25 - Noite infernal: parte 4

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"Eu tenho andado Com meu rosto virado para o Sol Peso nos meus ombros Uma bala na minha arma Oh, eu tenho olhos atrás da minha cabeça Para o caso de eu ter que correr"Stand up - Cynthia Erivo

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"Eu tenho andado
Com meu rosto virado para o Sol
Peso nos meus ombros
Uma bala na minha arma
Oh, eu tenho olhos atrás da minha cabeça
Para o caso de eu ter que correr"
Stand up - Cynthia Erivo

"Eu tenho andado Com meu rosto virado para o Sol Peso nos meus ombros Uma bala na minha arma Oh, eu tenho olhos atrás da minha cabeça Para o caso de eu ter que correr"Stand up - Cynthia Erivo

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   Duas semanas antes - continuação

Eu tenho fogo preso a minha alma.
Ele a queima ardentemente, carregando suas chamas em um caminho perdido.
   A cada segundo minha dificuldade para respirar cresce, meus pulmões agarram o ar como se o mundo caísse de um penhasco, prestes a soltar na forma de um avalanche.
Uma queda livre, intensa e violenta.
   Isso faz com que eu me recorde das frases que minha mãe dizia em suas fitas de vídeos, guardadas na caixa branca com símbolos dos deuses gregos.
   Ela adorava essas histórias, uma das coisas que pelo menos sei a quem puxei.
    Assistia esses vídeos em momentos simples, porém dolorosos, como a minha primeira queda de bicicleta, os minutos assustadores com as mãos de Math em mim e todos os eventos de dia dos pais em que fiquei sozinha.

   Não tenho as fitas aqui, com o Capo a minha frente e a torcida interna para que ele caía, elas se segurem nas memórias.

Uma pessoa avalanche. — era a minha mãe, falando com algum homem irreconhecível por mim, a imagem dele não aparecia naquelas gravações.

O que é uma pessoa avalanche? — o homem questiona, os sons baixos propagados ao redor eram apenas ecos de sua gargalhada.

É uma pessoa em queda livre, intensa ao ponto de te levar ao limite, mas depois de toda a destruição que causa, ela vem com a calmaria. Vencendo ou perdendo, ela sempre vai estar lá por você. — Rachel responde sorrindo.

Você é meu avalanche, princesa. — o jovem é o meu pai.

Queria que isso fosse verdade.

    Queria que alguém fosse meu avalanche, intensamente e verdadeiramente.

    A visão de Piero injetando a droga no pescoço de K quebra a imagem da fita que rodava pela minha mente.
   Duvido que tenha calculado a quantidade como eu, ainda mais considerando que o homem prestes a cair é maior que seu executor.
   K cambaleia sem tirar os olhos de mim e corro para empurra-lo e ajudar Piero, sem acreditar a que ponto essa noite chegou.
   Derrubei o Capo, sentindo não particularmente prazer, mas alívio em ver que talvez eu realmente possa ter a chance de escapar.
   Antes que ele desmaie por completo, puxo seu cabelo escuro e não tiro a máscara já que nenhum de nós possui tempo, no entanto me abaixo para dizer poucas palavras.

After Fire Onde histórias criam vida. Descubra agora