Capítulo 47

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Sentei na beira da cama e Caim do meu lado ele me perguntou:

- O que foi minha princesa?

- Eu... eu vou ser a Grã-senhora, anjinho.

- Vai sim.- ele deu um sorriso

- Caim, você quer ser o meu Grão-senhor? Eu eu não me importaria de jeito nenhum e meus pais também não, todos te respeitariam e te obdeceriam.- peguei a mão dele

- Não, Lyah, isso não eu não posso fazer, não quero, se me ordenar eu serei, mas isso não é para mim, eu comando legiões de navios, não terras, isso é seu, e só seu, não me importo em ver você no poder, me deixa orgulhoso, a Corte Noturna não poderia ficar em mãos melhores.

Apoiei a minha cabeça no ombro dele.

- Você é melhor para mim, anjinho... quando você tiver que voltar, não vamos mais no ver todos os dias, vou sentir sua falta do meu lado.

- Se eu for, vou voltar correndo para você, ou pode vir comigo, conhecer como é a vida no mar, do meu lado.- eu sorri e assenti e ele me pegou e colocou sentada no seu colo e me abraçou, eu disse para ele:

- Vamos para o nosso refúgio?

Ele assentiu com um sorrisinho malicioso no rosto. Agarrada no corpo dele, pousamos na grama.

- Treinamento de conversa mental, parceiro?

Uma voz veio até minha mente. É claro minha princesa.

Você consegue ver a minha mente?

Não, só uma grande muralha, consegue ver a minha?

Também não, meu pai me ensinou a como deixar alguém entrar, veja eu fazendo e tanta igual.

Abri uma parte da minha mente e mostrei para ele uma memória da nossa primeira vez da parceira. Ele sorriu e me disse: Você é linda mas sem roupa é um espetáculo.

Sorri para ele, sua vez, as barreiras em sua mente desceram, e ele me mostrou, me mostrou nós dançando na rua em Velaris depois do tio Az me deixar com ele.

Foi a primeira vez que eu realmente tive ciúmes de você e acho que a primeira vez que divertirmos, que você se divertiu comigo.

Eu fingi que nem senti, alguém apertando mais forte quando viu um colar no meu pescoço.

Senti uma risada na minha mente, Caim se aproximou e apertou a minha cintura com as duas mãos para próximo do seu corpo e ele me disse:

- E você gostou do jeito que eu te peguei, princesa?

- Naquela época talvez eu não admitiria, mas gostei, ninguém nunca tinha me tocado assim, nem mesmo Nikko.

Ele apertou mais forte e me trouxe para mais próximo dele.

- Nikko, não fez isso com você e o que ele fez?

- Ele me ajudou a limpar a minha boca suja de sorvete, com os lábios dele, foi carinhoso, foi bom.

Caim mordiscou o lóbulo da minha orelha e disse:

- Bom... bom é uma palavra muito pequena, então espero que eu tenha alcançado suas expectativas minha princesa.- ele desceu com um caminho de beijos no meu pescoço e as mãos fortes em minha cintura, eu o peguei no meio da calça.

- Você não só alcançou, como superou de um jeito que eu nunca pensei que fosse possível.

Ele respirou fundo com o meu toque e disse no meu ouvido:

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