Can you love me again? -KimChay (KP)

Capítulo 1

Porschay Pachara

Acordei com os gritos de Khun. Soube que havia algo errado. Na verdade sempre havia algo de errado com ele. Dessa vez mais que o comum, ele parecia um pássaro engasgo gritando algo do tipo "os céus caíram", não entendi o propósito disso, mas é o Khun então deve ser um drama ou algo assim.

Me levantei contra vontade. Meu corpo mandava eu voltar para minha cama e me enfiar em baixo das cobertas.

Mas, eu tenho faculdade hoje e não poderia faltar.

Após pegar minhas coisas eu desci para tomar café.

— Seu irmão pediu para que esperasse que ele te leva para a faculdade —Kinn sorri amigável ao notar minha presença.

— Claro.

— Chay —Kinn me chama. Ele aponta para o lugar vazio ao seu lado.

Eu me aproximei receoso e me sentei, não sabia oque ele queria comigo, mas algo queria.

— Posso te fazer uma pergunta? —ele questiona.

Eu concordo.

— Se for sobre Porsche já ter engravidado alguém a resposta é não.

Ele deu risada.

— Na verdade eu agradeço por essa informação, mas não é isso —ele me encara nos olhos. Soube que era uma pergunta séria. — O que sente por Kim?

Aquele questionamento me pegou de surpresa.

Meu coração bateu muito mais rápido.

Apertei minhas mãos umas nas outras em meu colo.

Engoli em seco e desviei o olhar.

O nó é minha garganta aumentou junto a vontade de chorar.

Eu já tinha percebido que Kinn sabia que algo aconteceu entre nós. Ele não sabia exatamente oque, que tipo de coisa houve entre nós, mas ele sabia que tínhamos uma proximidade.

Eu esperava que ele nunca soubesse da parte em que me apaixonei por seu irmão.

Nem da parte que fui usado e enganado. Como me odeio por isso. Como o odeio por isso.

— Se não estiver bem em responder tudo bem —ele sorri tentando me confortar. — Eu só queria entender oque aconteceu... Oque aconteceu com você... E com ele.

— Eu não sinto nada além de raiva por seu irmão. Não questione os motivos, por favor.

Tentei forçar um sorriso.

Falhei e ele fingiu não perceber.

— Não é o único que sente raiva dele. Ele pode ser bem babaca as vezes —Kinn tenta quebrar a tensão

— Acho que é de família.

— Disse algo? —ele me olha confuso.

— Só concordei.

— Mestre Khun pediu que trouxessem seu café —Arm aparece com uma bandeja.

— Obrigado.

Ele se abaixou em sinal de respeito e saiu.

Terminei meu café e Porsche apareceu na sequência.

— Podemos ir? —ele questiona sorrindo.

— Sim.

Ele deu um beijo rápido em Kinn que reclamou pelo pouco contato físico.

— Eu volto logo, apenas vou levar meu irmão a faculdade —Porsche diz. Ele afastou Kinn e me puxou até a porta.