Saímos do hospital e seguimos para o hotel.
Minhas costas doíam, devido a posição que passei a noite.Assim que cheguei no quarto do hotel, a primeira coisa que fiz, foi tomar um demorado e relaxante banho.
Quando sair do banheiro, Felipe parecia ansioso.- Aconteceu alguma coisa? perguntei preocupada.
- Não.... Pedir serviço de quarto, imagino que esteja com fome.
Disse isso, sem pretensão. Apenas desabotoando a camisa.
Meus olhos acompanhou seus movimentos em forma de instinto. Ele parecia estar fazendo cada gesto de propósito na intenção de me seduzir. E estava dando muito certo. Porque eu estava babando de vontade de tocar eu corpo.
Estava parada em tranze, quando bateram na porta, avisando o serviço de quarto.
- Você recebe pra mim?
Vou tomar um banho.- Sim... claro!
Respondi acompanhando seus passos para o banheiro.Peguei um pouco de suco e comi uma panqueca, enquanto Felipe estava no banho.
Cheguei na janela do hotel e fiquei olhando a cidade.
Tudo mudou bastante, muitas casas novas e alguns prédios que antes não existia. Esse hotel era minha única lembrança de infância.
Quando morava aqui, tinha o desejo de um dia conseguir dinheiro para poder me hospedar aqui.
Para uma cidade tão pequena, o hotel é muito luxuoso.Relembrando novamente o passado, notei uma diferença em minha perspectiva.
Minha raiva não era mais um incômodo.
Acho que, quando vi meu pai debilitado, consegui olhar mundo de um lado diferente.
Não sentir mágoa, nem rancor. Aquele homem não era o mesmo que me trazia dor. Não parecia nem de longe a mesma pessoa.
Posso ser egoísta, mas senti uma paz muito grande.
Como se tivesse conquistado minha liberdade psicológica.
Livre de pensamentos triste, destrutivos.Perdida em meus pensamentos, senti um abraço. Os lábios frios tocou meus ouvidos, seguindo de um sussurro.
- Quero você!
Felipe exalava seu perfume mais sensual.Continuei na mesma posição, sentido o aconchego dos seus bracos, envolvendo meu corpo por alguns segundos.
Virei para ele, olhando em seus olhos, acaricie seu rosto.
Seu olhar amoroso me deixava a vontade para fazer qualquer coisa.Toquei seu lábio com o polegar, desenhando o contorno perfeito.
Ele me apertou contra seu corpo, eu sorri.
Meu sorriso se cortou com um beijo enlouquecedor. Foi só aprofundar um pouco mais, que os dois roupão sairam instantâneamente.Minhas mãos percorreram seu tórax enquanto minha boca sentia o gosto do seu beijo.
Ele segurou minha mão, quando segui o caminho do desejo.
Ele parou o beijo e com um sorriso safado, disse.- Espere um pouco. Antes, quero cuidar de você.
Eu não entendi, quando se afastou.
E seu olhar percorreu meu corpo de um jeito diferente. Quando voltou seus olhos para meu rosto, ele sorriu.- Helena, sinto que morreria se não pudesse te tocar novamente, me falta o ar imaginar o quanto te amo.
- Então pare de me olhar e me beija!
Exigir cheia de paixão.Eu precisava sentir ainda mais...E novamente ele se afastou. Estava buscando ar, quando me disse.
- Tenho uma surpresa para você!
Sua intenção era de me enlouquecer de tesão.
Suspirei tentando entrar no clima, esperando seu próximo ato.Mas ele voltou a me beijar e ontinuou sua deliciosa tortura de beijos.
Mas agora minha curiosidade não me deixou em paz.
Novamente ele parou.
- Está curiosa?
Perguntou sentindo meus suspiros.- Vou te fazer uma massagem nas costas.
Não acreditei, e nesse momento minha paciência estava indo pelos ares. Cheia de curiosidade questionei.
- Isso é serio?
Ele sorriu como se nada estivesse acontecendo.
- Fica calma gatinha! Você vai gostar, estamos só começando, prometo te dar tudo que precisa.
Segurou em minha mão, me fazendo segui-lo até a cama. Sem questionar suas intenções, fiz o que ele queria.
Deitei de costas na cama, tentando entrar no clima.
Ele começou com carícias em minhas costas, depois, começou fazendo pressão com os dedos na área do pescoço.
Parecia saber o que fazer, onde tocar, para aliviar a tensão.
Fechei os olhos e tentei relaxar.
Depois de algum tempo, senti o toque dos seus labios ao meu ouvido sussurrou...- Você está no ponto que preciso.
Sem escutar direito, abri os olhos, encontando um sorriso malicioso.
- o que disse?
- Você vai descobrir!
Agora quero que feche os olhos novamente e sinta o prazer que vou te proporcionar.Quando pensei em fechar meus olhos, ele saiu da cama. Abrir os olhos em sua direção.
- O que vai fazer?
Perguntei curiosa.- Feche os olhos Helena, confie em mim, você não vai se arrepender.
Depois de encarar seu rosto, por alguns segundos, suspirei, depois fechei os olhos.
Escutei o som de música ecoando pelo quarto. Tentei relaxar e esperar.
Sentir suas mãos tocar minhas costas novamente. Seu toque escorregava pela minha pele com mais facilidade. Notei que passou algo mais escorregadio.
Com certeza suas intenções já estavam programadas.
Estava recebendo uma massagem muito profissional.Meus músculos ficaram tão relaxados que quase adormeci. Despertei do meu estado zen, quando sua mão desceu para áreas mais sensíveis.
Sua massagem voltou a me excitar.Seus dedos abilidosos estimulavam meu clitóris na velocidade certa. Comecei a me contorcer, empinando o corpo, pedindo mais, sem dizer nada.
Enquanto me contorcia de olhos fechados, sentir seu membro escorregando para dentro da minha vagina. Era tudo que eu queria.
Nosso primeiro gemido ecoou alto, sendo companhados de mais gemidos a cada estocada.
Nosso sexo, sempre parece a primeira vez. Sinto que vou ser abduzida para outro planeta.Sinto que amo ainda mais esse homem. Minha entrega esta ficando cada vez maior. Eu amo com todos os meus sentidos, com toda minha alma.
Depois de sentirmos prazer, ficamos abraçados fazendo carinhos.
Helena, casa comigo?
Olhei em seus olhos.
Aconteceu alguma coisa? Você está preocupado.Não muda de assunto...
Te envolvi em tantos problemas... Porque quer se casar comigo?
Você é a única que me faz acordar com vontade de lutar, a coragem, a força... Suspirou e beijou rapidamente meu lábio.
- Você é importante demais.
O que mais você não entende?- Você também é muito importante na minha vida.
Primeiro preciso resolver o meu divórcio.
Não sinto que estou livre pra viver nosso amor.

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Destino.
RomanceHelena conviveu com pais cruéis e insensíveis, mesmo muito pequena, ela era responsável por cuidar da casa e dos irmãos. Não teve tempo para brincar ou se divertir. Ela cresceu sem acreditar no amor, buscou superar sua carência pessoal, aprimorou-s...