Capítulo 10

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Kim Theerapanyakul

Não fui a faculdade hoje, tive que ir até a casa da primeira família. Estava na sala com Porsche, Kinn e meu pai, eles falavam sobre algo que eu não estava interessado, nada nessa casa me interessava a não ser Porschay.

Meu celular apitou no bolso da minha calça, o peguei, era mensagem de um dos meus guardas, Lil.

"Senhor, vi Porschay junto a um garoto, não era os seus amigos, mas eles pareciam bem íntimos, o garoto o tocava com muita frequência, inclusive beijou seu rosto.

Eu não sabia se te mandava mensagem contando porque acho que isso pode te irritar, mas achei certo porque você é meu chefe e mandou que eu ficasse de olho em Porschay"

Minha pulsação mudou de repente, meu coração acelerou, as veias do meus braços saltaram e acho que minha raiva foi muito visível porque fui encarado com curiosidade. Não me importei muito, tentei ao máximo controlar meus músculos que estavam ficando rígidos.

Esse garoto está testando minha paciência.

Kim, algo aconteceu? —meu pai questiona me analisando por completo. — Alguma tragédia?

— Não, mas vai acontecer.

Fiquei mais quinze minutos naquela sala até não suportar mais. Eu me levanto furioso e saio para fora da sala batendo a porta assustando os guardas que esperavam ali fora. Fui para o lado de fora e peguei meu carro. Uma mensagem de Lil chegou.

Porschay ainda vai nos matar, Kimhan.

"

Senhor, Porschay foi para a casa dele e do irmão a quinze minutos"

Mudei minha rota para a casa do Porschay depois da mensagem de Lil. Estaciono o carro perto da casa do mesmo e desço batendo a porta. Me direciono furioso até o portão da casa.

— O que esse garoto está fazendo agora?

Eu bati brutalmente no portão, estava furioso. O portão foi aberto por Win e eu passei como furacão e entrei na casa.

— O que você quer aqui? —Porschay questiona descendo as escadas. — Pensei que tivesse me livrado de você hoje.

— Está me perguntando o que eu estou fazendo aqui?

— O que pensa que está fazendo? —ele me olha irritado.

— Oque você pensa que está fazendo é a pergunta! —eu o olho furioso.

Se estivéssemos em um desenho meus olhos provavelmente estariam pegando fogo. Minha raiva era nítida e Porschay não fazia questão de evitar bater de frente comigo ou de não me provocar.

— Eu estou na minha casa com meus amigos e você está invadindo ela! —ele praticamente grita. — Vá embora, não seja chato como sempre é.

— Pare de agir como uma criança, Porschay —eu me aproximo a passos rápidos do mesmo. — Se quer gritar comigo, ótimo! Só aguente a droga das consequências!

Ouvi a porta da sala se fechar mostrando que seus amigos saíram.

Ótimo, não vou precisar perder tempo os expulsando.

— Para de ser um babaca! —ele me olha furioso. — NÃO PODE INVADIR MINHA CASA E FALAR COMO BEM ENTENDER!

— Eu posso sim!

Can you love me again? -KimChay (KP)Onde histórias criam vida. Descubra agora