Destino.

Permissão.

Capítulo 45

Antes do Felipe sair com o detetive, direcionou a mim um olhar cheio de receio e preocupação. Entendi nesse momento, que tudo poderia virar contra mim. Ele pode me julgar por não ter contado a ele sobre a investigação. Suas duvidas devem estar relacionadas ao tempo que tive para falar e preferir não dizer nada.

Felipe não voltou a empresa, não respondeu minhas mensagens. Achei melhor não insistir, quando cheguei em casa liguei para Selena.

Ela estava melhor, mas não voltou a trabalhar, decidiu fazer uma viagem com sua mãe. Achei estranho ela pedir demissão da empresa e se afastar de tudo, não consigo entender esse mistério.
Preferiu aguardar segredo, não quis conversar ou contar o que aconteceu. Mesmo preocupada, respeito sua postura. Mas essa história não vai ficar assim.

Tomei um banho e preparei um lanche quando o interfone tocou.
Felipe respondeu com a voz cansada, pedindo para conversarmos.

Abrir a porta ele entrou e ele mesmo trancou a porta. Passou os dedos entre os fios de cabelo , olhando para mim fixamente e falou.

- Estive pensando nos acontecimentos dos últimos dias...

Foi por todos os problemas, que não me contou sobre a Priscila?

- Sim... eu não queria te preocupar ainda mais, com problema da empresa.

- As pessoas continuam me surpreendendo. A Priscila, O Josh...

- O que tem o Josh?

- Ele surtou...está cada dia mais distante! Vive se culpando por tudo, se isolando, nem sei como ajudar. Está cada dia mais complicado, fico sentindo que não vou conseguir mudar nada.

Parou de falar e ficou me observando. Andou até mim, acariciou meu rosto, olhando profundamente em meus olhos, perguntou.

- O que eu faria sem você?

Fechei os olhos sentindo sua mão tocar meu rosto. Acalentando meu coração fiquei apenas sentindo.

- Me perdoe Helena... não tenho te tratado como deveria.

- Não precisa de perdão, sei que está sendo difícil.

- Preciso sim...
Sussurrou beijando meu pescoço, suspirei sentindo sua mão percorrer meu corpo bem devagar.

- Estou precisando de você!
Suplicou num sussuro.

Depois sua boca tomou a minha, enquanto nosso beijo se aprofundava, o calor e ansiedade fazia meu corpo se arrepiar.
Suas mãos hábeis subiram minha blusa, retirando e jogando em algum lugar. Tocou meus seios pontudos com a lingua, sugando de forma bem depravada.
Um sorriso sarcástico brotou em seu rosto. Inesperadamente ele me pegou no colo e me levou para o quarto.

Seu olhar e sua boca deliciosa, me deixava cada vez mais molhada e louca pra sentir ainda mais.
Enquanto ele tirava a camisa eu observava. Prolongando minha ansiedade, ele abriu a calça bem devagar, observando meu olhar, preferiu me torturar.

Começou tocando meu pé, sem tirar os olhos dos meus, baixou a cabeça para tocar seu lábio em minha perna, estendendo sua performance chegou a minha virilha.

Pequenas mordidas e lambidas me enlouquecia ainda mais. Puxou minha calcinha arrancando com rapidez do meu corpo.
Colocou o dedo em meu clitóris esfregando bem devagar.
Joguei meu pescoço para trás, de olhos fechados puxei o lençol entre meus dedos, gemendo de prazer.

- Abra os olhos pra mim!
Sua voz me fez voltar encarar seus olhos.
Sua boca castigava minha intimidade, enquanto me contorcia segurando em seus cabelos.