Capítulo 35
Comigo por perto, ele não vai se atrever a te procurar. Sei que você sabe se defender, mas Josh não tem limites.
A decisão é sua... mas eu ficaria mais tranquilo.Seu olhar preocupado, me fez repensar se não seria melhor ter ele por perto. O que me deixa insegura, é pensar que sou fraca para resistir sua presença.
- Posso passar essa noite com você? Depois podemos resolver, como vamos fazer.
- Tudo bem...
Respondi um pouco apreensiva.- O quê?
Perguntou surpreso.- Tudo bem. Te espero hoje a noite.
Um sorriso safado, iluminou seu rosto.- Vou voltar ao trabalho.
Falei tentando disfarçar e fugir do seu olhar sedutor.- Então, até mais tarde.
- Até...
Passei pela Lisa apressada e apreensiva. Parecia estar escrito no meu rosto minha preocupação.
Tentei me concentrar no trabalho, mas a ansiedade de estar com ele na mesma casa, me incodava.
O ponteiro do relógio pareceu parar, e as horas não passava. Não sair para almoçar, porque corria o risco de sair tarde. Precisava preparar a casa para recebê-lo.
Assim que sair da empresa, passei no mercado para fazer compras, e oferecer um bom café da manhã. Como anfitriã eu não poderia deixar ele com fome.
Arrumei o quarto de hóspedes, coloquei toalhas limpas no banheiro. Tomei um banho rápido, vesti uma roupa confortável, tentando não parecer uma mulher depravada, como meus pensamentos.
Preparei uma salada, enquanto assava uma carne.O interfone tocou estava tudo pronto.
Mesa posta, olhei meu rosto no espelho da sala, respirei fundo e abrir a porta.Felipe carregava um cabide, com um terno e uma mala de mão.
- Oi, precisei trazer algumas coisas, onde posso colocar?
- Coloque no quarto a esquerda.
Ele entrou eu fechei a porta, me virei vendo ele caminhar para o quarto, disse.
- Fiz o jantar, se tiver com fome...
- Infelizmente tive que jantar com minha vó, ela insistiu muito.
- Falou que você viria para minha casa?
- Não... ela poderia fazer perguntas. Preferir falar que iria fazer uma viajem.
- Tudo bem.
Ele entrou no quarto. Eu fui para cozinha abrir um vinho. Estava nervosa demais para ficar sóbria.
Felipe, colocou as coisas no quarto e voltou.
- O cheiro está maravilhoso!- É... mas nada se compara a comida da Nora!
- Posso avaliar?
- Sim, claro!
Ele colocou um pedaço da carne e se sentou.
- Vai me deixar comer sozinho?
Perguntou, enquanto eu o olhava de pé, com a taça na mão.- Não!
Falei rapidamente, puxando a cadeira me sentando.
- Aceita uma taça de vinho?- Sim. Seria bom relaxar um pouco.
Servir a ele, depois servir um pouco de salada para mim.Ele comeu a carne e demostrou satisfação.
- Nossa! Está perfeito!- Gostou mesmo?
Perguntei empolgada.
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Destino.
RomanceHelena conviveu com pais cruéis e insensíveis, mesmo muito pequena, ela era responsável por cuidar da casa e dos irmãos. Não teve tempo para brincar ou se divertir. Ela cresceu sem acreditar no amor, buscou superar sua carência pessoal, aprimorou-s...