"Não importa quais elementos da natureza compõe as almas humanas, a minha e a dela sempre vão se atrair uma para a outra."
Ela nunca mais foi a mesma depois dele.
Ele nunca mais foi o mesmo depois dela.
Ryder Connell é o assassino mais te...
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"É quase meia-noite Algo maligno está espreitando na escuridão Sob o luar Você tem uma visão que quase para seu coração Você tenta gritar Mas antes o terror lhe tira a voz Você começa a congelar Enquanto o horror te olha bem nos olhos Você está paralisado"
Thriller - Michael Jackson
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25/01/2012 - continuação
O medo é uma guerra sendo travada por dois reinos sanguinários que anseiam por uma vitória conquistadora, após batalhas árduas e intermináveis. Um desses reinos representa o meu orgulho, honra e teimosia. O outro representa cautela, prevenção, hesitação e sobrevivência.
A questão é que as vezes chega a parecer impossível manter o primeiro reino contido dentro de mim, mas meu tio, minha tia e Jackson sempre me ensinaram que escondendo dessa forma gero menos dores de cabeça e serei mais aceita pelas pessoas. Entretanto, o segundo reino é difícil de suportar, viver de baixo de uma camada de horror e fuga que lhe gera tensões é o oposto do que desejo, porém ele impede que coisas aconteçam comigo. Ou que se repitam por parte de outras pessoas. Eu vivo no segundo reino sempre que estou com meu tio, preocupada com as roupas que visto para que Math não diga que estou o provocando, controlo os impulsos das palavras com Jackson, para que ele não queira me bater. Mas principalmente me mantenho recatada ao me aproximar de pessoas novas, para que elas não queiram achar alguma forma de me punir ou fazer com que aqueles que mandam em Lottan queiram me estilhaçar. Não devo ficar inapropriada na frente de um homem. Não devo xinga-los. Não devo agir desrespeitosamente. Talvez xingar Ryder pode ter sido um erro, ele não parece ser muito misericordioso, não é atoa que me ameaçou com uma arma, no entanto não aparenta estar em modo de ataque agora, ainda sim isso pode mudar. Ele segue concentrado dentro do carro, enquanto eu me escondo ao lado de fora da oficina, observando-o dirigir. Connell é mesmo bom nisso. O tipo de pessoa que nasceu para estar atrás de um volante.
