversa da Priscila ao telefone. Por ouvir o nome, reconheci que falava com Josh, irmão do seu Felipe. Eles pareciam tramar para algo para roubar dinheiro do seu Felipe. Pelo que entendi, tudo isso por de inveja do irmão.
Inveja é uma coisa perigosa Helena, só de imaginar tanta maldade, fico arrepiada.
- Eu sei, sinto a mesma coisa.
Pior é que o Felipe sempre ajudou o Josh, agora essa decepção. Se ele souber de tudo isso, vai ser muito ruim.- Está pensando em contar ao seu Felipe ?
- Agora não, primeiro preciso descobrir como vou fazer, para desmascarar o Josh, ou fazê-lo desistir desse plano.
- Eu acho isso, uma tremenda covardia. Mas acho também, que você não deveria se envolver. Pode sobrar pra você também Helena.
- Não se preocupe. Vou agir com cautela.
Quero que continue atenta, se ouvir mais alguma coisa, me avisa.- Tudo bem, mas toma cuidado... não confio em nenhum deles.
- Pode deixar, vou ter cuidado.
Assim que a Sara saiu liguei para o Daniel. Pedir para ele me encontrar no horário do almoço.
Selena me contou que ela e o Daniel, estão se conhecendo melhor, mas não é sobre o relacionamento deles que eu quero falar. Preciso descobrir o que o Josh está fazendo na outra empresa.
Daniel chegou na mesa, depois de nos cumprimentar, ele me perguntou.
- Gostei do convite, há muito tempo não conversamos.
- Pois é, estou trabalhando muito. Ando sem tempo para encontrar os amigos.
- Você tem encontrado com Felipe?
- Na empresa sim...
- Ele me confessou que está apaixonado. Não quis me dizer quem é, mas nunca tinha visto ele tão intusiasmado com uma mulher.
Enquanto bebia seu suco eu suspirei pensativa.
Eu não sei quem é...
Menti.
- Mas eu gostaria de falar sobre o Josh.- Porquê sobre o Josh?
- Está se envolvendo com ele? Você não é assim...
- Não tire conclusões erradas a respeito. Eu só quero tirar dúvidas, tenho algumas informações negativas. Preciso saber mais sobre ele.
- O que quer saber?
Felizmente ele não aparece muito na empresa ultimamente.- O que ele anda fazendo agora?
Daniel sorriu desconfiado.
- Não é por mim, estou preocupada com Felipe. Ele não tem ideia da maldade do Josh. Descobri que tudo que ele faz, por causa da inveja que tem do irmão. Ele quer pegar tudo que pertence ao Felipe.
- Eu sempre desconfiei do Josh, mas o pior cego é aquele que não quer ver.
E o Felipe é assim.- Temos que fazer ele abrir os olhos antes que seja tarde.
- Porque se importa tanto?
- É pela empresa! Sabe que amo meu trabalho!
- Sei... sorriu desconfiado.
Apoiou seus braços sobre a mesa e me encarou.
Se tiver em apuros sabe que pode contar comigo...- Eu sei, disse tocando sua mão.
- Enquanto nosso olhar era pura cumplicidade. Felipe chegou ao lado da mesa.
Com olhar furioso, perguntou ao Daniel.- Você está traindo sua namorada meu amigo?

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Destino.
RomantizmHelena conviveu com pais cruéis e insensíveis, mesmo muito pequena, ela era responsável por cuidar da casa e dos irmãos. Não teve tempo para brincar ou se divertir. Ela cresceu sem acreditar no amor, buscou superar sua carência pessoal, aprimorou-s...